Mestres da Hospitalidade lança e-book sobre o Metaverso em Eventos
A abordagem relacionada as ambiências do Metaverso na atualidade, remete aos mesmos temores e dúvidas que a Internet provocou no momento preliminar ao seu expansionismo e nada mais eficiente e eficaz para mitigar receios e inquietações, e até mesmo, ampliar perspectivas, que a informação concreta, na qual o empirismo recebe o suporte de evidências e dados coletados do próprio mercado.
Desafios complexos exigem novas abordagens para soluções críveis e criativas. E agregar dados e experiências é trilha natural para que não haja intimidação e muito menos inseguranças.
Diversos estudos apontam que o conhecimento e imersão em territórios ainda considerados como novidades ajudam os profissionais a se darem bem em ambiências com poucas certezas de médio prazo e processos definidos, mas que podem ter um rápido crescimento no mercado, sobretudo em um cenário tão volátil, incerto, complexo e ambíguo em que a humanidade se encontra. Portanto, informações e senso crítico são fundamentais para o acompanhamento da evolução que nos absorve nesse momento.
Amparado nisso, foi desenvolvida pelas pesquisadoras Andréa Nakane e Shirley Salazar , sócias-proprietárias da Mestres da Hospitalidade o I Estudo sobre Web 3.0 e Metaverso no segmento de Eventos.
Compilando as respostas de 215 pessoas, que gentilmente responderam um questionário, com 10 perguntas, por meio da plataforma digital, Google Forms, no período de 01 a 14 de junho de 2022, esse material permite analisar o atual estágio não só do conhecimento, mas, evidencia o quanto a prática está já articulada no cotidiano da sociedade, por meio de um dos mais fortes e importantes veículos de comunicação dirigida: os Eventos.
No levantamento proposto foram ouvidas pessoas oriundas das cinco regiões do país, sendo 66 % identificadas com o gênero feminino e 34 % identificadas com o gênero masculino.
O estudo também foi plural no quesito faixa etária, tendo representantes de 18 até mais de 72 anos. Com relação a posição profissional atual, 32% ocupam função como empregado Assalariado com CLT, 16% como profissional liberal, 15% como prestador de serviços com MEI, 07,5% são professores, 08,5% são estudantes, 04% são aposentados, 03% estão desempregados, 04% funcionários públicos. Além disso, especificaram outros cargos empresários, CEO, empreendedores, cerimonialistas, vendedores, consultores e estagiários, completando a amostra.
Ao serem questionados sobre sua experiência como participantes de eventos, 82% disseram que tem hábito de frequentar eventos e somente 18 % disseram que não tem essa vivência.
Da totalidade daqueles que participam de eventos temos a identificação de que 44% participam mais de eventos presenciais, 20% mais com participações em eventos digitais e 26% assumem a participação em eventos híbridos, parte presencial e parte digital. Apenas para comprovação de dados, 10% não responderam.
As inovações trazidas pela Web 3.0
Quando indagados sobre Web 3.0, 63% nunca ouviram falar e 37% já tinha ouvido falar. Porém, em termos de conhecimentos sobre a Web3, apenas 02% creditam que tem elevado expertise, compreendendo bem o termo e já tendo utilizado em seus projetos de trabalho. 30% detém conhecimento baixo, não tendo conhecimento sobre o tema. Já 17% dos entrevistados disseram que acreditam ter conhecimentos medianos, tendo algumas informações, mas ainda sem oportunidades de executar nenhum projeto embasado. O maior percentual, com 40%, disse que nunca ouviu falar, não tendo noção alguma sobre o tema. 12% registraram não saber responder.
Quando indagados sobre o Metaverso, 88% do público respondente foi categórico em afirmar que já ouviu falar sobre e 12% nunca ouviram falar.
O conhecimento sobre o Metaverso é considerado por 47% como mediano tendo algumas informações, mas ainda sem a oportunidade de executar projeto atrelado ao assunto. 41% consideram seu conhecimento Baixo, não tendo conhecimento embasado. 06% nunca ouviram falar sobre o tema, não tendo noção alguma e 03% acreditam que seu conhecimento sobre Metaverso seja elevado, compreendendo bem e já utilizando em projetos de trabalho. 05% dos entrevistados não conseguiram responder aos questionamentos.
Quando indagados se já tiveram a oportunidade de participar de algum evento no Metaverso, 93% disseram que não e apenas 07% disseram que já vivenciaram essa experiência.
A curiosidade, portanto, é bem significativa, já que 62% dos respondentes sinalizaram interesse em participar de um evento no Metaverso e 33% talvez pudessem participar conforme fosse o atrativo. 05% não tem interesse nesse tipo de participação.
Perguntou-se, também sobre a utilização do Metaverso em eventos e como poderia-se classificar essa iniciativa. 30% dos respondentes sinalizaram que seu uso seria uma solução tecnológica que atendesse as novas necessidades e novos comportamentos sociais. 15% acreditam gerar diretamente uma conexão com a modernidade. 12% acreditam que pode gerar uma experiência mais mercante para os participantes. 10% percebem o uso do Metaverso como elemento que pode facilitar a participação do público nos eventos. 09% responderam que identifica o Metaverso como uma ferramenta de diferenciação e competitividade. Apenas 03% acreditam que poderá gerar uma diminuição de custos nos eventos. Novas formas de monetização também foi citada como resultado possível do uso do Metaverso em eventos. Porém cerca de 19% não conseguem expressar sua opinião sobre o tema.
Outro questionamento feito foi sobre o uso em eventos das tecnologias modernas, que unem Realidade Artificial, Ampliada e Virtual, o que na opinião deles torna-se o principal obstáculo para seu fomento, no Brasil. 33% disseram que acreditam que os custos elevados são os principais impeditivos para seu maior uso. 32% já sinalizam que o processo de falta de conhecimento desse potencial seja intimidador ao seu maior uso. Outros 17% responderam que há uma escassez de mão de obra especializada. E 15% acreditam que não haverá aderência ao perfil do público, distante de toda essa tecnologia. 01% avaliam que o somatório de todas essas possibilidades, respondem a essa demanda. Outros percentuais abaixo de 01% foram registrados, compilando pensamentos como: Disponibilidade de tecnologia no território nacional, acesso limitado, nas mãos de algumas poucas classes sociais e dispositivos finais para o usuário comum, ainda considerados caros e escassos.
Os interessados em receber o e-book específico com as análises mais profundas do levantamento, podem solicitar o material completo pelo email: [email protected]