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Panorama do Timeshare no Brasil é apresentado no ADIT Share 2017

O tema “Timeshare no Brasil: Passado, presente e futuro” foi o primeiro painel do ADIT Share 2017, que acontece até esta sexta-feira, 9, no Hotel Turismo, do complexo Rio Quente Resorts. Sob a moderação de Juan Ignácio Rodriguez da RCI América Latina, o tema foi abordado por Francisco Costa Neto, do Grupo Rio Quente; Ricardo Gomes, do Grupo DiRoma; Marco Antunes, da Costa do Sauípe e Felipe Cavalcante, Proprietário do Iloa Resort. O evento conta com a Revista Hotéis como Mídia oficial.

Os participantes falaram sobre o timeshare no ponto de vista do cliente; tendências, oportunidades e riscos de mercado; vantagens e desvantagens; gestão dos empreendimentos; alinhamentos e conflitos de interesse com a operação hoteleira e cases que vivenciaram à frente de seus negócios.

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Rodriguez iniciou falando a respeito da criatividade desta indústria, onde a concorrência motiva a se fazer melhores negócios. “A concorrência faz o País crescer, e faz pensar no que fazer para melhorar e se desenvolver constantemente. A oportunidade é nossa, e precisamos de uma melhor organização para fazer dar certo’’, disse.

Em seguida, Francisco Costa Neto, reiterou que o pós-vendas é a parte mais importante da operação. “Esta etapa ainda é muito cara na operação, e hotéis pequenos não têm como manter esta estrutura. Nós temos este conceito, e estamos estudando alguns softwares para ter este retorno. Mas ainda é difícil. Por que não criar clubes de experiência com projetos de multipropriedade? Sem hotelaria, não tem negócio”, comentou.

Felipe Cavalcante, que preside a ADIT Brasil e é proprietário do Iloa Resort, apontou que a indústria de timeshare ainda estava amadora há uns anos, foi aí que pensamos neste seminário. “Nossa maior preocupação é não haver uma legislação própria para Multipropriedades. O risco é que aconteça o que houve com os flats em São Paulo. Seja através da conscientização ou legislação, devemos fazer alguma coisa”.

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Diretor no DiRoma, Ricardo Gomes disse que o timeshare foi responsável por 25% da ocupação no último ano. Para ele, o timeshare deve ser feito através de um bom acompanhamento e guia. Assim, ele afirma que conseguiu acompanhar todas as fases do negócio de perto. “Temos uma estrutura bem completa em nove anos operando neste modelo de negócio. Em 2016, conseguimos crescer em 16% em virtude do timeshare – um número expressivo considerando a situação economica do País”, comentou.

Logo após, Marco Antunes da Costa do Sauípe falou que a medida que teve contato com o timeshare, se surpreendeu com os números em comparação com a hotelaria comum. “Acho que o timeshare está inserido na lógica da economia compartilhada, sem comparar com portais como o Airbnb. Este é um modelo de venda muito sustentável que a hotelaria, mas muito mais complexo”, disse, destacando também que o segredo do negócio é exatamente o pós-venda.

Ricardo Gomes completou que este negócio só dá certo se o empreendimento possui uma base de captação sólida. “Precisa de gente para captar, capacitação e produtos para cada público. Os parques auxiliam na ocupação e manutenção do negócio”, destacou. Francisco Costa Neto disse ainda que o mundo está ficando cada vez mais visual, e este é o processo do futuro que interfere nas vendas. “Isso garante o processo de vendas, que garante o produto que no nosso caso, são as férias. O formato interativo é uma forma que está em alta”, apontou Neto.

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