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Hoteleiros do Rio do Janeiro – Artigo de Rui Ventura

Sim, o Rio de Janeiro continua lindo…. Com os seus problemas, todos conhecemos, muitos vivenciam e reconheço que isso não é nada agradável. Apesar, disso ele está lá com seu majestoso Cristo Redentor, com o Bondinho da Urca e todos os seus encantos naturais que são muitos e lindo. Amante da natureza não vou esquecer o pôr do Sol no Arpoador.

As ações que parecem estar chegando se iniciaram, e se levadas a cabo, terminam com um problema que o empresário e o cidadão de bem não teriam como terminar. Estabeleça-se então a segurança pública.

Vista do Cristo Redentor um dos cartões postais do Rio de Janeiro – Foto: Divulgação
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Há coisas em que devemos nos atentar, a principal delas é que com segurança estabelecida, o capital inegavelmente vai entrar, e com ele, todas as vantagens conhecidas. Isso parece não ter recebido a atenção da maioria dos hoteleiros, o fato gritante é:

1 – O Turismo no Rio nunca teve expressão suficiente para que sua ocupação pagasse o custo de um Hotel, está ocupação nunca chegou à casa do 26%. As altas ocupações conhecidas até 2014, tinham além do turismo, o incremento do corporativo e este, por vários e conhecidos motivos, desapareceu de então para cá, mas já volta. E se você for um Administrador consciente e souber o que está fazendo, precisa de uma ocupação entre 33 e 35% para se manter em operação, sem necessidades de aporte de capital.

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2 – Os antigos hoteleiros, os chamados tradicionais, precisam entender que não saíram da época das digamos vacas gordas, elas vão voltar, porém se continuarem fazendo o que faziam, ou seja, se não se reciclarem, as novas vacas não vão engordar. Suas estruturas são pesadas e emperradas e isso os deixa fora da competição. Não tem como fazer mais do mesmo e sobreviver na atualidade.

2.1 – Estruturas precisam:

Agilidade

Leveza

Eficiência

Eficácia

Sem os aspectos que ajudam o mercado a melhorar, as estruturas antigas vão continuar desmoronando, isso até que seus Gestores entendam que precisam se reciclar. As antigas gestões estão literalmente arruinando patrimônio, o que é notório. Se as marcas tradicionais continuarem fazendo as mesmas coisas, vão acabar da maneira como estão.

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Já podemos entender que vender património para pagar contas não leva a nada, a não ser que o planejamento anterior seja rigorosamente feito e estudado e as diferenças sanadas, porque colocar dinheiro novo em estrutura antiga só faz esse dinheiro sumir.

São conhecidos os maiores problemas nas novas tentativas.

Há várias formas e demandas nesse novo mercado, todas elas são boas, o que não podemos é deixar de aprimorar o que já está em prática, os modelos existentes vão se perder.

De qualquer forma os hoteleiros que quiserem aproveitar o que vem por aí precisam se preparar, senão quando acharem que “agora vai” – já foi para o brejo, a menos que tenha capital e queiram continuar queimando.

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Adoro o Rio de Janeiro, o mesmo que eu digo há 3 anos, o problema é segurança pública, não tem como fazer milagres, ninguém vai pagar para conhecer um local por mais bonito que seja sujeito a levar um tiro ou ser roubado. Porém hoje é a hora de os que estão se prepararem, porque como estão não vão sobreviver.

“Não há hotéis que não deem lucro, há hotéis mal administrados”.

Neste caso é mais verdade que nunca. Saia na frente ou continue perdendo.

*Rui Ventura é administrador hoteleiro, atuando em consultoria plena e muito forte em Revenue Management. Contatorui@venturahoteis.com.br

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