Gestão de recursos hídricos orientam ações sustentáveis de hotéis

O aviso aos hóspedes de troca ou não de toalhas, deixou de ser ação sustentável. Mas sim, o melhor aproveitamento, a captação e armazenamento de água para a utilização em áreas comuns. Quantos hotéis fazem isso no Brasil?

A água é um bem natural necessário a todo o ser humano. Não apenas ao corpo, é também fundamental para o funcionamento de diversos segmentos da indústria, como a agropecuária, automobilística, e inclusive o setor hoteleiro. Seja em favor do meio ambiente ou para atrair clientes, muitos empreendimentos já exercem ações sustentáveis que incluem economia de água e energia, como a inserção de mensagens para a troca de toalhas nos apartamentos. Porém, esta informação a qual solicita a conscientização dos hóspedes no reuso das toalhas de banho, por vezes, tem apenas o intuito de redução de custos operacionais dos hotéis. Algumas redes insistem em utilizar isto como ferramenta de marketing para dizer que são sustentáveis, mas na maioria das vezes a sustentabilidade se resume apenas a isto.

Há pelo menos dois anos figura nos principais noticiários a crise hídrica que abalou diversas regiões brasileiras — a pior em 84 anos, segundo declarou a Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira no início de 2015 — e que vai levar tempo para se recuperar totalmente. Por conta deste cenário, muitas empresas ainda estão se preocupando com a crise de abastecimento e estão reforçando ainda mais as ações de economia e implantando novos hábitos para não deixar que as torneiras sequem. A gestão de nossos cursos d’água e mananciais é regida pela Lei Federal nº 9.433/1997- Política Nacional de Recursos Hídricos, que introduziu no território nacional um conceito de inspiração francesa, de administração por Bacia Hidrográfica, sendo cada bacia considerada uma unidade de planejamento relativamente autônoma. Três anos após sua entrada em vigor, contudo, o marco foi alterado pela Lei Federal nº 9.984/2000- que criou uma agência reguladora de âmbito nacional para todo o sistema, a ANA – Agência Nacional de Águas. As autoridades públicas confiaram na sorte que não seria investir na captação de água de novos mananciais e acabaram jogando a culpa em “São Pedro”.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 34 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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