Escola de Hoteleiros tem palestra sobre turismo doméstico
Henrique Campolina e Paulo Mélega debatem os desafios e as oportunidades do mercado de turismo interno
A 61ª Equipotel que acontece até amanhã, no Expo Center Norte, tem na sua grade de programação os conteúdos desenvolvidos pela Escola de Hoteleiros, que apresenta nesta quinta-feira (19) a palestra Turismo Doméstico: O crescimento e as oportunidades no mercado interno.
Essa palestra teve a participação de Henrique Campolina que possui mais de 22 anos de experiência em Novos Negócios, Canais de Distribuição, Marketplaces, Experiência do Cliente, Programas de Fidelidade, Vendas e Precificação e que faz parte da Noctua Advisory e Paulo Mélega, Vice-presidente de Operações da Atrio Hotel Management e Vice-presidente do FOHB, com mediação de Liz Nunes, Fundadora da Escola de Hoteleiros.
Paulo Mélega destaca que historicamente o turismo no brasil é doméstico, 90% dos hóspedes nos hotéis são brasileiros. O pós-pandemia despertou o viajante brasileiro para os destinos nacionais e o dólar alto também contribui para o turismo doméstico. Além disso, os destinos se remodelaram, passaram a oferecer diversas atrações, melhorando as ofertas nacionais.
Henrique Campolina traz o contexto de logística, de toda a cadeia do turismo. Para melhorar o turismo doméstico, é preciso investir na malha aérea, infraestrutura aeroportuária, democratização do transporte rodoviário, infraestrutura local e a hotelaria se preparar de uma forma melhor para receber o turista.
Atrativo para o turista
Conhecer a demanda, adaptar o hotel para receber o novo cliente, como nos casos de bleisure. “Precisa mudar a estrutura e adaptar os serviços. Hotéis urbanos precisam se inserir na comunidade local, na divulgação do destino, para se tornar uma opção”, frisa Mélega.
A oferta de produtos mudou, como por exemplo, os empreendimentos de Short Trem Rental, que gera impacto na hotelaria. A hotelaria precisa melhorar a oferta de atrativos, se diferenciando dos concorrentes. Os hotéis estão oferecendo mais opções, seja de lazer, gastronômica ou de experiências para os clientes. “Os hotéis devem estar atentos a qualidade, a percepção de valor, para poder trabalhar o preço e ser competitivo”, pontua Campolina.
Outros pontos que merecem atenção do setor segundo os convidados são o envolvimento com as entidades turísticas regionais e desenvolvimento econômico local.