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Estudo da SEMrush avalia setores que ganharam e perderam com a pandemia do COVID-19

Os impactos do novo coronavírus no mundo estão sendo percebidos por toda a população, todos os tipos de empresa e em todos os países, sejam eles desenvolvidos ou não. Mas é verdade que ao mesmo tempo que muitas companhias estão perdendo muito neste período, outras estão gerando oportunidades durante a crise e incrementando os seus negócios. Dados da SEMrush, empresa especializada em marketing digital, trazem o panorama da interação da população mundial com os segmentos mais afetados durante a pandemia da COVID-19.

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De acordo com Maria Chizhikova Marques, Coordenadora de mercado, o estudo avalia o comportamento online e traz a tendência de pesquisas na internet em todo o mundo. “Muitas empresas foram afetadas negativamente, como o setor aéreo que é o que mais sofre neste cenário. Mas o resultado das pesquisas mundiais na internet deixa claro que os serviços que ajudam no trabalho em casa, no entretenimento e na saúde estão se destacando positivamente neste cenário”, afirma.

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Confira abaixo a análise da SEMrush com os setores mais afetados durante a pandemia.

Quem ganhou

1- Plataformas de trabalho remoto

Com as equipes trabalhando de casa, as empresas precisaram se adequar ao novo modelo e buscar plataformas para fazer reunião. Plataformas como Zoom e Skype cresceram significativamente desde o início da quarentena. De acordo com o levantamento da SEMrush, o volume de pesquisas pela plataforma Zoom cresceu 233% de fevereiro para março entre os brasileiros. Enquanto isso, o Skype recebeu 1,5 milhão de buscas em março, enquanto a média mensal é de 700 mil.

2- Plataformas de mensagem

Com o isolamento social, os brasileiros passaram a utilizar muito mais os canais de mensagens online para se comunicar. Segundo a pesquisa, o Slack, por exemplo, deve ter um crescimento de 82,73% nas buscas de fevereiro a março deste ano em mecanismos de pesquisa como Google, Yahoo e Bing.

3- Plataformas de saúde e fitness

Sem poder sair de casa, todos estão se adaptando para não perder o ritmo dos exercícios e buscando alternativas para isso. A busca por cordas de pular e halteres cresceram 70%, enquanto a demanda por ioga online aumentou 66%. É a preocupação com a saúde física.

4- Plataformas de streaming

Fazer maratona de séries está entre as atividades mais realizadas. E os números comprovam. O levantamento da SEMrush revela que as pesquisas por Disney+ cresceram 43,5%, enquanto que as buscas por HBO e Netflix aumentaram 24% e 18%, respectivamente.

Entre os brasileiros, a busca por Netflix, em março, teve seu maior volume de pesquisas no último semestre, totalizando 16 milhões de buscas na internet. A HBO também seguiu o mesmo caminho, com 2,1 milhões.

5- Empresas de delivery

Café da manhã, almoço, jantar, compras no supermercado e até mesmo os produtos dos pets. Os aplicativos de delivery estão crescendo a cada dia durante este período em que as pessoas não saem de casa. As pesquisas pelos serviços aumentaram, mundialmente, em média 80%.

Além de dados globais, a SEMrush trouxe um recorte regional sobre os brasileiros em relação às marcas iFood e Uber Eats. A primeira cresceu 50% o volume de pesquisas entre fevereiro e março deste ano, já a segunda teve um aumento de 22,3%.

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Quem perdeu

1- Companhias aéreas

Com as fronteiras de muitos países fechadas, as empresas aéreas estão sofrendo uma das piores crises da história – se não a pior. No Brasil, os volumes de pesquisa pelos sites das principais companhias aéreas (Latam, Gol, Azul) apresentaram aumento de tráfego em março em comparação aos meses anteriores, já que muitas pessoas passaram horas nos sites das empresas aéreas tentando alterar ou devolver passagens compradas. Por mais que os acessos tenham aumentado, entende-se que o contexto para essas companhias tenha sido negativo, já que remarcações e cancelamentos de tickets acompanham resultados de mercado graves.

As companhias áreas são grandes prejudicadas nessa pandemia do COVID-19 – Foto – Divulgação

O crescimento no volume de acessos realizados pelos brasileiros no sites você confere abaixo:

– Latam: 2,3%

– Gol: 7,4%

– Azul: 10%

2- Empresas de eventos

Sem poder promover shows, festas, apresentações e eventos em geral que dependem do público, a área de eventos também está entre as mais afetadas negativamente. No Twitter, os eventos que mais provocaram decepções ao público foram: Ultra Music Festival, Coachella e Fórmula 1. E entre os emojis mais utilizados nas discussões deste tópico, claro, estava o de choro simbolizando a tristeza dos fãs.

O segmento hoteleiro está sofrendo com os impactos do COVID-19 – Foto – Divulgação
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3- Hotelaria

Se não tem viagem, também não tem hóspedes. As maiores redes de hotéis do mundo estão sofrendo com seus quartos vazios. O volume de pesquisas para este setor, no Google, caiu em média 4% entre janeiro e fevereiro e a expectativa é de que o acumulado de março caia ainda mais, ao contrário das companhias aéreas.

Os mais atingidos foram os Raffles Luxury Hotels (-33%), Choice Hotels (-19%) e Hotel Belmont, Aman Resorts, Ritz Carlton e Disney Resort Hotels (todos -18,5%).

Enquanto os volumes de pesquisa de empresas aéreas devem se recuperar em março, os das principais redes de hotéis deverão cair ainda mais em março em uma média do setor de 14,9%.

Clique aqui para conferir o estudo completo.

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