Painel ‘Entreter’ encerra evento online Tendências 360
Aconteceu agora pouco o último painel do evento online do Tendências 360, realizado pela Mapie Consultoria. Com o tema “Entreter”, estiveram debatendo sobre o assunto Alexis Anastasiou, da Visual Farm, Franklin Costa, OCLB e Marcelo Flores, da Business Land. O primeiro painel do dia foi sobre viajar. A Revista Hotéis fez a cobertura completa do evento. Para acompanhar todos os painéis realizados, clique neste link.
Momento
Marcelo Flores, da Business Land, fez uma na análise sobre o atual momento. “Vamos ter boas oportunidades. Agora daqui pra frente o sentimento é de aceleração. Principalmente as coisas emocional, todos que fazem parte de entretenimento. Passamos a estudar, comprar, trabalhar, se divertir em casa, então nosso processo criativo ficou confortável porém mais exigente. O nosso momento parece que estamos entrando dentro de um filme. São todas coisas acontecendo ao mesmo tempo, não estamos mais só fazendo processos. Eu acredito que estamos com tecnologia embarcada, mas estamos vivendo pelo emergencial”, comenta.
Festivais
Franklin Costa, OCLB opinou sobre o atual momento em relação aos festivais e eventos. “A primeira coisa que temos que falar é que trabalhamos com entretenimento, e isso nunca deixou de acontecer. E o que temos percebido é que nunca deixou de existir. O que tenho dito é que o show nunca parou, ele só mudou de meio. Estamos vivendo um joguinho de tabuleiro, estávamos em grupo, depois deu um apagão e quando acender, vamos ver um novo cenário. Neste momento o que tenho procurado dizer é que temos que começar enxergar a outra metade do copo cheio. Neste momento que ficamos carentes, as primeiras ondas foram das lives dos artistas, agora estamos vivendo as do Drive, e já já venha outra”, diz.
Espaço público
Alexis Anastasiou, da Visual Farm, comentou sobre os eventos nos espaços públicos neste momento de quarentena. “Bom, realmente o espaço público é possível de ser ocupado. A gente trabalha muito com eventos, mas muito com cidade e espaço público. Nossa área de evento virou ilegal quase, não temos eventos mais. Mas na parte de espaço público nos preparamos bem, abrimos alguns produtos como o espaço cinemático. Então é o caminho possível o evento. O evento significa a experiência compartilhada, e a gente está num momento louco que não podemos compartilhar nada, então o carro serve perfeitamente para isso. Já tinha feitos Drive In antes da COVID-19, que é muito legal”, afirma.
O que é essencial no entretenimento?
Marcelo Flores, da Business Land, respondeu o questionamento da Paula Abbas sobre o que é essencial no setor. “Olha, temos dois pontos de vista: física e jurídica. Porque essas coisas se misturaram, não existe mais só relação de empresário. Estamos agindo nas duas frentes. Quando olhamos para o essencial, vamos olhar para aquilo que faz a diferença. A gente vai lá e olha os modelos, e pensa, corta aquilo, muda aquilo… O cartão de crédito em casa caiu 70%. Você olha muito neste cenário. O que é essencial? Ter comida? Então pensamento isso. Começamos a ter essa visão porque somos seres humanos, não interessa a classe social. Todos precisamos nos cuidar, já que todos nós corremos riscos, estamos numa situação parecida. Quando vamos para pessoa jurídica, começamos olhar para os ouros, pensar nos outros. Não sair de casa não só por nós, mas pelos outros, então fechamos a empresa. Então qual o essencial para empresa? A sobrevivência”, alerta.
Teatro e Cinema
Alexis Anastasiou usou como exemplo os Drive In – Cinema Drive-in é uma opção de cinema onde se assiste ao filme dentro do carro – “Estamos fazendo peças no Drive in tanto em São Paulo quanto no Rio, peças infantis. O problema do Drive In é que a conta não fecha. Temos pessoas interessadas, mas a não fecha. É que vendemos poucos ingressos. Já é difícil fazer uma peça teatral normal, no Drive In é mais. Eu acho que a gente vai ter que inventar esses novos elementos e formatos”, finaliza.
Patrocínios nos eventos
Franklin Costa, da OCLB, foi questionado sobre o setor financeiro nos eventos. “Eu tenho conversando com muitas marcas, e tenho uma visão diferente dos que dizem que elas caíram foram. Gente, elas são empresas, são marcas, eles aprovam uma ação de patrocínio, e já estão se planejando em março para o ano que vem. Eles tinham vários acordos. Não enxergo com culpa em patrocínios, não é bem assim. Cobramos empatia, mas precisamos ter empatia do outro lado também”, disse.
Marcelo Flores, da Business Land, opinou que: “Patrocínio faz parte do meu negócio, o próprio nome já fiz. As marcas estão vindo sim, existe sim um processo das marcas entender o mercado. O que aconteceu no planeta, então elas tiveram impactos financeiros. Antes tinham 100 para gastar, agora tem 10. Então que acontece? Precisam fazer escolhas e geralmente são o que fazem mais sentido, o que é essencial, cosias para fazer nossas marcas sobreviverem. Então, as marcas estão buscando a segunda fase. Estamos agora vivendo o novo normal. Antes live era gratuito, agora paga. Agora vão buscar as coisas que fazem sentido, mas que fazem sentindo no novo normal”, finalizou.
Leia mais:
Ativismo no Brasil é tema no segundo painel do evento online Tendências 360
Gastronomia é abordada no último painel do dia no evento online Tendências 360