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Live da Collection Hotels trouxe Vanessa Morales para comentar o desempenho da Vivence Hotéis na pandemia

A Collection Hotels promoveu na tarde da quinta-feira, dia 2 de julho, no seu canal do YouTube, uma conversa com Vanessa Morales, que além de CEO da Vivence Hotéis & Resorts, também é Vice-presidente da ABIH-GO – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Goiás. Entre os temas, a gestão eficaz, o posicionamento diante do cenário de pandemia, estratégias adotadas e compartilhamento de insights para o futuro da hotelaria.

A Collection Hotels, anfitriã do evento, atua como força de vendas de diversos empreendimentos e redes hoteleiras. Eduardo revelou mais uma novidade da marca, pensada facilitar ainda mais a operação dos hotéis de seu portfólio: “entendemos o segmento desses hotéis e atuamos na venda dessas unidades. A Collection Digital, lançamento da Collection Hotels, simboliza uma reinvenção no momento de pandemia. Criamos uma central de reservas totalmente digital. Oferecemos atendimento humanizado, com call center em São Paulo, que vai entender a necessidade de todos os clientes que entrarem em contato conosco, indicando as unidades da Vivence Hotéis & Resorts, bem como outros que representamos”, explicou.

Vanessa Pires Morales, CEO da Vivence Hotéis e Resorts (Foto: Hugo Okada)
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Cordeiro também detalhou a atuação da Vivence Hotéis & Resorts no mercado e passou a palavra para a convidada. “Todos as nossas unidades nos deram lições diferentes. A Vivence Hotéis é uma administradora hoteleira com dez anos de mercado e que há pouco tempo passou a buscar novas opções como resorts, pousadas, entre outros, sempre pensando em todos os aspectos da gestão de uma unidade, não só no Marketing, como em outros pontos cruciais, como financeiro e talento humano. Até o momento vínhamos sendo demandados, mas agora percebemos que chegou a hora de buscarmos novos hotéis para a Vivence”, disse Vanessa.

Fachada do empreendimento, inaugurado em fevereiro de 2019 (Foto: divulgação)

A executiva explicou que o Vivence Suítes Hotel, em Palmas (mais recente empreendimento da companhia), “é um hotel superior e considerado o mais luxuoso do destino. Trata-se de um hotel com 175 unidades, sendo 70 no pool hoteleiro. É um edifício mixed-use, com torre comercial com taxas atrativas de condomínio. Dispõe de restaurante, quatro salas de eventos, academia, sauna, piscina, entre outras comodidades. Palmas é uma cidade muito bonita, com pontos de interesse como a Praia da Graciosa e hoje, com um governo que trabalha no desenvolvimento do destino de forma sinérgica, onde todos os empreendedores se sentem representados. O Vivence se destaca pela valorização da cultura da região. Isso faz com que tanto os hóspedes como os locais valorizem a nossa atuação. Entre as ações recentes, criamos um sarau literário com objetivo de dar visibilidade aos artistas locais e um concurso gastronômico que nos colocou em evidência e trouxe bons resultados, inclusive no sentido financeiro”, revelou Vanessa.

A academia do empreendimento tem vistas para a cidade, além de equipamentos de última geração (Foto: divulgação)

Impacto da pandemia

Vanessa explicou que o impacto da pandemia, assim como na hotelaria como um todo, implicou atitudes urgentes como estudos financeiros e operacionais. “Analisando tudo, a primeira coisa que fizemos foi a definição de cenários. Após a realização de simulações financeiras, chegamos a conclusão que se naquele momento, optássemos pelo fechamento, o hotel poderia cair no esquecimento. É um hotel novo, inaugurado em fevereiro de 2019. Não adianta pensar que fechando as portas, as despesas somem. Há taxas de condomínio, não demitimos ninguém, adotamos redução de jornada, suspensão de contratos, tudo o que estava ao nosso alcance dentro da lei e tudo em torno da queda da faixa de ocupação. No entanto, sem sombra de dúvidas decidimos manter o hotel aberto”, explicou.

Vanessa ressaltou que a estratégia adotada pela Vivence Hotéis teve foco em estudos e usou de critérios muito discutidos para que se chegasse nessa decisão difícil.

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Números

Nos meses de março e abril, o impacto da pandemia ainda era uma incógnita para a Vivence Hotéis & Resorts. Vanessa explica que: “Março foi o mês mais impactado, pois foi o mês de chegada do vírus e de incertezas em relação ao que aconteceria. Mas era um mês que já gozava de garantias, já havia sido vendido. Se analisarmos em nível Brasil, houve um índice de 85% em cancelamentos e o nosso se manteve em 28%. Comunicamos nossos clientes a respeito dos protocolos de segurança e garantimos que eles não remarcassem e nem cancelassem. Essa estratégia de interlocução deu muito certo”, observou Vanessa. “Nossa ordem para o departamento de Marketing foi: ‘pessoal, em todas as publicações, nosso hotel está aberto”, complementou.

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Já abril, segundo a executiva, foi um mês de demanda reduzida. “Caiu muito, tivemos uma queda de 50,4% na taxa de ocupação. Em nível nacional a queda foi de 83,5%. Vimos que teríamos prejuízo financeiro naquele mês. Buscamos atender todas as demandas, criamos opções para os grupos de risco, oferecemos condições para equipes médicas e para quem desejasse um isolamento social diferenciado. Lançamos assim, pacotes quinzenais, semanais e mensais, mas mesmo assim houve queda. Reduzimos 7,5 % a diária média, mas em nível nacional essa redução foi mais impactante”, pontuou.

A&B

Mesmo na adversidade, a Vivence Hotéis & Resorts acertou nas decisões, fato atestado pelo bom desempenho em maio e junho. “Mesmo assim, tudo é muito triste. Mas, respiramos nos meses de maio e junho, ficamos felizes com o acerto dentro do nosso negócio”, lembrou Vanessa.

No segmento A&B, a estratégia, segundo ela, foi consequência da mudança de hábito dos hóspedes e clientes durante a pandemia. “No dia dos namorados, nosso cardápio contou com releituras de clássicos da região de forma gourmetizada. Todas essas pequenas ações deram resultado. Mas atribuo o resultado positivo de 55% na receita de A&B (em relação aos meses anteriores), a nossa equipe, muito bem treinada e bem avaliada, cuja gastronomia é um diferencial”, opinou.

Eventos

No segmento de eventos, Vanessa explicou que a receita desapareceu por conta do decreto baixado pelo Poder Público, que proibiu a realização de eventos durante a quarentena. “Em Palmas houve decreto proibindo a realização de eventos. Tivemos de solicitar aos clientes a remarcação dos que já estavam agendados para o segundo semestre e ressaltamos que dependemos do poder público para a sua realização. Já estamos trabalhando, em contato com a prefeitura, na retomada e estamos com uma campanha promocional, com desconto para eventos agendados com antecedência. É a saída que encontramos para o cenário desenhado em Palmas. Esperamos que esse segmento volte com força total em agosto, auxiliando no bom desempenho do segundo semestre”, ressaltou.

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O mês de maio é apontado por Vanessa como o mês da virada para o empreendimento. “Hoje temos uma cesta competitiva que nos permite avaliar o mercado e a concorrência. Fechamos o mês de junho com 43% de ocupação e nossos concorrentes registraram 15%. Crescemos 47,6% na ocupação comparado com o mês anterior. E crescemos 13,2% na diária média, comparado também com abril. Esse mês obteve resultado de 14,7% em lucro. Achamos esses dados interessantes, não por sorte, mas pela estratégia e audácia em fazer e acreditar que daria resultado. O mês de junho ficou em 98,2% na taxa de ocupação e 21,2% na diária média, comparado ao mês de abril. Isso nos deixa muito realizados a partir da estratégia que adotamos”, concluiu Vanessa.

Leia também: Nuno Ferrari participa de live da Collection Hotels e fala sobre selos de segurança da Olissippo Hotels

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