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Governo libera linha de financiamento emergencial que beneficia setor hoteleiro

O Governo Federal anunciou uma nova linha de empréstimo emergencial que vai beneficiar empresas de turismo e hotelaria, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Banco do Nordeste, com o auxílio FNE Emergencial. O setor, que está bastante afetado e precisa de auxílio para esse momento de crise financeira, contará com duas modalidades de crédito: investimento e capital de giro isolado. Em Minas Gerais, esses recursos serão liberados pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A na área mineira da Sudene, que engloba 168 municípios no Norte e Vale do Jequitinhonha.

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Apenas as cidades mineiras abrangidas pela Sudene poderão recorrer ao financiamento, que tem juros de 2,5%, abaixo da Taxa Selic. Na prática, as linhas de crédito trazem pouco alívio se colocadas no horizonte da pandemia que prenuncia recessão e um contexto de pouca liquidez para a quitação das dívidas contraídas no prazo estipulado até dezembro de 2020. Segundo Wesley Maciel, Superintendente Estadual do Banco do Nordeste em MG e ES, as linhas de crédito anunciadas são para Investimento até R$ 200 mil e Capital de Giro Isolado até R$ 100 mil, observados o prazo e capacidade de pagamento do cliente.

O prazo para investimento obedecerá ao estabelecido pelo programa de crédito que atende o setor financiado, em média até 12 anos e com carência máxima até 31 de dezembro de 2020. O empréstimo para capital de giro isolado terá limite máximo de 24 meses, já incluída carência máxima até 31 de dezembro de 2020. Para o Presidente da ABIH-MG – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais, Guilherme Sanson, essa nova linha é mais uma ajuda, mas ela atende apenas algumas regiões de Minas. “É preciso que nossos pleitos também sejam atendidos para evitarmos demissões e fechamentos de hotéis”.

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Há ainda as linhas de financiamento pelo FNE e FNE Capital de Giro. A primeira é destinada para implantação, reforma, modernização, aquisição de máquinas, equipamentos e veículos, capital de giro associado ao investimento; aquisição de imóvel para a sede da empresa (MPE), com taxa a partir de 0,4% a.m e até 15 anos para pagamento, incluindo cinco anos de carência (carência de principal). Já  a segunda destina-se a aquisição de matérias primas, insumos e mercadorias para estoque com taxa a partir de 0,45% a.m. e prazo para  pagamento de até 36 meses com até 12 meses de carência, direcionada para micro, pequenas, médias e grandes empresas.

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Pressionados pela desaceleração econômica e pelas medidas de isolamento social, os setores de turismo e hotelaria continuam a apelar às autoridades para que ampliem as medidas de socorro do segmento. Para Sanson, o auxílio dos entes governamentais é muito importante neste momento e a sobrevivência do um setor defende dessas ações, especialmente para Belo Horizonte e Minas Gerais.

Confira abaixo as linhas de crédito

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