Embratur faz parceria para obter certificação Lixo Zero
Agência passou a aproveitar os resíduos da sua operação para gerar emprego e renda através de parceria com a Cooperativa Recicla a Vida

O Presidente da Embratur, Marcelo Freixo, visitou recentemente a cooperativa Recicla a Vida, entidade parceira que recebe os resíduos recicláveis descartados pela Agência, no Distrito Federal. As práticas de aproveitamento e de correta destinação dos resíduos recicláveis e orgânicos fazem parte da estratégia ESG adotada pela Embratur, que inclui o objetivo de reinserir no ciclo produtivo pelo menos 90% dos resíduos gerados.
ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). Na agenda da Embratur, a ação do lixo zero está relacionada, mais especificamente, no pilar Ambiental, dentro da categoria de poluição.
Durante a visita à cooperativa, o Presidente da Agência enfatizou a importância da parceria para a efetivação da política Lixo Zero. Segundo ele, o objetivo é que a Embratur seja protagonista na promoção das práticas ESG no turismo brasileiro, incentivando outros atores da cadeia a fazerem o mesmo. “Nós estamos implementando iniciativas de Lixo Zero, mas isso só acontece por causa do trabalho de vocês e essa vinda aqui foi para coroar esse trabalho. Estou muito satisfeito em conhecer pessoalmente esta cooperativa que é uma parceira muito importante para o trabalho que temos feito de sustentabilidade na Embratur. Aqui, eles se destacam pelo trabalho sério e humanizado, unindo sustentabilidade e impacto social”, salientou Freixo.

Iniciativas implementadas
De acordo com o Assessor de ESG da Embratur, Paulo Albuquerque, as iniciativas para dar a destinação adequada dos resíduos vêm sendo implementadas desde 2023. A princípio, foi alterado o sistema de separação dos resíduos, com a retirada das lixeiras individuais e a implementação de lixeiras em dois pontos por andar.
O assessor explicou que “é importante ressaltar que antes a gente tinha uma coleta, que não era uma coleta seletiva, ou seja, quem vinha aqui buscava o nosso resíduo, levava tudo para o aterro sanitário, sendo ele reciclável, orgânico ou rejeito. Então a gente basicamente não tirava nenhum proveito dos resíduos que eram gerados”.
Após isso, já no final de 2023, a Embratur iniciou o trabalho de sensibilização dos colaboradores em relação à separação correta do resíduo. “Assim, as pessoas podem entender a importância de fazer essa separação entre o resíduo seco, que seria o reciclável, o orgânico, que é o compostado, e o rejeito, que é a única parcela que destinamos ao aterro sanitário”, reforçou Albuquerque.