Entrevista

Entrevista com Luis Paulo Luppa, Diretor presidente da Trend Operadora

O executivo Luis Paulo Luppa iniciou a carreira de vendas numa loja de perfumes e mesmo depois de se formar em direito e ter o renomado escritório de advocacia do pai para trabalhar, preferiu dar continuidade a vendas, pois acreditava que iria mais longe nesta profissão. Com muita disciplina e determinação, Luppa esteve no comando de grandes empresas nacionais e internacionais e a paixão por vendas aumentava cada dia mais o que levou ele a ganhar o apelido de vendedor Pit Bull.
Em 2005 Luppa descobriu por acaso o interesse em escrever um livro que achava que somente a mãe dele iria comprar, e hoje este livro já alcançou mais de 2 milhões de exemplares vendidos em mais de 30 países, assim como ele já ministrou mais de 600 palestras em mais de 12 países.
Com tanta expertise para se comunicar e principalmente dominar a arte de vender, Luppa aceitou o desafio de assumir a presidência da Trend Operadora, uma das mais tradicionais e atuantes empresas no setor no Brasil. Com pouco tempo ele já conseguiu profissionalizar a empresa e dar um giro de 360 graus em ações e comportamentos, até mesmo fazer alianças estratégicas com empresas concorrentes. Os resultados já começam a aparecer e você terá com exclusividade esta entrevista a seguir que é também um belo exemplo de determinação e lição de vida. 

Revista Hotéis — Você iniciou sua carreira de vendedor ainda na adolescência trabalhando numa loja de perfumes. Na época você já tinha esta visão de que vendas era mesmo o que queria para seu futuro profissional?

Luis Paulo Luppa — Na realidade eu queria ação, movimento, dinamismo e relação com pessoas, ou seja, tudo que eu não encontrei no Direito. Sabia que, o que eu imaginava ter, era um grande poder de convencimento e que poderia ir mais longe se trabalhado. Parece que deu certo. Orgulho-me da minha profissão: Vendedor
 
Revista Hotéis — Você chegou a se formar em direito, mas exerceu pouco a profissão e acabou aderindo a carreira de vendedor viajante. Como foi esta escolha e o que a formação acadêmica agregou a sua carreira? 

Luis Paulo Luppa —  Recomendo a muitas pessoas indecisas o Direito, e uso até hoje. A amplitude da matéria, que vai de Psicologia, Administração e Antropologia dá muita base e muito conhecimento aplicável. Exerci a profissão durante três meses e durante os quatro anos da faculdade, no escritório do meu pai. Hoje analiso contratos com facilidade e tenho uma boa leitura interpretativa.
 
Revista Hotéis — Como e porque surgiu o apelido de vendedor pit bull?

Luis Paulo Luppa —  O título do meu primeiro livro é sem dúvida a minha marca registrada. Tem dois pontos aqui: Na minha época de vendedor e gestor de vendas, meus colegas de vendas e meus superiores sempre falavam: “faz que nem o Luppa. Ele bate meta, vai lá e arranca o pedido, parece um Pit Bull”. Isso me marcou muito e me fez avançar no conhecimento da raça, que é o segundo ponto importante. A raça tem como característica a disciplina e a determinação, um binômio infalível no mundo corporativo.Um Pit Bull precisa de trabalho. Se você deixar ele isolado, ele se estressa e faz besteira.
 
Revista Hotéis — Na sua opinião todo profissional deveria ser um vendedor pit bull? Quais as qualidades que deve ter um?

Luis Paulo Luppa —  Depende do que a sua empresa ou seu segmento precisa. Um vendedor pode ser muito bom como um fazendeiro ou um labrador, que vai à caça de maneira mais estratégica e menos matadora. Mas se você busca resultados, não tenha dúvidas que um profissional que detém conhecimento, habilidade e atitude vai lhe trazer resultados concretos. Este é um autêntico Pit Bull.
 
Revista Hotéis — Quais foram as empresas que trabalhou como executivo de vendas e as conquistas que obteve?

Luis Paulo Luppa —  Trabalhei em diversas empresas importantes como a Melhoramentos, onde fui o precursor da venda de livros em supermercados. Na IBF – Indústria Brasileira de Filmes, comecei minha carreira executiva conquistando a liderança de mais de 200 vendedores sob o meu comando aos 26 anos de idade. Num dos maiores atacadistas do Brasil, o Grupo Zamboni, onde com minha equipe revolucionamos o marketing no segmento. Na IGA – International Grocery Alliance, segunda maior empresa de franquias do mundo, onde era o principal executivo no Brasil.
 
Revista Hotéis — Quando e como começou a escrever e a palestrar?

Luis Paulo Luppa —  Em 2005, quando escrevi meu primeiro livro que eu achava que só minha mãe iria comprar, e hoje já alcançamos mais de 2 milhões de exemplares vendidos em mais de 30 países. Tudo ainda parece um sonho. Um dia começou a tocar o telefone sem parar solicitando a minha presença para fazer palestra. Fiquei surpreso, vou divulgar meu livro e ainda vão me pagar? Aí que eu descobri que existia a profissão de palestrante mesmo. Já ministrei mais de 600 palestras em mais de 12 países. E assim anda a humanidade. Quando me vi no Japão palestrando eu disse a mim mesmo: “o céu não é o limite”.
 
Revista Hotéis — O que o motivou a aceitar o desafio de presidir a Trend Operadora se já tinha uma carreira consolidada e poderia viver ministrando treinamentos, escrevendo livros e palestrando?

Luis Paulo Luppa —  Esta foi a decisão mais importante da minha vida e a mais difícil, mas também a mais acertada. Sempre tive a preocupação de ter outro negócio, afinal de contas, no meu negócio o produto é o Luppa. Ele não pode ficar nem resfriado, quanto mais tirar férias, uma vida difícil mesmo. É como um artista que sobe no palco todos os dias e tem que estar bem e sorrindo. Depois de quase dois anos como consultor na Trend, descobri pessoas muito especiais na minha vida, com valores e princípios muito alinhados com o meu. Aí o desafio começava a virar prazer.
 
Revista Hotéis — Quais foram as principais mudanças adotadas na Trend sob sua gestão e os resultados já obtidos?

Luis Paulo Luppa —  Eu diria que nós conseguimos, neste breve período, literalmente profissionalizar a empresa em 360 graus. Aqui não existem donos, existem conselheiros, e o presidente não é presidente, ele está presidente. Tivemos o maior crescimento quantitativo e qualitativo da nossa história e desenhamos um planejamento estratégico até 2015 que está sendo rigorosamente cumprido. Somo humildes, trabalhadores e agressivos em busca do resultado. Tenho muito orgulho dos nossos mais de 600 colaboradores que diuturnamente buscam o melhor para os agentes de viagens, nossos clientes e amigos.
 
Revista Hotéis — Como foi que surgiu a idéia de parceria com a Rextur e agora mais recentemente com a Advance? Na prática quais os resultados que já estão obtendo?

Luis Paulo Luppa —  Estávamos pressionados pelo mercado para entregar uma solução mais completa e precisávamos do aéreo. Fomos nos melhores e está dando muito certo, estamos muito satisfeitos.
 
Revista Hotéis —  Num futuro próximo poderá haver uma fusão da Trend com a Rextur e a Advance? O que o mercado pode esperar desta parceria?

Luis Paulo Luppa —  O mercado pode esperar muito mesmo. Vamos cumprir o planejado e entregar grandes surpresas aos agentes de viagens.
 
Revista Hotéis —  Outras empresas poderiam se unir a este grupo para fortalecê-lo ainda mais?

Luis Paulo Luppa —  Costumo dizer que um é um número muito pequeno para fazer algo, e que porta foi feita só para manter a temperatura do ar condicionado. A minha só fica fechada por causa disso.
 
Revista Hotéis — Qual o futuro que você projeta para a Trend nos próximos anos?

Luis Paulo Luppa —  Uma empresa de ponta em tecnologia e de superação em marketing, revolucionando conceitos e rompendo paradigmas do segmento.

 

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