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Conselho se une para que o turismo vire prioridade no Plano Diretor de São Paulo

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O Conselho de Turismo e Negócios de São Paulo se reuniu agora à pouco, na Federação do Comércio, na capital paulista, para discutir o que será incluído no Plano Diretor da cidade, que deve estar na mesa do prefeito, Fernando Haddad (PT), em janeiro. Para isso, representantes influentes de associações e uma pesquisadora da USP — Universidade de São Paulo discutiram propostas para que a capital paulista seja mais amigável para os turistas.

 

O principal ponto discutido é a integração do turismo nas políticas urbanas. Segundo Marcelo Calado, Presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, o turismo está descolado destas questões: “Segurança, mobilização urbana, saúde, sustentabilidade, entre outros. Que o turismo não seja isolado, como nos sentimos hoje”, afirmou.

 

Para a Professora Mariana Aldrigui, da Universidade de São Paulo (USP), “a cidade não está acolhendo seus turistas porque não acolhe bem seus moradores”, afirma, completando que a principal complicação que a cidade enfrenta é o medo de as pessoas virem para a capital.

 

Mesmo assim, São Paulo é a principal cidade, turisticamente falando, do país. Segundo Jorge Duarte, Presidente do Conselho Desenvolvimento Local da FecomercioSP, “São Paulo recebe mais que o dobro de turistas do Rio de Janeiro”, disse. Marcelo Rehder, Presidente da SPTuris, completou a informação afirmando que a cidade capta 65% dos eventos do país.

 

Para Rehder, o turismo precisa ser mais prioritário nos níveis federal, estadual e municipal. “São 12,5 milhões de visitantes. 70% deles vêm a negócios. A nossa preocupação é em estender a estada dessas pessoas”, pontuou. “Temos a oportunidade de dar um salto com os grandes eventos que estão por vir”, mencionou.

 

Toni Sando, Presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau, acredita que “com um Plano que integre ações pontuais, todo mundo se beneficia financeiramente e o turista volta. A cidade passa a ser um destino hospitaleiro”, opinou.

 

Hotelaria – Bruno Omori, Presidente da ABIH-SP, relembrou o quanto é importante o turismo de SP para a cidade. “São 12,5 milhões só em São Paulo. Principalmente a negócios. A vinda desses traz dinheiro ao país”, disse. Comparando com Tokyo, Nova Iorque e Milão, Omori afirmou que é necessário transformar São Paulo numa capital de turismo de entretenimento, cultura e lazer – além de se manter no topo no turismo corporativo.

 

Segundo o executivo, é necessário o investimento em regiões que têm déficit de leitos hoteleiros. “Precisamos fortalecer mais e usar como canal os destaques, como teatros, museus, restaurantes, entre todos os outros atrativos que São Paulo oferece”, acrescentou. Com 420 hotéis, que recebem cerca de 900 eventos por dia, o outro destaque é o fortalecimento neste quesito, segundo Bruno.

 

Embaraço – Em meio à discussão, uma situação causou constrangimento. Jorge Duarte, que é uruguaio, afirmou que não indica a cidade de São Paulo para trazer eventos. O presidente do Conselho Desenvolvimento Local da FecomercioSP lembrou, ainda, quando teve a oportunidade de trazer um evento para a capital, mas preferiu levar para a cidade de Águas de Lindóia, interior do Estado.

 

Duarte afirmou: “Eu não indico a cidade de São Paulo, porque eu não sei se a cidade está bem preparada para receber os eventos. Quando chego no aeroporto de Guarulhos e está mal iluminado… quando um grupo quer almoçar no Mercadão, então… fico com medo”. Na mesma bancada estavam o presidente da SPTuris e o São Paulo Convention & Visitors Bureau.

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