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Estrangeiros injetam R$ 457 milhões na economia de Porto de Galinhas (PE)

De acordo com dados divulgados pelo PGCVB – Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau, os turistas oriundos do exterior injetaram R$ 457 milhões na economia da região de Ipojuca (PE) em 2015. Em média, a estada dos visitantes internacionais gira em torno de nove dias, com gasto diário de R$ 263,18.

O valor movimentado representa 26% do total gerado pelos visitantes, que anualmente produz uma receita aproximada de R$ 1,78 bilhão ao distrito pernambucano e tem um impacto sobre setores econômicos locais. Os dados foram compilados pela Empetur – Empresa de Turismo de Pernambuco.

No ano passado, Porto de Galinhas recebeu em torno de 1 milhão de visitantes – sendo 81% deles brasileiros provenientes de Pernambuco, (22%). São Paulo e interior paulista contribuíram com 16,72%; Minas Gerais (13,20%) e Rio de Janeiro (12,41%). Os turistas estrangeiros – cerca de 193 mil – são majoritariamente oriundos do Cone Sul. Da Argentina vieram 79% dos estrangeiros. Chilenos representam 4,88%, uruguaios 3,25%, enquanto os norte-americanos equivalem a 2,44, e países europeus somam juntos 8,15%.

De acordo com o presidente do conselho da entidade, Otaviano Maroja, o percentual de estrangeiros saltou de 9% para 19% nesta alta temporada de verão. “Isto é fruto de um intenso trabalho de divulgação e ações promocionais no Exterior e voos diretos operados pelas companhias aéreas como TAM e TAP”, destaca. A estratégia para cativar este público também inclui a intensificação de parcerias com agências nacionais e estrangeiras, que atualmente respondem por 29,24% do canal de vendas do destino.

O tempo médio geral de permanência no balneário é de sete dias, com um gasto médio diário foi de R$ 247,80. Os turistas internacionais são os grandes responsáveis pela ocupação dos hotéis locais de quatro e cinco estrelas. O público que visita Porto de Galinhas é majoritariamente composto por famílias (87%), do sexo feminino (56%) e 40% está na faixa dos 36 a 50 anos.

Médias expressivas de ocupação

Nos primeiros meses do ano, a taxa média de ocupação hoteleira atingiu 78% contra os 70% do mesmo período do ano passado. Entre os hotéis com melhor desempenho estão os de categoria midscale e de luxo, cujo faturamento aumentou 10%. Para Otaviano Maroja, os fatores responsáveis pelo bom resultado comprovam a relevância e o potencial do clima e da rica biodiversidade local.

A estrutura hoteleira especializada conta com mais de 12 mil leitos e 4.500 acomodações. Cinco empreendimentos disponibilizam espaços para eventos, sendo que três mantêm centros de convenções capazes de abrigar até 1.400 pessoas em auditório. Os meios de hospedagem mais utilizados são as pousadas (37%) e os hotéis (33%).

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