De hotel da ilha a resort: Makai se afilia à RCI
Makai se prepara para abertura de sala de vendas na orla de Aracaju no segundo semestre de 2021
Localizado no município Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju, em Sergipe, o Makai Resort nasceu com as características de um hotel da ilha e logo se tornou um resort com regime all inclusive
Com o passar dos anos, o hotel da ilha se transformou no Hotel Prodigy, mas nunca deixou de ser uma empresa familiar que prioriza a excelência no atendimento aos visitantes. Em maio de 2018 passou a se chamar Makai Resort Aracaju e em 2020 se filiou à RCI, ano em que os apartamentos e bangalôs passaram a ser vendidos em frações com direito de uso para 25 anos. “Já havíamos planejado a construção de novos prédios na área do resort e vendermos as unidades no formato de multipropriedade. No entanto, após diversas conversas com profissionais da área e durante o planejamento desse projeto, chegamos à conclusão de que seria mais viável utilizarmos nossos próprios apartamentos e bangalôs, já existentes no resort, para vendermos frações com direito de uso para 25 anos. E dentro desse novo projeto decidimos que a afiliação com a RCI seria fundamental na viabilidade e visibilidade do projeto como um todo, sendo um dos principais pontos do projeto”, explica o diretor de Operações do Makai Resort, Fabrício Troleis. A abertura da sala de vendas aconteceu em dezembro de 2020 com a comercialização de 343 contratos até agora.
Para esse ano de 2021, a novidade é a abertura da segunda sala de vendas, desta vez na orla de Aracaju. Inicialmente, a previsão era abril mas, devido a pandemia da COVID-19, a data foi adiada para o segundo semestre, entre julho e agosto. “É uma expectativa bem realista mas dependerá de como estará o mercado hoteleiro e os índices da pandemia no País”, diz Troleis.
Fabiana Leite, líder de Operações da RCI Brasil, reforça que os índices da pandemia citados por Fabrício Troleis, ao lado das definições governamentais, vêm norteando o comportamento de todo o setor que vê, na Indústria da Propriedade Compartilhada, uma oportunidade comercial e de desenvolvimento de negócios. “Estar presente em um novo destino é sempre desafiador, e quando presenciamos um Afiliado abrir sua segunda, ou terceira sala de venda observamos que o trabalho foi bem feito. Este resultado é motivo de muito orgulho para nós”, diz a executiva.
Para manter a ocupação que, entre o fim do ano de 2020 e a metade de março de 2021, foi considerada satisfatória, ainda que afetada agora pela segunda onda da pandemia, o Makai está trabalhando para viabilizar vendas regionais. O objetivo é manter uma ocupação mínima pelos próximos três meses para suprir a operação hoteleira e também do fracionado. “Estamos otimistas com o segundo semestre, pois boa parte das remarcações solicitadas nesse ano foram para esse período, fora o que estamos vendendo normalmente em nossos canais de vendas”, diz Fabrício. Ele lembra que desde a mudança para all inclusive em 2018, o Makai teve períodos com pacotes mais curtos que os tradicionais empreendimentos desse tipo no País. Em 2019, o Makai registrou uma estada média de 5,72 dias. Em 2020, com todas as dificuldades pela pandemia, esse índice caiu para 4,83 dias, após diversas modificações nos pacotes e aumento de vendas regionais. No primeiro trimestre desse ano, passou para 5,15 dias. “Neste momento, estamos liberando para algumas semanas específicas pacotes de 4 ou até mesmo de 3 noites, sendo com entradas no domingo ou na segunda-feira respectivamente, o que tem um resultado muito bom no curto prazo quando falamos em mercado regional”, diz.
Estratégias em meio ao desafiador ano de 2020
No desafiador ano de 2020, o Makai previa uma ocupação acima de 80%, como em 2019, e já havia comercializado 40% desse volume no início de março para o ano todo. Mesmo com a interrupção das operações em março, com a pandemia, o Makai não realizou demissões, adotando 50% da jornada de trabalho de seus colaboradores.
O tempo fechado, quase três meses, foi aproveitado para obras de melhorias e manutenção, “mas nada muito elaborado, uma vez que o fluxo de caixa nesse período fechado foi extremamente afetado, e mesmo assim após a reabertura, em junho, estávamos operando somente com 25 bangalôs devido as restrições do Estado. Alteramos toda a nossa operação de all inclusive tradicional, para fazermos serviços individualizados à la carte em cada bangalô, sempre seguindo todas as medidas de segurança necessárias”, conta o executivo. Em setembro o Makai reabriu com 50% das unidades habitacionais e com a operação all inclusive mais próxima ao normal, respeitando todas as medidas de segurança estipuladas pelo governo estadual e Ministério da Saúde.