Multipropriedade está fortalecendo o mapa do turismo no Brasil

A venda das frações imobiliárias para férias em família estão alavancando os investimentos em novos hotéis no Brasil

Um setor imobiliário que praticamente não existia no Brasil há menos de 10 anos, cresceu 18% no ano passado em relação a 2019 e já conta com mais de 120 empreendimentos no território nacional. Estamos falando da multipropriedade, segmento do setor hoteleiro de turismo presente em mais de 65 cidades do país. “Metade destes destinos é composta por cidades que não eram consagradas ou que ainda apresentam muito potencial para o turismo”, conta o Consultor Caio Calfat. fundador e Presidente da ADIT Brasil – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil e Vice-presidente de Assuntos Turístico-Imobiliários do SECOVI-SP – Sindicato da Habitação de São Paulo. A sua consultoria lançou no ano passado o 5º relatório, “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2020” demonstrando que houve um crescimento em 2020 de 5,93% do VGV – Valor Geral de Vendas em relação a 2019 o que totalizou R$ 24,1 bilhões e a oferta de cerca de 430 mil frações de multipropriedade.

Multipropriedade está fortalecendo o mapa do turismo no Brasil
Caio Calfat: “No Brasil, quem compra multipropriedade normalmente é família composta por casal jovem e filhos pequenos” (Foto: Divulgação)
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Modelo de comercialização

A consolidação desse mercado está também baseada na segurança jurídica que a Lei de Multipropriedades Imobiliárias (13.777/2018) trouxe em 2018, garantindo que toda a comercialização fosse registrada em cartório, com escritura definitiva. Além da regulamentação, há um manual de melhores práticas desenvolvido pelo SECOVI para orientar os interessados em adquirir uma fração nesses empreendimentos. A variedade de modelos e padrões para empreendimentos multipropriedades é imensa e depende muito da localização e perfil do público-alvo. O mais usual é o formato de 26 frações por unidade, ou seja, cada imóvel é propriedade de 26 pessoas e cada comprador adquire o direito de utilizar o imóvel por duas semanas ao ano. “No Brasil, quem compra multipropriedade normalmente é família composta por casal jovem e filhos pequenos. Está começando um interesse também por casais idosos, principalmente em destinos tradicionais para esse perfil, como Gramado e Campos do Jordão”, destaca Calfat sobre as tendências.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

Um Comentário

  1. Lembro que Maceió – Alagoas tem empreendimentos em fase de comercialização com muito sucesso de vendas, entre eles o Riacho Doce Multipropriedade, localizado em uma das melhores parias urbanas de Maceió, Riacho Doce.

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