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Hotéis Rio divulga balanço da hotelaria carioca após um ano da pandemia

Atualmente, a taxa de ocupação na capital está em torno de 45% e a rede hoteleira já contabiliza um prejuízo acumulado, no último ano, de, aproximadamente, R$ 1.6 bilhão

Segundo informações da Hotéis Rio, no início de março de 2020, a ocupação da rede hoteleira estava em torno de 70%. Em abril, este índice caiu para 5% e os hotéis começaram a fechar as portas. Em maio, já eram cerca de 90 hotéis e albergues fora de operação, e mais de 25% dos postos de trabalho suspensos, permanente ou temporariamente. Cerca de sete hotéis fecharam as portas em definitivo.

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A reabertura dos hotéis começou timidamente em junho, mas ganhou força a partir de agosto. A retomada, conforme perspectivas do trade de turismo, se deu pelo turismo doméstico, em viagens rodoviárias em núcleos familiares. Neste cenário, os hotéis do interior do estado se destacaram com altas ocupações – respeitando a capacidade permitida – nos finais de semana. Mesmo com a suspensão dos eventos corporativos, houve aumento na demanda durante a semana em função da suspensão das aulas e do trabalho remoto.

Reforço da marca Rio

Além dos selos estadual e municipal de orientação dos protocolos sanitários de prevenção à COVID-19, no final de 2020, a hotelaria esteve envolvida em campanhas promocionais voltadas para o público interno (“Redescubra o Rio”) e principais mercados emissores (SP e MG – “Mais Rio por Menos”), com o objetivo de reforçar a marca Rio na preferência dos viajantes.

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O atual cenário da pandemia traz apreensão para a hotelaria com a chegada da baixa temporada do turismo que, até então, acreditava-se que poderia ser salva pelo segmento corporativo, o que não se consolidou em função das medidas restritivas.

Hotéis Rio divulga balanço da hotelaria carioca após um ano da pandemia
Alfredo Lopes: “A liberação dos hotéis ameniza o nosso setor, mas com a cidade fechada, não muda muito o cenário”

Recentemente, para conter o avanço da doença no município, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou restrições mais rígidas, em que apenas serviços essenciais puderam funcionar durante um período de 10 dias. O decreto continuou a permitir o funcionamento dos meios de hospedagem, porém com o serviço de alimentação restrito aos hóspedes. “Nós estamos em uma situação extremíssima, sem vagas nas UTIs, sem oxigênio, sem remédios para intubação, então, não resta outra solução senão enfrentarmos esse novo fechamento das atividades. A liberação dos hotéis ameniza o nosso setor, mas com a cidade fechada, não muda muito o cenário. Continuamos hospedando pessoas que estão embarcadas em plataformas e muitos profissionais de saúde, atuando como uma atividade fundamental neste momento. Estamos conscientes que vamos funcionar com ocupações muito baixas, e não poderia ser diferente. Para isso, esperamos ter alguma contrapartida dos governos federal, estadual e municipal quanto à não cobrança de impostos ou uma postergação, já que dez dias em 30 dias é um terço de nossa receita. Mas, o mais importante agora é que todo esse esforço signifique uma queda nos casos de COVID-19 em nossa cidade”, ressalta Alfredo Lopes.

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Segundo o Hotéis Rio, a recuperação total do setor pode demorar até quatro anos e dependerá diretamente da agilidade da campanha de vacinação, da retomada geral da economia, do calendário de eventos e de ações promocionais nos principais destinos emissores nacionais e internacionais. Atualmente, a taxa de ocupação na capital está em torno de 45% e a rede hoteleira já contabiliza um prejuízo acumulado, no último ano, de, aproximadamente, R$ 1.6 bilhão.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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