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Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

No dia 20 de dezembro de 2018 foi sancionado pelo Presidente Michel Temer, em um dos seus últimos atos no Governo, o Projeto de Lei de Multipropriedades (PLC 10.287/2018, no Senado PLS 054/2017), regulamentando essa modalidade de negócios que alavanca a hotelaria no Brasil e que ganhou a Lei Federal, 13.777/18.

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Quem idealizou esse anteprojeto foi um grupo de trabalho reunido na Vice-Presidência de Assuntos Turísticos Imobiliários do SECOVI/SP, coordenado pelo Consultor Caio Calfat. O grupo foi formado por empreendedores deste modelo de incorporação no País inteiro, comercializadores, intercambiadores, operadores hoteleiros e alguns dos principais escritórios de direito imobiliário e de consultoria imobiliário-turística do Brasil. Somaram-se a esse grupo as mais importantes entidades que representam estes setores no Brasil. Com isso se criou um arcabouço jurídico e vários projetos saíram das pranchetas e começaram a ganhar forma, trazendo novos atores para o mercado de multipropriedade como incorporadoras, operadores hoteleiros, comercializadoras e imobiliárias.

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E já se inicia o surgimento de novos destinos turísticos por todo o País como em Salinópolis, no Pará. O destino já tem R$300 milhões investidos em cinco anos pela GAV Resorts, que já está entre as maiores do segmento da multipropriedade no Brasil. Somente no primeiro quadrimestre de 2019 a empresa teve um crescimento de 27% em vendas. Como resultado, esses números seguem modificando o fluxo de turistas na cidade de Salinópolis desde o início das operações hoteleiras do Salinas Park Resort, que já recebeu mais de 50 mil visitantes. Em 2021, será entregue o Salinas Exclusive Resort e, em 2023, o Salinas Premium Resort.

Felipe Cavalcante, que acaba de deixar a presidência da ADIT Brasil – Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, acredita que a regulamentação da multipropriedade no Brasil deve, num primeiro momento, elevar a oferta de empreendimentos não só de empresários regionais mas também de grandes empresas, corporações e indústria hoteleira. “As grandes empresas, até então, não estavam apostando nisso porque não entendiam o negócio, parte pelo receio da falta de segurança no âmbito legal. Acredito que deve haver aumento da representatividade das empresas que vão entrar no mercado e, com isso, vários projetos deverão ser lançados. Em relação à demanda, deve continuar existindo para cada projeto específico, mas a lei em si não afeta a demanda”, acredita Cavalcante.

Ele lembra que, como em qualquer mercado, quando uma empresa dá certo, outras vão atrás e que é necessário se tomar cuidado com praças como Caldas Novas (GO), Olímpia (SP) e Gramado (RS), onde existe um grande volume de investimentos, para não haver saturação. “Obviamente, logo depois vem a correção – dura – porque quando se satura o mercado, as vendas acabam e alguns desses projetos podem ficar pelo caminho ou não ter a demanda necessária. Em relação a esses mercados de timeshare e multipropriedade, Caldas Novas foi onde tudo começou, então a oferta lá é grande, mais difícil de regulamentar, mas ainda possível. Já em Olímpia, vejo um caso diferente, com poucos players de alta qualidade que estão tentando fazer o seu melhor. Não só na parte de multipropriedade, mas na administração hoteleira e de entretenimento, com parques e a genuína vontade de se construir um destino turístico. Já Gramado é um mercado extremamente atrativo, com muitos projetos, mas, por outro lado, com uma reação muito grande da comunidade local. Tem alguns empresários locais se posicionando contra a multipropriedade, então acho que isso vai resultar no não crescimento de uma super oferta”, comenta ele.

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Segmento promissor

Para Cavalcante, a multipropriedade deve crescer muito nos próximos anos no Brasil conforme explica: “Ela é realmente um produto que faz sentido econômico para os clientes. Antigamente, se tinha a mentalidade de se adquirir uma casa de praia e que se tinha alegria na compra e alegria na venda. Nesse caso, a pessoa tinha uma curva de uso muito grande nos primeiros meses e depois ia deixando pra lá. A multipropriedade resolve esse problema e, ainda, dá flexibilidade para viajar e conhecer outros destinos. Ao invés de você comprar um apartamento por R$ 500 mil, compra uma cota por R$ 20 mil, R$ 40 mil. Por conta disso, acho que deve crescer pois faz sentido para o mercado. E com a classe média crescendo, uma vez que resistiu à crise e com a retomada da economia, a tendência é que continue em ritmo até melhor.

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Mas ele deixa algumas dicas para quem deseja entrar no segmento. “Os empresários necessitam ter em mente a complexidade deste negócio, que exige que a pessoa domine tanto a administração hoteleira, quanto timeshare, incorporação imobiliária e construção civil. Então, é um negócio apropriado para empresários que têm esse perfil e capacidade. Segundo: é um negócio que, apesar de vender mais e com preço maior, existe a exposição de caixa como na incorporação imobiliária, então muita gente entra achando que pelas vendas não exista exposição de caixa, e existe sim. A pessoa tem de se perguntar se realmente tem perfil para isso. Ultimamente, tenho visto pessoas que veem outros dando certo e entram de qualquer maneira no negócio. Fora isso, existem pessoas que possuem empreendimentos que estão prejudicados pela crise econômica e querem vender seus estoques. Não é o motivo correto para entrar nesse segmento. A pessoa tem de entender que se trata de um negócio como outro qualquer e que tem vários casos que dão errado. Não tem facilidade. A maioria dos incorporadores não quer ficar na obra depois de entregue e o proprietário nem quer ter um envolvimento grande, então há de se questionar se realmente existe a disposição para lidar com o cliente, com o pós-venda e com a administração do dia a dia”, concluiu Cavalcante.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
Felipe Cavalcante: “a multipropriedade deve crescer muito nos próximos anos no Brasil”
Cenário robusto e seguro

Para o Consultor Caio Calfat, com a aprovação da Lei Federal, 13.777/18, de Multipropriedades Imobiliárias, o mercado passou a ter um cenário mais robusto e seguro e os números do estudo Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2019, que sua consultoria acaba de lançar, comprovam isso. “Nosso novo desafio é manter este mercado equilibrado, saudável e com crescimento sustentado, indicando as regras ideais para este desenvolvimento, constantes no Manual de Melhores Práticas de Multipropriedades Imobiliárias Turísticas, em fase final de elaboração e que será oferecido ao mercado no encerramento da Convenção Secovi-SP, em 27 de agosto de 2019.

Segundo Calfat, esse Manual está sendo elaborado por um notável grupo de trabalho formado no Secovi-SP e na ADIT Brasil, liderado por ele e com a ajuda do Dr. Claudio Camozzi e do Consultor Diogo Canteras. “Juntos estamos desenvolvendo esta publicação orientativa, que percorre todo o processo de planejamento, desenvolvimento e operação do empreendimento em suas diversas fases e apresenta as soluções adequadas a cada situação do processo. Começamos pela conceituação do produto e sua atratividade, passamos pela descrição de todos os players envolvidos, apontamos o roteiro da estruturação do negócio, indicamos as metodologias adequadas para a elaboração dos Estudos de Viabilidade, citamos as atividades relativas a projetos, aprovações, contratos e funding. Por fim, entramos no processo operacional do empreendimento, discriminando todas as suas particularidades e aconselhamentos sobre a manutenção e renovação da propriedade”, explicou Calfat.

A sua consultoria acaba de lançar um estudo mercadológico chamado Cenário de Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2019, que mostra o potencial desse setor e como ele pode crescer nos próximos anos. Esse estudo é fruto do cruzamento de informações do Banco de Dados da Caio Calfat Real Estate Consulting e de pesquisa junto aos agentes ligados ao setor de multipropriedades. Para a edição de 2019 foram destacados e considerados os empreendimentos que obedecem aos seguintes critérios:
– Em construção: Empreendimentos que possuam site de divulgação, fotos ou informações atualizadas do andamento da obra.
– Pronto: Empreendimentos que adotaram o sistema de fracionamento e que se encontram em operação.
– Em Lançamento: Empreendimentos lançados ao mercado via site oficial ou divulgação, porém sem nenhuma informação divulgada sobre obra iniciada

Em relação aos empreendimentos listados em 2018, na atual listagem foram desconsiderados oito projetos que não foram mencionados por nenhuma fonte e nem localizados em pesquisa secundária.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
Caio Calfat: “estamos desenvolvendo uma publicação orientativa para o segmento de multipropriedade no Brasil”
Início dos investimentos

Em 2013, foram registrados os primeiros lançamentos de multipropriedade no Brasil. “Atingir 92 empreendimentos seis anos depois, cobrindo 45 cidades em 16 estados, é um feito considerável para qualquer modelo de negócio, ainda mais sendo um produto supérfluo, inédito em termos de conceito e que nesse mesmo período assistiu a profunda recessão econômica e a maior crise da história de nosso setor imobiliário”, enfatiza.

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Clima ao Vivo

Entre os grandes desafios enfrentados nestes seis anos e apontados por Calfat, o principal foi o de construir a segurança jurídica para a multipropriedade, produzindo confiança para desenvolvedores e compradores. A aprovação da Lei Federal 13.777/18 foi o resultado da atuação de entidades notáveis como o Secovi-SP, a ADIT Brasil e o esforço coletivo de agentes desse mercado que ansiavam por melhores condições de negócios para crescer. Outro desafio tem sido enfrentado no sentido de manter o mercado equilibrado, com empreendimentos sendo realizados de forma segura, em destinos saudáveis, e para isso está sendo criado o Manual de Melhores Práticas de Multipropriedades Imobiliárias Turísticas. “Agora, o desafio é crescer com sustentabilidade para o modelo de negócios, o que significa encontrar compradores felizes, que depois permaneçam satisfeitos com os empreendimentos por meio de boas experiências com a operação dos serviços de hospitalidade, condominiais e de manutenção e conservação”, identifica.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

Olhando o histórico do mercado, já se pode verificar nessa pesquisa como o produto se modificou ao longo do tempo, principalmente na área privativa e no tempo de uso das cotas ofertadas em porções menores atualmente das ofertadas pelos pioneiros do mercado. A pesquisa desse ano aponta para a evolução da multipropriedade como negócio e como produto.

Quanto ao produto, foram identificadas várias alterações nas características gerais dos empreendimentos mais novos em relação aos já entregues, o que sinaliza crescimento e aprendizado do setor. Em relação ao negócio, verificamos movimentos de consolidação e fragmentação no setor, com empresas e profissionais buscando seu correto posicionamento nesse mercado, de modo a oferecer melhores soluções para o mercado nas áreas em que empreendem, outro sinal de amadurecimento do setor.

Em termos geográficos, a multipropriedade atingiu novos destinos, principalmente regionais. Ao todo, 45 cidades abrigam empreendimentos, contra 39 em 2018. As novas cidades surgem como uma etapa natural de um mercado em expansão, que cresce a partir do esgotamento das oportunidades nas tradicionais localidades pioneiras da multipropriedade.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

 

Um negócio de R$ 22,3 bilhões

O setor de multipropriedades lançou, em seis anos, cerca de R$ 22,3 bilhões de Valor Geral de Vendas, estimando-se que R$ 11,5 bilhões foram absorvidos. Há cerca de 219 mil programas de multipropriedade a serem vendidos nos 92 empreendimentos listados nesse ano e, se considerarmos uma taxa de conversão de vendas de 20% a 25%, concluímos que cerca de um milhão de famílias precisam entrar em salas de vendas para dar conta desse estoque. Se considerarmos esse montante de pessoas para as 45 cidades que abrigam projetos em andamento, pode-se imaginar o tamanho do desafio que há pela frente, uma vez que a expansão de cidades pulveriza esforços de vendas e necessita de um fluxo consistente e relevante em cada destino.

O modelo de multipropriedade com duas semanas de uso é o que se estabeleceu praticamente como padrão no mercado. As famílias com crianças continuam sendo o público majoritariamente esse tipo de produto; pela idade média dos compradores, temos famílias com crianças pequenas. A faixa etária que concentra cerca de 64% das vendas é a de 36 a 45 anos.

Quanto ao processo de vendas, verifica-se que os gastos com propaganda e marketing continuam altos frente ao modelo convencional de venda imobiliária, contudo mais baixos em comparação às primeiras operações registradas, que relatavam gastos acima de 35% do Valor Geral de Vendas. Pelos dados obtidos, os gastos com marketing e vendas não superam 22% do Valor Geral de Vendas, atualmente.

Em relação à velocidade de vendas, 400 frações por trimestre foram vendidas neste ano, contra 530 em 2018. Podemos interpretar este dado de diversas maneiras: a partir do aumento de custo da semana, ou da percepção de saturação de alguns destinos, ou da menor capacidade de captação de alguns dos novos destinos – de perfil regional – em relação aos destinos tradicionais e melhor estruturados.

O valor desta informação, de qualquer forma, apesar do alarde inicial de alguns agentes do mercado ao analisarem novos projetos, é a conclusão de que o modelo de negócio não é uma fórmula pronta e replicável. Ao contrário, mostra-se flexível e adaptável a várias situações, composições com outros tipos de empreendimentos e padrões dos mais diversos.

Quanto às características da oferta, os apartamentos em lançamento oferecem áreas privativas menores, com lay-out para até quatro pessoas, modelos diferentes dos existentes na geração anterior – prontos ou em final de construção -, que se caracterizavam por empreendimentos com acomodações para até seis pessoas, no geral. As áreas de lazer continuam sendo importantes para compor a atratividade para a compra da multipropriedade, com destaque para as estruturas de pequenos parques aquáticos nos empreendimentos. A divulgação dos lançamentos pela Internet precisa ser melhorada, poucos empreendimentos possuem um hotsite para vendas que provoque a curiosidade do potencial comprador ou que forneça informações suficientes para avançar em um possível processo de compras.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

Conclusões deste estudo

A pesquisa de 2019 revela que a multipropriedade está em um novo estágio. Hoje temos um mercado mais complexo, devido ao elevado número de empreendimentos entregues, o que significa que os multiproprietários se tornaram os principais garotos propaganda desse modelo.

Assim, num mercado em que ainda existe cerca de R$ 11,5 bilhões em estoque, todo cuidado dos desenvolvedores é preciso, inclusive garantindo a fruição de qualidade dos multiproprietários nos empreendimentos em operação. O mercado imobiliário não costuma trabalhar com estoques tão elevados, em médio e curto prazo pode haver alteração da curva de vendas (como já verificado neste relatório), ciclo de obra e soluções para o financiamento que alterem as práticas atuais da multipropriedade, tais como margens de negócio, negociações de terreno, valor da fração, etc.

O mercado está se ajustando em termos de características do produto, com alterações razoáveis do perfil dos primeiros empreendimentos para os atuais, o que é bom; agora é preciso melhorar os métodos de analise do mercado e medir a capacidade de absorção dos projetos, de forma a minimizar os riscos para todos os envolvidos.

É um novo cenário, mais robusto e seguro, com a aprovação da Lei Federal, no. 13.777/18, de Multipropriedades Imobiliárias; nosso novo desafio agora é manter este mercado equilibrado, saudável e com crescimento sustentado, indicando as regras ideais para este desenvolvimento, constantes no Manual de Melhores Práticas de Multipropriedades Imobiliárias Turísticas, em fase final de elaboração pelo grupo de trabalho formado no Secovi-SP e da ADIT Brasil.

O compartilhamento nunca esteve tão em alta

É só observar o mercado para vermos uma série de iniciativas que carregam esse conceito: carros, helicópteros, bicicletas e espaços de co-working, entre tantas outras opções. Compartilhar já faz parte do mindset do brasileiro. Uma pesquisa realizada no segundo semestre de 2018, pela CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas em parceria com o SPC Brasil – Serviço de Proteção ao Crédito, aponta que 87% dos consumidores acreditam que a economia compartilhada é uma prática que vem ganhando cada vez mais espaço. Outro dado apresentado pelo mesmo estudo é que 89% dos brasileiros que já utilizaram alguma modalidade de consumo colaborativo aprovaram o modelo.

A era do compartilhamento trouxe a valorização da experiência e apresentou um perfil de consumidor diferenciado, onde o viver e o ser é mais importante que o ter. Neste cenário, a Indústria da Propriedade Compartilhada ganha representatividade e força, com uma proposta tão atual como nunca.

E se essa indústria é pujante, muito se deve à RCI, que possui forte presença na indústria da propriedade compartilhada e agrega valor aos seus empreendimentos parceiros. No mercado mundial há 45 anos, a RCI reforça sua atuação no segmento e no comprometimento em desenvolver a Indústria da Propriedade Compartilhada com pioneirismo e seriedade. Os números apresentados pela líder mundial de intercâmbio de férias confirmam a expressividade da empresa: 4.300 empreendimentos afiliados em 110 países e 3,9 milhões de famílias associados no mundo.

No Brasil, a RCI atua há 27 anos e, hoje, detém mais de 90% do mercado, com mais de 240 empreendimentos afiliados e mais de 150 mil sócios brasileiros. Fabiana Leite, Líder de Operações da empresa no Brasil, explica que o mercado de timeshare e multipropriedade oferece grandes oportunidades de desenvolvimento para a economia do país. “A RCI Brasil segue com um fluxo de crescimento. Nosso País é estratégico para a operação da América Latina e seguimos trabalhando para promover, cada vez mais, esta indústria, auxiliando na consolidação e crescimento”, diz.

Fabiana Leite: “A RCI Brasil acredita muito no potencial do timeshare e da multipropriedade no País e segue com um fluxo de crescimento”
Disseminar conhecimento

Essa é uma das apostas da RCI para o desenvolvimento dessa indústria, pois entende seu papel no mercado como uma empresa responsável por fomentar, capacitar e proporcionar oportunidades de geração de bons negócios para toda a cadeia. Por isso, a empresa aposta em treinamentos, premiações e reconhecimentos aos seus empreendimentos afiliados, além de proporcionar eventos próprios, como é o caso do LASOS (o evento mais importante sobre a Indústria da Propriedade Compartilhada da América Latina) e o Top Seller Event, que reconhece e premia os melhores profissionais de todo o Brasil que atuam na indústria, e realiza painéis de debate e workshops que discutem tendências e novidades do setor.

Além disso, a RCI é patrocinadora Diamante dos eventos da ADIT Brasil, apoiando os encontros e atividades realizadas, com eventos como ADIT Invest, ADIT Hotel, ADIT Juris e ADIT Share, que avaliam e discutem os rumos dessa indústria. “Precisamos fortalecer e construir uma indústria cada vez mais qualificada. Os eventos são excelentes oportunidades para gerar networking, incentivar a troca de conhecimento, além de permitir a observação e o debate de diferentes cenários vividos pela cadeia de players ligados ao segmento da Propriedade Compartilhada”, pontua Fabiana.

Fabiana explica que: “O timeshare e a multipropriedade são destinados a diferentes perfis. O timeshare é indicado a empreendimentos já construídos e que desejam continuar com o ativo do hotel. Já a multipropriedade é indicada aos empreendedores que querem vender o ativo com o benefício de poder comercializar a fração – desde a fase de construção do empreendimento, e ainda a possibilidade do cliente que adquire, começar a viajar para destinos incríveis utilizando o sistema da RCI”.

A multipropriedade oferece muitas vantagens para o empreendedor como: aumento da velocidade das vendas pelo valor da fração, a ampliação dos perfis de compradores e a geração de outros perfis de clientes (prospects) para diversos projetos.

Importante ressaltar que, recentemente, a aprovação da Lei de Multipropriedade foi muito bem recebida pelo mercado, gerando ainda mais confiança e credibilidade para o empreendimento que opera neste modelo. “A Propriedade Compartilhada é uma maneira de viabilizar ao cliente experiências em destinos inusitados e com valores diferenciados. O consumidor de hoje busca ter uma experiência de férias perfeita. O perfil do viajante mudou, isso é inegável. O mercado precisa acompanhar essa mudança”, comenta Fabiana.

Nesse sentido a RCI, empreendimentos afiliados e a indústria como um todo devem fazer o exercício contínuo de ter uma visão crítica e inovadora de atuação no mercado, buscando sinergia e alinhamento com a forma como comunicam, atraem e fidelizam os clientes. Além da bandeira da economia colaborativa e do compartilhamento, é importante ressaltar os benefícios e as experiências que a Propriedade Compartilhada pode oferecer.

Como líder e pioneira do mercado, a RCI contribui para o desenvolvimento dessa indústria, que já é uma realidade global, e que segue o conceito da economia colaborativa, reduzindo custos e proporcionando mais acesso ao turismo e aos destinos. Sem dúvida, uma importante atividade que gera emprego, renda e movimenta cidades com potencial turístico, contribuindo para o desenvolvimento de toda a indústria do turismo, além do setor imobiliário.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
O Hot Beach Suites possui 442 apartamentos mobiliados e decorados, em duas opções de metragens
Hot Beach Suites, o fracionado que vem com parque aquático

A cidade de Olímpia, no interior de São Paulo, já conta com um resort de uso compartilhado. O Grupo Ferrasa, responsável por outros êxitos, como o Thermas Park Resort & Spa, o Celebration Resort, o Hot Beach Resort e o parque aquático Hot Beach Olímpia, entrou no mercado do fracionado com o Hot Beach Suites, localizado ao lado do parque aquático Hot Beach, e que será entregue em 2020. O hotel foi um sucesso de vendas, tanto que a empresa, em breve, lançará mais um no mesmo modelo: o Hot Beach You, com valor geral de vendas de R$ 1 bilhão.

O Hot Beach Suites possui 442 apartamentos mobiliados e decorados, em duas opções de metragens. A unidade de 53m² acomoda até seis pessoas e tem dormitório, banheiro, sala de estar, cozinha americana e varanda com churrasqueira. A unidade de 69m² acomoda até oito pessoas e conta com suíte, dormitório, banheiro, sala de estar, cozinha americana e varanda com churrasqueira.

O Hot Beach Suites terá governança, manutenção dos apartamentos, lobby, áreas sociais e de serviço, academia, restaurante, bar e pizzaria, fraldário e Espaço kids. O proprietário da fração imobiliária terá passe livre para o Hot Beach, com vantagens de horários e serviços. Ali, poderá desfrutar da praia artificial, piscina com ondas, do rio lento artificial, bar molhado, entre outros.

Ao adquirir uma fração do Hot Beach Suites, o cliente tem o direito de usar a propriedade por quatro semanas todos os anos, incluindo feriados, e torna-se sócio da RCI, podendo trocar as semanas a que tem direito no Hot Beach Suites por hospedagem em outro hotel integrante da rede. Além disso, a escritura da fração é lavrada em nome do comprador, que pode revender a fração a terceiros ou deixar para seus herdeiros, como qualquer outro imóvel.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
Perspectiva de como será a fachada do hotel de Fortaleza
Rock it hard, baby!

A partir de 2020, o Brasil entrará para a lista dos destinos turísticos que tem o Hard Rock Hotel como opção de hospedagem cinco estrelas. São dois hotéis com inaugurações previstas para o final de 2020 e início de 2021, sendo um em Fortaleza e outro na Ilha do Sol, no Paraná.

O Hard Rock Hotel desembarca por aqui sob o conceito de multipropriedade ou fração imobiliária, com a assinatura Residence Club at the Hard Rock Hotel. Na modalidade, um grupo de pessoas compra o mesmo imóvel e o usufrui em datas alternadas.

Pelo sistema fracional, o proprietário possui benefícios como: investimento mais baixo por fração; despreocupação com a manutenção do imóvel; divisão das despesas do imóvel entre todos os proprietários da unidade; acesso a todos os espaços e serviços do hotel; locação ou venda da unidade e intercâmbio com outros hotéis do portfólio da RCI.

A Hard Rock Hotel no Brasil integra a RCI, rede de intercâmbio de férias pelo mundo. Portanto, se o dono do imóvel não quiser curtir as férias em sua própria fração, ele tem uma plataforma digital à disposição para escolher outro destino de férias, em um dos quatro mil hotéis afiliados à RCI espalhados pelo mundo com disponibilidade nas datas desejadas.

Os hotéis de Fortaleza e Ilha do Sol já estão comercializando suas frações imobiliárias. No Ceará, 25% das dez mil frações disponíveis foram vendidas em nove meses – a expectativa era de atingir essa marca em um ano. Em apenas seis meses, foram vendidos cerca de R$ 155 milhões, um crescimento de mais de 35% no número de vendas mês a mês. No Paraná, a comercialização começou há três meses, período em que já foram negociadas cerca de 10% das oito mil frações.

Confira depoimentos de alguns players que atuam no segmento de multipropriedades no Brasil e que são parceiros da RCI:

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

“A Gramado Parks busca no mercado de alto padrão o seu público alvo, idealizando e construindo resorts que gerem experiências de férias completas para famílias de todo Brasil. Para atender essas expectativas, acreditamos que o entretenimento e a gastronomia são complementos fundamentais para o bom funcionamento dos resorts. Esse é o DNA da empresa. A inauguração do nosso primeiro resort, o Wyndham Gramado Termas Resort Spa, trouxe ao mercado uma nova referência em termos de qualidade, e iremos surpreender ainda mais nas próximas entregas”.
Anderson Caliari, Diretor do Gramado Parks

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

“A Prime acredita que o mercado de multipropriedade no Brasil está apenas no seu estágio inicial. Os próximos anos serão marcados por uma profissionalização crescente e, para isto, investimos na construção do QG Prime, um mega escritório onde iremos concentrar toda a inteligência do negócio, desde a concepção do projeto até o relacionamento com o cliente após a entrega dos empreendimentos. Nossa aposta é dominar o ciclo completo, realizando a incorporação, vendas e pós vendas de cada projeto, claro, sempre abertos a parcerias saudáveis”.
Ronaldo Fagundes, Diretor do Prime Vacation

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

“O negócio Multipropriedade passou a fazer de nossos negócios em 2016, durante a ADIT Share Maceió. De lá para os dias atuais já estamos no segundo empreendimento fracionado. O primeiro, Carpe Diem Boutique & Spa BW Premier Collection começa a operar em janeiro de 2020. Já 100% vendido, iremos entregar aos nossos clientes um produto diferenciado e exclusivo. Este sucesso nos permitiu lançar o Wanderlust Experience Hotel BW Signature Collection. Vendas a todo vapor! E até dezembro anunciaremos nosso terceiro empreendimento, mas por enquanto nada podemos falar: segredo de Estado!”.
Romero Valença é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Incortel Incorporada e Hotelaria

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“O Grupo MME – Maceió Mar Empreendimentos tem o berço na hotelaria com uma história de 30 anos. Há seis anos entramos no setor de construção civil e já apresentamos um portfólio interessante, dessa forma, temos expertise nos dois eixos primordiais para entregar e gerir empreendimentos de multipropriedade com sucesso. Nossa visão estratégica é o Nordeste. Iniciamos com um fantástico produto na paradisíaca praia de Ipioca, em Maceió, e no início de 2020 lançaremos na paixão nacional, que é Maragogi”.
Milton Vasconcelos é Diretor do MME

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV

“Aderimos à Indústria da Multipropriedade em 2016, e foi um dos passos mais acertivos de nosso empreendimento. Ampliamos nosso Parque e entregamos o primeiro projeto, o Grandes Lagos Thermas Chalés, em 2017. Estamos com obras avançadas e entregaremos nosso segundo e maior projeto em 2020, o Grandes Lagos Thermas Bangalôs. A parceria com a RCI foi fundamental para nosso sucesso de vendas em todas as etapas dos projetos”.
Jorge Abukater, da empresa Grandes Lagos

GR Group – Especialistas em gente feliz!

O GR Group tem como propósito principal fazer as pessoas felizes a partir de experiências positivas e duradouras, com transparência nas relações, trabalho em equipe, comprometimento com a sustentabilidade e muito entusiasmo para ir além. Há 20 anos atuando na indústria do turismo e entretenimento, é o único no mercado brasileiro com a solução completa em entretenimento sem precisar terceirizar nenhuma etapa, começando na escolha do destino, estudo de viabilidade, desenvolvimento do projeto, comercialização, gerenciamento da obra, incorporação, assessoria jurídica, inteligência de negócios, relacionamento com o cliente, marketing, pós-venda, gestão hoteleira e de parques temáticos. Tudo realizado por profissionais altamente capacitados dentro das próprias empresas do grupo.

Com mais de 30 mil clientes na carteira, cerca de 2000 colaboradores, possui em seu portfólio diversos projetos espalhados pelo País, destacando o maior complexo hoteleiro do Brasil, o Wyndham Olímpia Royal Hotels, com 960 apartamentos para receber até 4000 hóspedes e acesso exclusivo ao quarto parque mais visitado do mundo, o Thermas dos Laranjais em Olímpia SP; o Barretos Country Thermas Park, um resort “pé na areia” e inédito no País, pois possui um parque aquático de águas termais e tematização country com mais de 40 atrações para toda a família, incluindo a maior praia artificial do Brasil, com uma piscina com 30 tipos de ondas, fazendinha com animais de pequeno e grande porte, mini zoológico, complexo de piscinas adultas e infantis e o ICE BAR, o incrível bar de gelo que chega à impressionante temperatura de 20 graus negativos; o Wyndham Gramado Termas Resort e SPA, o maior resort na região da Serra Gaúcha, anexo ao Gramado Termas Park- único parque aquático termal indoor do Brasil, construídos em parceria com a Snowland e a Gramado Parks, além de ser também o primeiro empreendimento hoteleiro projetado e construído no conceito “Green Bulding”, garantindo que todo o processo de construção e funcionamento sejam sustentáveis, além de planos de lançamentos de empreendimentos no exterior e outros destinos nacionais ainda este ano.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
Wyndham Olímpia Royal Resorts é um dos empreendimentos pertencentes ao GR Group

Timeshare consolidou presença no Brasil

Se a multipropriedade tem bons motivos para comemorar, o timeshare (férias por tempo compartilhado), regulamentado pela Lei Geral do Turismo 11.771, já é uma grande realidade no Brasil e encontra dois cases de sucesso: O Beach Park e o Aviva Vacation Club.

Nasceu uma gigante

Pioneira e líder no mercado de férias por tempo compartilhado no Brasil, a Aviva Vacation Club soma 31 mil membros em seus dois destinos: Rio Quente (GO) e Costa do Sauípe (BA). Com seu novo posicionamento, a Aviva uniu os membros do Rio Quente Vacation Club e Costa do Sauípe Vacation Club em uma única plataforma, com o objetivo de multiplicar a alegria das famílias, oferecendo multidestinos dentro de seu plano.

No sistema do clube de férias, as semanas são convertidas em pontos e funcionam como créditos, que podem ser utilizados em Rio Quente, Costa do Sauípe ou na rede conveniada de RCI (maior rede de intercâmbio de férias do mundo). Os pontos são debitados do plano a cada utilização, fazendo com que seja possível as famílias planejarem suas viagens com economia e flexibilidade. “Felicidade é o que nos move e trabalhamos para fazer famílias felizes. Com a união de Rio Quente e Costa do Sauípe, multiplicamos as maneiras de fazer mais pessoas felizes”, disse Edson Cândido, Diretor de Experiência Vacation Ownership da Aviva.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
Edson Cândido: “felicidade é o que nos move e trabalhamos para fazer famílias felizes”

Administradora do Rio Quente e Costa do Sauípe, dois dos maiores destinos turísticos do Brasil, a Aviva tem em seu DNA o objetivo de fazer famílias felizes. Oferecer mais do que hospedagem, mas sim momentos únicos de lazer e entretenimento total, que ficarão na memória de todos pela vida inteira, como curtir as piscinas de água quente e atrações do Hot Park em Rio Quente ou desfrutar da orla da praia de Costa do Sauípe. A estrutura da Aviva tem 12 hotéis e cinco pousadas, que somam mais de 2.700 apartamentos e recebe 2,2 milhões de hóspedes anualmente. A Aviva tem mais de 4.500 associados e é controlada pelas duas holdings Algar e FLC. Algar (Uberlândia-MG), nos setores TIC, Agro, Serviços e Turismo e a FLC (Goiânia-GO), uma holding patrimonial, tendo como principais ativos a participação em empresas do ramo de Hotelaria e Turismo.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
Costa do Sauípe é um dos destinos turísticos mais importantes do Brasil

Fidelização do cliente

Um clube de férias que busca fidelizar e criar benefícios exclusivos para os hóspedes frequentes. É assim que o Beach Park define o Vacation Club, seu sistema de timeshare vendido desde 2006 e que já reúne mais de 19 mil sócios ativos; destes, mais de dois mil residem em Fortaleza.

No plano, o cliente compra uma quantidade de pontos, que são baixados à medida que os utiliza. “É como uma conta corrente. Para cada resort e hotel do Beach Park e tipo de unidade são baixadas quantidades específicas de pontos”, explica o Diretor do sistema, Felipe Lima. O público alvo são famílias que gostam de viajar e priorizam as férias juntos. “O grande atrativo é ainda poder contar com os benefícios da RCI – Resorts Condominiums International, a maior intercambiadora de férias do mundo. Nossos sócios podem trocar suas semanas de hospedagens nos resorts do Beach Park por mais de quatro mil opções de resorts, hotéis e condomínios espalhados em cerca de 100 países”, ressalta Felipe.

Multipropriedades registra R$ 22,3 bilhões de VGV
Felipe Lima: “o grande atrativo é ainda poder contar com os atrativos da RCI”

No programa Vacation Club, a unidade hoteleira é dividida em intervalos de 52 semanas, convertidas em pontos e comercializadas separadamente. “Com isso, paga-se o equivalente a apenas aquilo que realmente irá usufruir, além de garantir uma economia expressiva com manutenção, segurança, mobília e até roupas de cama, pois todos esses valores serão divididos entre os demais compradores”.
A referência de modelo, descreve o Diretor, são os grandes programas Vacation Club do mundo, entre eles, Disney, Hilton e Marriott. “Os valores variam de R$ 15 mil até R$ 50 mil dependendo dos benefícios da quantidade de pontos adquiridos”, conclui Felipe.

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O Beach Park trabalha com o Vacation desde 2006

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