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FBHA debate com a Decolar.com o aumento de comissão de reservas hoteleiras

O presidente da FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação Alexandre Sampaio e seu Vice-presidente, Manoel Cardoso Linhares, estiveram em Brasília ontem (13 de julho) para a cerimônia de posse do novo presidente da Embratur, Vinícius Lummertz e aproveitaram para ter uma importante reunião com representantes da Decolar.com. Na pauta as tratativas sobre o aumento da taxa de comissionamento, cobrada de hotéis, pousadas e demais estabelecimentos de hospedagem, que pulará de 19% para 22%.

A proposta apresentada pela Decolar era de um fracionamento no aumento do comissionamento, até da diminuição das taxas. Isso se daria em duas etapas de três meses cada, de modo que no final de seis meses o aumento já teria sido repassado aos hoteleiros. “Não aceitamos esta negociação que no nosso ponto de vista é uma imposição. Propusemos então a suspensão do aumento com a posterior retomada da negociação em janeiro. Também propusemos a diminuição das taxas para o patamar de 10%, e o consequente aumento das taxas dos usuários de economia compartilhada. Fomos incisivos quanto ao atual momento econômico e quanto a impossibilidade de repassarmos esses aumentos para o consumidor, reiterando a eles que o conceito de parceria precisa prevalecer nos momentos de crise e esperamos deles essa reciprocidade. Invocamos a palavra razoabilidade para deixar claro que a hotelaria não aceitará imposições que aumentem nossos custos”, destacou o Vice-presidente da FBHA, Manoel Cardoso Linhares que também é Vice-presidente da ABIH Nacional – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis.

Segundo Linhares, a posição da entidade é de uma negociação que seja razoável para não afeitar ainda mais os negócios hoteleiros e que nos próximos dias haverá uma definição do assunto.

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Para o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, o cenário atual impõe cautela nas decisões empresariais, principalmente quando relacionadas a um aumento tão expressivo no custo de operação. “A Decolar.com é um importante elo entre o turista e a cadeia hoteleira, mas a saúde financeira dos hotéis também interessa diretamente à Decolar. Os meios de hospedagem não podem aceitar este aumento imposto de forma unilateral, sob pena de afastarem seus hóspedes e agravarem ainda mais a crise no setor”, salienta Sampaio.

Segundo ele, a alta representará a redução dos resultados dos empreendimentos, já afetados pela queda das taxas de ocupação, aumento de custos fixos, reajustes das tarifas públicas e alta da inflação e do desemprego. E afetará também os consumidores, já que a impossibilidade de absorção dos novos percentuais levará ou à saída dos hotéis da parceria, diminuindo a quantidade de opções aos clientes, ou ao repasse do aumento, com consequente elevação de preços, ao consumidor.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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