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Fabio Gandour traz o tema Inteligência Artificial para o VI FNH

O palestrante explicou mais detalhes de como a Inteligência Artificial pode ajudar o setor de serviços

Fabio Gandour se interessou por computadores para apoiar sua atividade científica como médico. Fez PhD em Ciências da Computação e trabalhou na IBM de 1990 a 2018, atingindo o posto de Cientista-chefe do laboratório da IBM Research Division no Brasil. Hoje, 16 de setembro, ele apresentou a palestra “IA e hotelaria: será que elas se entendem?, durante o VI Fórum Nacional de Hotelaria, realizado pelo FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, no Rosewood São Paulo, na capital paulista.

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Desbravador

Gandour iniciou sua explanação dizendo que tudo o que é inovador gera polêmica e discussão. “O que eu mais quero hoje é que o conteúdo que vou entregar aqui também gere polêmica, pois ela é algo que, bem gerenciada, faz bem”, afirmou.

O palestrante também indagou os presentes sobre quando eles encontraram o conceito de algo artificial pela primeira vez na vida. “No meu caso, a primeira vez que ouvi a palavra artificial foi quando minha mãe trouxe uma flor artificial para casa. Hoje eu consigo entender o fascínio que a Inteligência Artificial tem nas pessoas. Temos que entender os impactos que a tecnologia tem nas nossas vidas. Eu criei o conceito do uso da Ciência como impacto positivo para o mundo dos negócios”, ressaltou. Ele ainda comentou que, por mais que o marketing da tecnologia diga que sim, não há Inteligência Artificial que domine os elementos da categorização de Gardner, que são: lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, espacial e musical.

Fabio Gandour traz o tema Inteligência Artificial para o VI FNH
Slide detalhando o funcionamento da Inteligência Artificial.
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Trofeu

A chave da caixa preta da IA

Gandour salientou que a equação para desvendarmos a “caixa preta” da Inteligência Artificial é definida através de dado, informação, conhecimento e saber, e que esse conjunto forma a cognição. “O dado é o resultado de uma medição, e toda medição gera um dado. A medição pode ser quantitativa ou qualitativa. O dado ordenado num formato útil, vira informação, e o conhecimento adquirido gera o saber”, disse. Complementando, ele afirmou que “a linguagem é a ferramenta ideal para lidar com pessoas”.

O especialista também explicou mais a fundo a questão do funcionamento da Inteligência Artificial. “O algoritmo é um conjunto de procedimentos. Já o aprendizado de máquina é quando o algoritmo ‘aprende’ a identificar padrões. Para ‘aprender’, o algoritmo precisa ser treinado com uma grande quantidade de exemplos – os dados de treinamento. E o Modelo é quando o algoritmo do aprendizado de máquina estiver treinado, ele será um modelo de linguagem de máquina”, concluiu.

Fabio Gandour traz o tema Inteligência Artificial para o VI FNH
Slide abordando a questão do monitoramento de linguagens.
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Tramontina

Na parte final da apresentação, Fabio relatou que, para que a Inteligência Artificial generativa funcione bem, é preciso introduzir textos ou imagens. “Um exemplo que eu dou é da área de saúde, pois lidar com imagens é muito importante, por causa da radiologia. Esse é um segmento onde a IA está mais desenvolvida”, disse. Ele também falou sobre o Crawler, que são ferramentas automatizadas que fazem a pesquisa e extração de grande volume de dados em tempo real. Gandour finalizou dizendo que “os serviços são a mola propulsora da economia mundial” e que a hotelaria pode usufruir das ferramentas de IA para crescer e alavancar os seus serviços.

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João Bernardes

João Bernardes é Repórter da Revista Hotéis

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