Fique AtualizadoMatériasÚltimas Notícias

COVID-19: Colapso na saúde, desemprego e recessão são as maiores preocupações

Entre os dias 18 e 21 de março, a Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing entrevistou 1065 pessoas de todo o País. Os resultados identificaram os níveis de preocupação, de atitudes tomadas para prevenção e de informação acerca da pandemia da COVID-19 (coronavírus). O estudo tem nível de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3%.

De acordo com Gabriela Prado, Diretora executiva da Demanda, “Uma das armas contra a pandemia do coronavírus é a informação, por isso dedicamos nossa expertise em análise de informação e mapeamento de tendências para entendermos o verdadeiro impacto do coronavírus na vida das pessoas. Dessa forma, a Demanda pretende dar sua parte de contribuição ao país em um momento que exige união de todos”.

Publicidade
Ameris

Homens e mulheres têm diferentes preocupações

O que mais preocupa os brasileiros no período de pandemia é o colapso no sistema brasileiro de saúde, mencionado por 52% dos entrevistados. “A preocupação com algo que afeta o coletivo vem em primeiro lugar, antes do que reflete individualmente”, destaca Gabriela. Muito mencionados também são o temor pelo aumento do desemprego (50%) e uma eventual recessão econômica (43%), bem como a possível quebra de empresas (41%). Um ponto fora da curva nessa questão é o medo do desabastecimento: a paralisação na fabricação de produtos (6%) e a redução de oferta de produtos (6%) aflige pouco as pessoas.

Publicidade
APP da Revista Hoteis

Quando os grupos são separados por gênero, percebe-se uma diferença grande nas preocupações de homens e mulheres em alguns pontos. É possível identificar que as mulheres pensam um pouco mais na saúde enquanto homens pensam mais nas questões financeiras. Por exemplo, o colapso na saúde foi citado por 58% das mulheres e por 47% dos homens, já a falência das empresas foi lembrada por 39% e 43%, respectivamente.

Internet é o principal canal de busca de informação

Como canais de busca de informação sobre a pandemia e o coronavírus, a internet foi a mais citada, por 86% dos entrevistados, seguida pela TV (72%) e o jornal impresso (50%). A consulta a amigos e parentes (22%) ficou bem acima das entidades da saúde, como unidades do SUS (5%), hospitais privados (4%), hospitais públicos (3%) e clínicas privadas (2%).

Apesar da obviedade da internet figurar no topo da lista, Gabriela alerta que é um detalhe que merece atenção. “Sabendo que quase 3 em cada 4 brasileiros se informam pela internet, é um sinal de que o cuidado com informações erradas ou mesmo as fake news deve ser extremamente grande, começando dentro das casas e criando essa consciência nos cidadãos”.

Publicidade
Fispal

Atividades ao ar livre foram as mais prejudicadas

Sobre as alterações de rotina, entre as maiores privações estão as atividades ao ar livre (87%), eventos (83%) e visita a bares e restaurantes (82%). Nos cuidados com a higiene, os hábitos mais inseridos no dia-a-dia das pessoas foram lavar as mãos com maior frequência (93%), evitar beijos e abraços (90%) e o uso do álcool gel (90%).

Mudanças também foram identificadas no abastecimento do lar. 36% dos entrevistados disseram que modificaram seu comportamento de compra adquirindo mais itens do que o normal. Entre os produtos que tiveram maior aumento de consumo estão os alimentos não perecíveis (76%), produtos de higiene pessoal (60%) e produtos de limpeza doméstica (56%). Já os medicamentos estão sendo mais estocados por 36% dos entrevistados.

Publicidade
Tramontina

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA