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Novos desafios de Marketing e Vendas são abordados na 3ª HFN

Direto de Olinda (PE) – Dando continuidade a programação do FHAN – Fórum de Hospedagem e Alimentação do Nordeste na 3ª edição da HFN – Hotel & Food Nordeste, no Centro de Convenções de Pernambuco, Jeferson Munhoz, experiente profissional de Marketing e Vendas da hotelaria nacional, hoje na HotelCare e Escola para Resultados, apresentou a palestra “Os Novos Desafios de Marketing e Vendas”, junto com Daniel Mourão, da Escola para Resultados.

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Daniel Mourão iniciou a palestra detalhando a sua atuação como especialista em Marketing digital, colocando-se a disposição dos convidados para dúvidas e esclarecimentos após a palestra. “Se formos pensar que o papel da tecnologia vem exercendo em nossa vida pessoal, nossa relação com o smartphone, é enorme. Há dez anos atrás eu ligaria para um táxi e ficaria esperando para chegar aqui. Vivemos em um mundo de disrupção com novos hábitos a cada momento, que requerem novas estratégias para o alcance de novos resultados. Tudo mudou e estamos aqui para mostrar cenários onde podemos acionar nossos consumidores no momento certo e com a verba justa. Adquirir clientes com pouca verba é possível e existem técnicas que resultam de maneira positiva”, explicou Mourão.

Foco no foco do cliente

Segundo Mourão, o sucesso de aplicativos cada vez mais populares como Uber e iFood, se dá porque essas empresas ‘pensam na dor do cliente e propõem uma solução para isso’. Para o especialista, a regra daqui para frente, é o pensamento centrado no foco do cliente. “Temos arquétipos diferentes, precisamos saber como o cliente busca informações na esfera digital. Onde estão nossos clientes nesse exato momento em que conversamos aqui? Hoje lemos notícias e nos informamos pelo Instagram e não mais pela televisão. Precisamos entregar a mensagem certa, para o cliente certo, pelo canal certo”, ensinou.

Novos desafios de Marketing e Vendas são abordados na 3ª HFN
A palestra de Jeferson Munhoz e Daniel Mourão foi assistida com atenção pelo público (Foto: Hugo Okada)

O segredo para o alcance do desempenho alcançado ou metas é a automação. O cliente em potencial procura o melhor e não a opção mais barata, segundo o palestrante. “No Google, pela primeira vez a palavra melhor é mais digitada do que o barato. É uma tendência cumprir com essa perspectiva do cliente. Trate os cliente como você gostaria de ser tratado. Cada vez mais conseguimos conhecer os hábitos dos clientes por meio dos ‘rastros digitais’. Descobrir isso é o insumo para a criação de campanhas assertivas que mostrem exatamente o que ele quer”, afirmou Mourão.

Potencial

O uso de CRM, de dados e de quem passou pelo empreendimento, mais do que nunca é possível. O centro das informações hoje é o cliente e segundo Daniel Mourão, tais ações podem chegar a resultados. “O cliente já sabe o que quer. A busca pela experiência do cliente já é a dor. A probabilidade de gerar receita a partir disso é grande. Mesmo fazendo uso da OTA, o cliente pode sair desse campo, ir ao Instagram e retornar a sua busca. Se você não pensar em estratégia de marca, você fica preso a um motor de busca. É o que aconteceu com a indústria, se um produto não está na gôndola, o cliente não vai comprar”, afirmou o especialista.

Conversão de vendas

Entender para que serve cada canal é imprescindível para a continuidade dos negócios da hotelaria. “Precisamos entender quem são esses clientes, precisamos dar boas-vindas, descobrir se é um executivo que decide por uma convenção na empresa em que trabalha. Se é uma cliente, posso vender outras experiências dentro do empreendimento. Se eu consigo enxergar tudo isso, consigo trazer esse cliente de volta. Veja, tudo o que estou falando, depende de uma política moderna de gestão de dados. Um banco de dados tem de ser atualizado, respeitando a LGPD, pois ali é o nosso maior ativo. Esse é o olhar que eu gostaria de deixar para a reflexão de todos. Lembrando que quando falamos de Marketing digital, sabemos que o digital está prevalecendo e não há como negar essa situação. Não podemos mais depender dos achismos”.

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Jeferson Munhoz explicou que o perfil do consumidor é variado na hotelaria. “Acho que a primeira tendência, a do turismo regional, local, tende a crescer ainda mais. As pessoas estão com medo de viajar, contrair COVID em um destino quase desconhecido. A segurança é destaque, precisa estar presente na comunicação de forma notória. As pessoas podem chegar no hotel e não usar máscara, podem não respeitar, mas ainda assim, pesquisarão lugares em que se respeita a segurança. Outra observação é sobre os millinnials, que ainda vão viajar cada vez mais sozinhos, para lazer, sobreposto ao trabalho. Famílias, lazer será o maior volume, em viagens mais curtas, porém com mais frequência. Também deve aumentar o número de viajantes sozinhos”, explicou Munhoz.

Experiências

Segundo Jeferson Munhoz, os viajantes millennials querem mais do que um simples City Tour pelo destino. “Hoje os viajantes querem fazer o mesmo artesanato vendido em uma feira em uma região histórica. Fazer uma rede para sua casa, um porcelanato, tudo isso reverte em posts que reverberam de forma positiva para o destino e para o hotel”, afirmou.

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Sustentabilidade

Munhoz afirmou que a sustentabilidade ainda tem a mesma força de anos atrás e peso na decisão dos millennials e das gerações que vieram depois. “Meu filho pertence a Geração Alfa, e se ele me vê deixando cair um pedaço de papel dentro do meu carro, ele já me chama a atenção. Isso é uma tendência mundial que não volta atrás, é preciso que os selos de sustentabilidade sejam destaque nos empreendimentos”.

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