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José Ernesto Marino Neto comenta os 30 anos da BSH

A trajetória da BSH será contada em um livro, cujo lançamento está programado para o dia 13 de novembro

Comandada pelo consultor, advogado, administrador e professor da Fundação Getúlio Vargas em Investimentos Hoteleiros, José Ernesto Marino Neto, atual Presidente da Associação Brasileira de Investidores de Condo-Hotel, a BSH, fundada em 1989 foi responsável pela inserção de, pelo menos, R$ 5 bilhões no mercado hoteleiro e de imobiliário-turístico brasileiro, promovendo investimentos, conceituando negócios e realizando estudos de mercado, de viabilidade econômico-financeira, avaliando hotéis, assessorando negociações de contratos de operação e franquia e realizando gestão de ativos dos investidores dos hotéis. A trajetória da BSH será contada em um livro, cujo lançamento está programado para o dia 13 de novembro.

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Após 30 anos de história, marcada por êxitos e crescimento contínuo, José Ernesto observa: “Hotelaria não é um negócio tão simples quanto pode parecer à primeira vista. Por isso, temos o compromisso de atuar como vigias dos Planos Estratégicos de Investimento que elaboramos, sempre em busca das melhores taxas de retorno para os investidores que representamos”.

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A BSH teve um papel de desbravadora em várias áreas, mesmo aquelas que deveriam ser obrigação do Estado. “Sempre acreditei que não é o Estado que tem que fazer alguma coisa, basta existir uma demanda, se você tiver livre mercado vai surgir alguém para ofertar. Nós criamos negócios e chamamos investidores para participar, nacionais ou internacionais. Infelizmente, um dos maiores desafios é mudar a nossa imagem. O Brasil é um País hostil ao empreendedorismo. Parece que o Estado vive para sugar nossas energias. Mas insistimos em produzir, em mostrar para o mundo como o Brasil é um País magnífico, com um povo hospitaleiro, criativo, divertido e, sem dúvida, que não desiste nunca”, garante o empresário.

Durante esses 30 anos, a BSH International criou uma publicação especializada no setor, realizou várias edições de uma conferência internacional de investimentos para atrair os players mundiais e publicou estatísticas e estudos de tendências do mercado hoteleiro.

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Mesmo com todo cenário difícil para o Turismo, José Ernesto acredita no setor, que é o segundo que mais cresce, à frente de outros importantes, como Saúde e Tecnologia da Informação. O Brasil segue a tendência mundial e ocupa posições de liderança na contribuição do Turismo para a economia, com 8% do PIB nacional nas atividades ligadas ao setor. São US$ 152,5 bilhões e 7,5% dos empregos do País, ou seja, 6,9 milhões de postos de trabalho. “Estamos começando a respirar, a sair do inferno, mas ainda há muito por fazer. O turismo acaba enfrentando desafios maiores do que a economia em geral. O hoteleiro está todo dia no mesmo local fazendo o mesmo negócio, mas está sujeito às mudanças de câmbio, agressões ao meio ambiente, crises nas companhias aéreas e outros fatores que continuam acontecendo, como as manchas de óleo nas praias do Nordeste. Não há o menor controle, tudo isso traz muita desconfiança para os investidores”, ele afirma.

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Em seu trabalho de consultoria para investidores nacionais e internacionais, principalmente, José Ernesto atualmente só recomenda analisar investimentos em São Paulo: “Começar a olhar o Rio de Janeiro daqui a três anos, Belo Horizonte talvez daqui a dois anos e São Paulo, com cuidado, desde já. Mais importante é o Brasil superar uma história de expropriação que continua de outras maneiras, para sustentar privilégios e afastar empreendedores interessados em investir no País”.

Atualmente há uma tendência forte para o crescimento do mercado de turismo corporativo, mesmo assim com mudanças como realização de eventos próximos e com orçamento reduzido. Um novo desafio para as companhias hoteleiras é a concorrência das OTA’s – Online Travel Agencies; que promovem a venda de viagens online e investem pesado em marketing. O fato positivo é o crescimento do setor de condo-hotel, agora com a proteção de um marco regulatório da CVM, e fundos imobiliários.

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José Ernesto assegura que: “Conseguimos a Reforma da Previdência, que vai afetar todos os setores. O Brasil está em uma situação caótica de organização, além da Reforma da Previdência, que deveria ter sido aprovada no primeiro semestre e só foi agora, ainda tem a Reforma Administrativa, a Reforma Tributária e as mudanças necessárias na própria estrutura federativa. Para o turismo crescer é essencial que a infraestrutura se amplie, que a criminalidade seja contida e que o Brasil seja bom destino turístico, isto é, que seja um bom local para se viver porque aí será um bom lugar para se visitar. Um lugar seguro, limpo, civilizado, com serviços demandados pelo consumidor, seja ele turista ou não. As possibilidades são infinitas e o Brasil merece a chance de se destacar do comum, de oferecer seus bens com valor agregado, de gerar riqueza e desenvolvimento para seu povo e, tudo isso, com a indústria da paz, da integração humana, valorizando nossa natureza”.

Sobre o sucesso desses 30 anos da empresa, o gestor explica: “Desde sempre acreditamos que os projetos devem ser transparentes, sempre fizemos estudo de viabilidade registrado em cartório e criamos um sistema de governança antes mesmo do regramento da Comissão de Valores Mobiliários. É isso que o investidor mais quer: segurança”.

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