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Operação hoteleira-condominial é tema do 9º ADIT Share

O 9º ADIT Share, realizado pela ADIT Brasil no Bourbon Atibaia Resort, em São Paulo, entre os dias 23 e 25 de setembro, com participação da Revista Hotéis como media partner oficial do evento, recebeu Alexandre Zubaran, CEO da Enjoy Hotéis e Resorts; Beto Caputo, sócio/CEO da Livá Hotéis de Diversão e Átrio Hotéis; e Armando Ramirez, Director Business Development Conesur, da Wyndham Hotels & Resorts, para o painel “Operação hoteleira-condominial: Oferta e gestão de serviços hoteleiros em projetos compartilhados”.

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Para começar o debate, Rafael Almeida, CEO da Natos, e mediador do painel, quis saber qual o tempo ideal para que o empreendedor entre em um projeto de multipropriedade. Beto Caputo opinou que “podemos entrar logo no início para ajudar a incorporadora a gastar bem o seu orçamento. Quanto antes a operadora hoteleira entre no projeto, melhor o investimento e melhor será a utilização dos recursos destinados”.
Para Alexandre Zubaran, “É preciso que se defina que tipo de empreendimento será, assumindo ser um hotel de diversão desde o início, por exemplo”. Ramirez complementou que o operador hoteleiro estando por perto, evita problemas a prazo longo.

Operação hoteleira-condominial é tema do 9º ADIT Share
Rafael Almeida, CEO da Natos foi o moderador dese painel

 

A importância do entretenimento para a multipropriedade

Zubaran explicou: “Quando a multipropriedade começou a ser vendida, o target ainda estava muito em cima do público-alvo. Na medida que o modelo foi ganhando corpo e o entendimento foi aumentando, o alvo saiu do empreendimento, e passou a ser ‘eu pago pelo que eu uso’. Os nossos produtos são todos legais. O conjunto de serviços oferecido no início para agora mudou, os valores do público mudaram. Ainda estamos aprendendo a vender multipropriedade. Temos que exercitar a multipropriedade em capitais. Qual é a pequena ou média empresa no Brasil que não precisa de uma semana em São Paulo? É preciso pensar nisso, mas ainda é recente, estamos aprendendo a exercer a multipropriedade”.

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Alexandre Zubaran: “Quando a multipropriedade começou a ser vendida, o target ainda estava muito em cima do público-alvo”
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Para Caputo, “mais e mais hotéis podem ser feitos a partir do momento em que se ofereça entretenimento. Temos que se propor, temos que ter pessoas que pensem o tempo todo, trazendo novos equipamentos, novidades em atrações. E acho que a vinda de projetos de multipropriedade a destinos que não são ligados ao segmento está alinhada a isso”.

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Paulo Roberto Caputo: “Mais e mais hotéis podem ser feitos a partir do momento em que se ofereça entretenimento”
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Armando Ramirez afirmou que “Você tem que entender o cliente e tentar entregar serviço para a família. Quartos são pensados para atender famílias. Ao contrário da hotelaria tradicional, onde o cliente pode ficar hospedado dois ou três dias e ter uma experiência ruim, divulgada nos muitos canais existentes atualmente, e como resultado, nunca mais retornar, na multipropriedade você tem que garantir serviço e experiência. Deve-se conquistar a confiança do cliente e principalmente, entregar tudo o que foi acordado no momento da compra”.

Beto Caputo finalizou explicando que “Vão surgir operadoras hoteleiras diferentes que vão ter como principal missão ganhar a confiança do hóspede. A comunicação intensa, a tecnologia e a transparência serão essenciais porque as pessoas acabam desconfiando por falta de informação. A gestão de hotelaria lida com volume e no futuro vamos ter de nos apoiar na tecnologia”.

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