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Fórum de Hotéis Independentes debate reflexos das eleições na hotelaria

Com o objetivo de trazer soluções para o mercado hoteleiro independente, o I Fórum Brasileiro de Hotéis Independentes realizado pela Nobile Hotéis nesta quinta-feira (26), refletiu sobre os impactos das eleições sobre a economia, que impactam diretamente a hotelaria. O painel teve a participação do economista Fábio Silveira e Cida Damasco, jornalista especializada em economia, sob moderação de Rafael Guaspari, Diretor Senior de desenvolvimento do Grupo Nobile.

Rafael Guaspari introduziu o tema destacando a dificuldade de prever o panorama econômico para este e o próximo ano. Silveira começou sua apresentação trazendo o contexto o setor externo, que promete bom desempenho em 2018 e 2019.

Na avaliação dos investidores globais, o risco-país teve uma queda acentuada. A taxa de câmbio está em definição – está entre 3,00 e 3,50 – considerado uma zona de acomodação. “A taxa está manejável, em um patamar bom. Não representa um sinal que reverta o risco-país que está baixo atualmente. Com isso, os juros caíram e continuarão relativamente baixos. Isso já faz o mercado pensar em novas formas de atuação”, comentou o economista.

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Ele também destacou que o juros ainda precisam baixar mais, mediante aumento da competição no mercado financeiro. “Ele só vai cair quando houver uma discussão e um projeto articulado para que tenha mais concorrência no capital de crédito. Precisa haver uma reforma nesta área. Isso deveria ser proposta de candidatos, mas não é. Ainda assim, estamos em situação melhor”, aponta Silveira.

Dados do mercado apresentados pelo economista Fábio Silveira

Ele também trouxe a questão da taxa de desemprego, que poderá cair mais com o declínio dos juros ao tomador. “Se não tratarmos o desequilíbrio fiscal, tudo o que aconteceu de bom pode cessar. O governo garatindo esse equilibrio fiscal crível, se o próximo presidente não tiver esta meta, será um presidente fraco”, reiterou. Quanto ao mercado hoteleiro, o economista afirma que o pior ficou para trás, e que em 2018 e 2019 os números devem ficar positivos. O mercado corporativo deverá incrementar a demanda e os indicativos devem mudar.

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Cenário político

Cida Damasco apontou o panorama da política brasileira, que muito influencia no desempenho do mercado juntamente com a economia. Segundo ela, o quadro se divide na situação das denúncias e operação lava jato, e até uma candidatura pela esquerda do ex-presidente Lula, que segue em discussão se haveria esta possibilidade. “Mesmo preso, ele ainda é um ator importante nas eleições. Em pesquisas, Lula chegou a ficar em primeiro lugar nas intenções de voto. Outras opções de seu partido não garantem seu isolamento, que teriam seus votos transferidos”, mencionou.

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Outro cenário, conta com candidatos que representam uma categoria dos Governistas, que abrange candidatos próximo ao atual presidente da república, que depende de desdobramentos de coligações. No cenário do centro, prevê-se uma volubilidade, e apresentam-se alguns “outsiders” como o ex presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, que em seu histórico de votaações, teve uma tendência a autas mais liberais na economia. Marina Silva, em uma posição de centro-esquerda, tem a seu favor o fato de não estar envolvida em escândalos de corrupção e o público das últimas eleições.

Para Cida Damasco, o judiciário deve continuar com os mesmos problemas de hoje e as eleições devem começar um processo de pacificação, mas não vai mudar completamente o cenário de hoje.

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