Cristiano Lopes agitou o público do 33º ENCATHO & EXPROTEL

Direto de Florianópolis (SC) – O palestrante Cristiano Lopes foi destaque da programação do 33º ENCATHO & EXPROTEL, promovido pela ABIH-SC – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina, no Centro Sul, com apoio da Revista Hotéis como mídia oficial do evento. Ele trouxe a palestra “Liderança, Motivação e Vendas na Hotelaria”, com sala cheia e muita expectativa.

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Cristiano começou a sua apresentação com muita energia. “Sou professor da Fundação Dom Cabral, tenho um curso na Think Academy, onde o tema também é voltado para vendas. Acompanho grupos para Israel, Turquia e Grécia. Todos os anos eu participo da NRF, em Nova York e sou embaixador da editora Autêntica Business. Já publiquei mais de 300 histórias de empreendedorismo na minha coluna no Hoje em Dia, entre outras ações”.

Expectativa do sucesso

O palestrante destacou: “A nossa caminhada para o sucesso começa quando estudamos, quando planejamos a nossa meta. Uma semana, um mês, um ano começa assim, com planejamento e um objetivo a ser alcançado. A primeira pedalada, a arrancada é tema de preocupação de muitos. Percebo que para muitas pessoas o que não está claro é a sinalização e o percurso que ela vai seguir. Todo profissional tem uma palavra dentro da alma que é sucesso. Existe, no entanto um abismo entre sucesso e realidade. Em um hotel, convivemos com realidades diferentes da expectativa. Temos um percurso, um ponto de saída antes do que imaginamos. Quando se assume, a pessoa percebe que está um ou dois pontos antes do ponto de início. Aparecem então os abacaxis, os pepinos, os ‘B.O’s’. Se alguém te contasse o que seria a pandemia, você não acreditaria. Nós estamos vivendo uma nova realidade do mercado e quero começar dizendo uma palavra que mais escuto na área corporativa: mudança. Cada vez mais vamos ouvir esse termo, e a mudança está tão presente que o até o mundo está com novo nome que é o VUCA – Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity. O mundo VUCA é volátil, incerto, complexo e ambíguo”.

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O que as pessoas querem

Segundo Cristiano, o que as pessoas mais querem dentro desse contexto é segurança. “Vivemos uma mudança de era e não uma era de mudanças, disse Chris Andersen. A mudança de era a pintura de Chris da era A.C para a era D.C. Ou antes da COVID e depois da COVID. Cada hotel está numa situação. Nós vivemos uma mudança de era. Philip Kotler diz ‘existem três tipos de pessoas: as que fazem acontecer, as que ficam vendo as coisas acontecer e as que perguntam o que aconteceu. E você, como profissional, é qual dos três?

Quando entramos na ‘corrida dos ratos’, expressa na obra ‘Pai Rico, Pai Pobre’. Nessa alusão, o rato na roda fica correndo o tempo que for necessário. As pessoas mergulham nesse ciclo. Elas esquecem dos objetivos. Muitas pessoas estão mergulhadas nesse ciclo na vida profissional. Têm gente que o sofrimento já começa no domingo a noite e chega na segunda-feira, no seu trabalho, com aquele humor. Quem quer crescer não pode viver dentro do círculo dos ratos, ou zona de conforto. O que é a zona de conforto? É quando a pessoa se limita, coloca na cabeça que não há mais nada além do que ela desempenha todos os dias. 95% das pessoas buscam culoados, justificativas e explicações para o que não fizeram. Entram em uma coisa que chamo de metáfora do motorista. Todo motorista precisa olhar para o retrovisor, mas não dirige o tempo todo olhando para trás. Conheço pessoas que não param de viver o passado e precisamos olhar para a frente. O consumidor mudou o hábito de compra, de divulgação. E o que mudou na postura dos profissionais? Somente 5% estão na chamada Zona de Esforço, que é onde ficam os profissionais que fazem e acontecem.

A realidade mudou e as pessoas precisam entender que de 3 a 5% das pessoas estão aqui para trabalhar soluções e obter resultados. Cabe a nós implantar uma estratégia diferenciada em nossos cotidianos no trabalho. Mudança é escolha”, afirmou Cristiano.

Cristiano Lopes agitou o público do 33º ENCATHO & EXPROTEL
Cristiano Lopes tirou boas risadas e inspirou o público do 33º ENCATHO & EXPROTEL (Foto: Edgar Oliveira)
Entrega do melhor

O palestrante ensinou ao público que para se alcançar a Zona de Esforço é preciso entregar o melhor. “No entanto o ser humano tem subidas e descidas. Quem está na gestão, deve entender quando a pessoa não está legal. Quando trabalhamos em parceria com as pessoas, entregamos o melhor resultado. Ninguém tem nada a ver com meus problemas, o hóspede quer o melhor atendimento do mundo. O sucesso é construído nas escolhas. Do time, da equipe, das pessoas. O mundo está vinculando o sucesso a uma palavra chamada dinheiro e isso está errado. O sucesso está vinculado a felicidade. Existem coisas na vida que temos que jogar na mesa e o que falta a muitos é felicidade. A hotelaria não é fácil, mas se não conseguirmos implantar a felicidade, vamos voltar a linha que Charlie Chaplin mostrou em 1936, em ‘Tempos Modernos’. Tem gente que durante dez anos, comeu o que quis. E acha que com apenas uma caminhada emagrece quinze quilos. Não. A mudança é dolorosa e que tem duas palavras que são consideradas os freios de mão desse processo: Oncotô e Oncovô. Tem gente que quer mudar, crescer, mas não sabe onde ela está e para onde ela vai”, ensinou.

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Motivação

De acordo com estudo realizado pela Universidade de Harvard, existem empresas que ainda estão no passado, outras que estão no presente e as que estão pensando no futuro. “Depois que eu sei onde que eu estou é que vou partir para onde eu vou. Negócios que vivem no passado, hierarquia piramidal, vive sob a égide de uma pirâmide. A turma do passado ama o poder. E esse está representado no cargo e esse representado no crachá. O povo do passado ama crachás. As pessoas gostavam mais dos cargos do que dos próprios nomes. O chefe manda e o funcionário cumpre a sua função. O chefe fala mal do funcionário e o funcionário fala mal do chefe.

Segundo Harvard, a figura do chefe precisa ser substituída pelo líder. “O líder ele tem senso de equipe e a palavra que mais representa a sua figura é inspiração. A inspiração motiva objetivos. Líder que é líder gosta de trabalhar com colaborador e não com funcionário. Existe muita empresa com colaboradores que querem manter o passado e a mentalidade de ‘deixa do jeito que está, assim está bom’. Harvard mostra o passado e o presente. Liderança não é cargo, é estado de espírito. O líder não é dono ou Gerente do hotel. O profissional do futuro é empreendedor, é sinônimo de atitude, espírito de dono. Segundo, visão holística, que é pensar no todo. Não se limita a um departamento. Terceiro, tecnologia. Tecnologia não é só internet e sim, saber fazer, talento, humanização, brilho. Tem gente que chega na recepção e só quer alguém que lhe dê um sorriso e o atenda com acolhimento. Não adianta reinventar a roda nesse momento”, finalizou Cristiano

A reportagem da Revista Hotéis viajou a convite da ABIH-SC e hospedou-se no Iate Hotel.

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