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Orlando Souza apresenta números do FOHB na Equipotel 2017

Para auxiliar hoteleiros e profissionais do setor em seus planos estratégicos e mercadológicos, o FOHB – Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil – entidade que representa as redes de hotéis no País, realiza pesquisas detalhadas do segmento e apresentou no espaço Café do Saber, na Equipotel, indicadores atualizados sobre os principais canais de comercialização dos hotéis, e as tendências para o mercado.

O FOHB representa 27 redes associadas, com 643 hotéis (previsão de 960 até 2021) e 116 mil Uhs (169 mil até 2021). Estes empreendimentos estão espalhados em 152 municípios em 24 estados mais o Distrito Federal e cinco regiões do Brasil. Os hotéis associados arcam com uma média anual de R$ 2,6 bilhões em impostos, com receita de R$ 4,8 bilhões e receita total de R$ 6 bilhões, de acordo com o estudo inFOHB Brasil 2016.

”A entidade faz estudos para oferecer informações que atendam os interesses das redes e possam fazer planos estratégicos e prestar contas aos investidores, e muni-los para definir budgets e iniciativas especificas”, explicou Orlando Souza, Diretor Executivo do FOHB.

O executivo falou também sobre as plataformas eletrônicas de distribuição, que são ferramentas importantes para os hotéis – se bem gerenciadas. “Se o hotel não consegue gerenciar as plataformas, perde capacidade de distribuição. Se fizerem isso preguiçosamente, a margem que conseguem produzir não cobrem os custos. É preciso olhar os números e pensar como querem se apresentar nas plataformas”, destacou.

Palestra aconteceu no espaço Café do Saber, na Equipotel

Em uma amostra com 20 redes, 100 mil unidades habitacionais e 576 empreendimentos, foram comercializadas em 2016 16,6 milhões de room nights. A projeção para 2017 é de aproximadamente 18 milhões. O segmento econômico representa 35%, o Midscale 52%, Upscale foram 11% e resorts 2% na amostragem. Nas três primeiras categorias, consideradas como hotéis de cidade, o número total de room nights comercializadas de 2015 a 2017 foram através de site próprio, direto no hotel, OTAs, GDS e Central de Reservas.

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Tendências de comercialização de room nights

A pesquisa apontou algumas tendências deste mercado, considerando os anos de 2015 a 2017 (janeiro a junho). No período, foi constatada a queda na comercialização de room nights direto na propriedade (31% em 2015 contra 28% em 2017) e no site próprio (18% há dois anos ante 17% este ano). Enquanto isso, as OTAs passaram de 11% para 16% este ano.

“Os números mostram que a tendência está mudando e o uso do site próprio está em queda. O que tem chamado atenção é o que chamamos de intermediário, que tem um custo menor e conseguem com a tecnologia ter flutuação de preços. A comercialização via site próprio não consegue se sustentar, enquanto as OTAs estão sistematicamente crescendo. No acumulado de 2017, pode ser que chegue a ultrapassar 16%”, comentou o Diretor.

Segundo ele, se os hotéis não souberem aproveitar o contato pessoal que têm no balcão com clientes que vieram por plataformas eletrônicas, estão perdendo uma grande oportunidade. “O momento que ele faz check in é a hora de retê-los, e isso se faz com programas de fidelidade. Em hotéis ou redes de menor porte, o ideal é aderir programas globais de fidelização, se não pode ficar na mão dos canais de distribuição. A palavra de ordem é retenção”, afirmou Orlando.

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OTAs
Para o executivo, trata-se de uma ferramenta muito importante para os hotéis, mas é preciso saber usá-las. A Booking.com é a agência online com maior market share entre OTAs de 2014 a 2017 (61% para 57%). Em seguida, Expedia.com/Hoteis.com (17% a 27%); Decolar.com (8% para 9%) e Outros (13% para 7%).

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