EspecialMatériasÚltimas Notícias

Colchão inadequado pode virar pesadelo do hotel

O ideal de todo hóspede é encontrar no hotel uma extensão de sua casa. Então, quer encontrar o mesmo ou maior conforto no seu “lar passageiro”. O critério de escolha de um cliente por um hotel pode variar, mas sempre há itens essenciais que serão avaliados por ele. Ainda que seja cada vez mais comum a preferência por tecnologias diversas e conexão de qualidade durante a hospedagem, uma boa noite de sono é definitivamente a cereja do bolo. Dormir em um bom colchão é o que definirá se aquela será uma experiência memorável, ou se não passará de um pesadelo.

Publicidade
Ameris

 

Passamos um terço da vida dormindo, o que define se os outros dois terços serão bem aproveitados ou não, de acordo com a qualidade do sono. A hora de dormir não pode ser tratada como uma simples atividade do dia, mas como um momento fundamental ao funcionamento do corpo. Uma noite mal ou bem dormida também depende do colchão, que se for inadequado, pode gerar irritação, dores de cabeça ou nas costas, falhas de memória, indisposição e decorrente ao sono irregular, até insônia e obesidade.

Muitas vezes, o hotel direciona seus recursos para outras áreas do hotel e negligencia a importância de oferecer um colchão de qualidade — não apenas na aparência, que pode ser maquiada por um elegante enxoval, mas também na funcionalidade e conforto, considerando que é um item que pode interferir na saúde do cliente.

A escolha não é tarefa fácil, pois irá proporcionar suporte para todos os pontos do corpo de modo a manter a coluna na mesma posição de uma boa postura ortostática. O corpo precisa ser capaz de relaxar, com sua coluna sustentada em sua curvatura natural. Do contrário, os músculos funcionam toda a noite e a pessoa poderá acordar cansada e dolorida. É preciso lembrar que, no hotel, pessoas de vários biotipos vão deitar naquele colchão, por períodos diferentes, e aí, entra a manutenção preventiva que analisa o tempo de vida útil do produto.

Publicidade
APP da Revista Hoteis

Assim, foram criadas normas técnicas regulamentadas pelo Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, que definem padrões para os colchões, e o descumprimento delas pode gerar multas altíssimas. Sendo assim, é melhor prevenir do que remediar tanto a dor nas costas, como uma grande dor de cabeça.

Colchão inadequado pode virar pesadelo do hotel
O colchão correto deve proporcionar o suporte adequado para sua estrutura corporal

Se antes os clientes recorriam apenas à recepção, ou no máximo a um SAC para queixarem-se de problemas no quarto ou na hospedagem em geral, hoje, seu poder é infinitamente maior com os sites de avaliação. Além de não retornar mais ao empreendimento, aquele cliente que acordou com dor nas costas após deitar em um colchão desnivelado fará questão de denunciar o problema para possíveis novos hóspedes.

Para se ter uma ideia de como estas avaliações estão cada vez mais importantes, o conteúdo do TripAdvisor, um dos maiores sites de viagens do mundo, influenciou 13% de todas as viagens internacionais e cerca de 8% de todas as viagens domésticas ocorridas no mundo inteiro em 2014, segundo relatório ‘A Contribuição Econômica Global do TripAdvisor’, conduzido pela Oxford. Globalmente, o portal gerou 22 milhões de viagens adicionais em 2014 – viagens que não teriam ocorrido de outra forma.

Além disso, o TripAdvisor também gerou 352 milhões de estadias adicionais de uma noite em 2014, demonstrando que o conteúdo do site não só aumenta o número de viagens globais, mas também leva os viajantes a estenderem suas estadias. O crescimento das viagens leva ao aumento do conteúdo compartilhado no Tripadvisor.

Essas informações ajudam outros viajantes a planejarem viagens, além de oferecer às empresas um valioso feedback para melhorar o serviço prestado e, por sua vez, atrair mais clientes. Agora, imagine estes milhões de viajantes falando mal do seu hotel, por causa do colchão?

Função básica

Grande responsável por um descanso pleno ao dormir, o colchão deve cumprir duas funções: proporcionar conforto e fornecer apoio em todas as diferentes posições de dormir, o que torna todo o resto secundário. De acordo com a ABICOL – Associação Brasileira da Indústria de Colchões, para proporcionar o suporte adequado para a sua estrutura corporal, que é principalmente o alinhamento da sua coluna vertebral, existem as camadas de suporte, partes inferiores do colchão. Pode haver uma ou mais camadas de suporte e, juntas, elas compõem o núcleo do colchão.

Em certos tipos de estrutura de colchão pode haver uma camada do meio que contribui tanto para o alívio de pressão quanto para o alinhamento da coluna vertebral. Ela é conhecida como camada de transição. As camadas intermediárias de um colchão desempenham um papel duplo e pode ajudar em graus diferentes para alívio de pressão e conforto e para o alinhamento da coluna vertebral e suporte, dependendo da construção do colchão. Os diferentes tipos de pessoas precisam de diferentes combinações de camadas e materiais que funcionam em conjunto de maneiras diferentes para dar-lhe o suficiente de ambos para atender às suas próprias necessidades únicas de peso corporal e de perfil.

Publicidade
Clima ao Vivo

As camadas de suporte do colchão são também conhecidas como núcleo e inclui todas as que estão abaixo das camadas de conforto. As de suporte são as principais responsáveis para o alinhamento da coluna vertebral. Elas controlam como as diferentes partes do corpo vão se acomodar / afundar no colchão enquanto a pessoa dorme. Existem cinco tipos básicos de núcleos de colchão, são eles: molas, látex, poliuretano, ar e água. Os tipos podem ser constituídos por uma única camada de material ou de várias camadas feitas de materiais diferentes.

Colchão inadequado pode virar pesadelo do hotel
O Pillow Top ajuda a aumentar a vida útil do colchão (Onix New York)
Normas e certificações

Dadas as devidas proporções, assim como alimentos perecíveis o colchão tem prazo de validade e deve ser trocado no período correto. Segundo divulga a Abicol, testes realizados pelo Inmetro revelaram que 67% dos colchões brasileiros apresentam inconformidades. O índice chamou a atenção do órgão que decidiu tornar obrigatória a certificação dos produtos. Para receber o Selo, as indústrias devem cumprir normas que determinam, por exemplo, dimensões (comprimento, largura e espessura), resistência da matéria-prima em relação à possibilidade de ruptura, alongamento e rasgo, revestimento, deformação perante a compressão, resiliência, vida útil, fadiga entre outros requisitos.

Assim, desde o dia 7 de fevereiro de 2014, as indústrias fabricantes e as importadoras de colchões de espuma ficaram proibidas de fornecer produtos que não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo Inmetro. A resolução está prevista na Portaria 79, de 3 de fevereiro de 2011, que colocou em vigor normas e regulamentações para produção e venda de colchões e colchonetes feitos de espuma. O não cumprimento da portaria levará a eventuais autuações pelos órgãos competentes.
Caso sejam verificados produtos não conformes após os prazos estabelecidos, o Inmetro e IPEMs – Instituto de Pesos e Medidas poderão aplicar as penalidades/sanções previstas na legislação, que variam entre advertência, multa, apreensão de produtos nos pontos de venda/distribuição, sua inutilização, até a interdição do fabricante.

Em fevereiro de 2016, o Inmetro publicou a portaria nº 52, que estabelece o Regulamento Técnico da Qualidade e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Colchões de Molas. O documento determina os requisitos obrigatórios de desempenho para a fabricação no mercado nacional, com o objetivo de oferecer produtos seguros no mercado nacional, além de prover a harmonização das relações de consumo e a concorrência justa no setor colchoeiro.

Os prazos de adequação ao regulamento são fixados da seguinte forma:

• A partir de 02/08/2017, os fabricantes e importadores somente poderão fabricar/importar colchões de molas certificados e registrados no Inmetro;
• Até 02/02/2018, os fabricantes e importadores poderão escoar estoques antigos de colchões de molas, produzidos antes do primeiro prazo, ainda sem certificação e registro;
• E a partir de 02/02/2019, o comércio somente poderá fornecer colchões de molas certificados e registrados no Inmetro.
Após o cumprimento do prazo de adequação, os estabelecimentos (fábrica e revendedor) onde forem encontradas irregularidades estarão sujeitos às penalidades previstas na lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. A portaria 79 do Inmetro para os de espuma está em vigor desde 2013.

Publicidade
Harus

Para os de molas as normas do INER – Instituto Nacional de Estudos do Repouso são ainda mais rigorosas do que as exigidas pelas normas brasileiras. A densidade mínima da espuma do estofamento deles, que verifica a quantidade de matéria-prima utilizada para produzir 1 metro cúbico de espuma, tanto para o colchão de duas faces quanto de uma, é D28 na norma do Iner e D26 na norma brasileira. Segundo a entidade, quanto maior a densidade, melhor o desempenho do colchão.

No caso dos colchões de espuma, as normas do INER também são mais exigentes. O Instituto divulga que seu percentual das normas é mais de 10% superior as exigidas pelas normas brasileiras. No item de Deformação Permanente, quanto menor a deformação, maior é a durabilidade do colchão, e a especificação da Norma do INER exige menor índice de deformação, do que os das normas brasileiras. O mesmo acontece quando o percentual de Fadiga é menor. E quanto menor a perda da dureza, mais o colchão conserva as características iniciais. Para a Espuma Aglomerada (AG), além das propriedades exigidas pela Norma Brasileira, a Norma do INER estabelece um percentual máximo de “teor de cinzas”, eliminando a possibilidade de cargas inorgânicas na espuma, o que causaria falsa densidade e falsa dureza.


Tecnologia aliada

Atualmente, tem-se notado maior preocupação dos hoteleiros em relação à qualidade do colchão, e isso inclui a introdução de tecnologia. Além das propriedades anti-bactérias, anti-fungos e anti-ácaros, vem sendo inseridos sistemas de molejo mais versáteis, como de fios contínuos, com enorme aceitação em hotéis por agradarem pessoas de diferentes biotipos. É o que afirma Eduardo Arruda, Diretor de Marketing e Desenvolvimento de Produtos da ApoloSpuma. “Nos últimos anos, aumentou muito também a venda de molejo Pocket, que é o líder de mercado no Brasil e agrada muito por seu moderno sistema independente, isto é, quando uma pessoa se mexe de um lado e o parceiro não sente do outro”, menciona o executivo.

Arruda destaca ainda que na hora da compra, é fundamental observar, em primeiro lugar, se o toque de conforto é o desejado. Em seguida, é importante conhecer o tipo de molejo e densidade da espuma que compõe o produto. Também é muito importante saber qual é o fabricante e avaliar o histórico da empresa em órgãos de reclamação do consumidor, pois o cliente não irá abrir o produto pra saber o que há dentro nem os processos de fabricação utilizados. “Um colchão, se bem conservado, pode durar bem até 5 anos. Essa é a garantida oferecida pela maioria das fábricas aos hotéis. Além disso, há diferença por tipo. Se um colchão de hotel tem uma baixa densidade,como uma D23, por exemplo, ele irá sofrer assentamento mais rapidamente do que um com D33, mais recomendado para o mercado hoteleiro. Sobretudo, é muito importante o trabalho de rodízio realizado pelos hotéis para maior longevidade do produto. Girar o colchão a cada troca de estação, por exemplo, é fazer com que o produto dure bem mais”, sugere o Diretor.

Ele explica que os molejos Pocket (molas ensacadas) e fio contínuo são excelentes opções para todos os biotipos e são produtos que suportam pesos de até 160kg por pessoa. “Isso combinado com uma espuma de alta densidade no estofamento, além de tecidos resistentes e com retardantes anti-chama trarão o produto considerado ideal para um hotel”, destacou.

Para Arruda, as especificações do Inmetro, que valerão a partir de agosto para os fabricantes, vão trazer mais qualidade aos produtos e tirar muitos aventureiros do mercado. A ApoloSpuma é certificada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, através da ISO:9001, e pelo Inmetro, que testou e aprovou com o selo de qualidade as espumas produzidas pela empresa.

Publicidade
Desbravador

Na ApoloSpuma, os colchões que retornam tem suas partes e sobras de matérias-primas aproveitadas e vendidas. Por exemplo, o aço do arame para os ferros-velhos, as sobras de espuma são peneiradas e transformadas em espumas de aglomerado. A empresa segue uma linha ecologicamente correta, utiliza madeiras 100% reflorestadas, realiza a reciclagem dos resíduos e é atuante nas ações que protegem o meio ambiente.

Colchão inadequado pode virar pesadelo do hotel
A ApoloSpuma é certificada pela ABNT através da ISO:9001, aprovada pelo Inmetro
Conforto para todos

Muitos hotéis escolhem seus equipamentos e mobiliários de acordo com a categoria que atendem, considerando o nível de exigência do público que recebe. No caso dos colchões, isso pode ser uma decisão perigosa, já que trata-se de um item que interfere na saúde e bem-estar de qualquer pessoa – do econômico ao super luxo. Muitos acabam procurando por colchões e travesseiros de menor custo, enquanto resorts e hotéis de luxo apostam no extremo conforto dos clientes e utilizam o látex natural (derivado da seringueira) nas estruturas de seus colchões, de acordo com Julio César Timm, Gerente da Bell’Arte Dreams. “Hoje, este é considerado o melhor material do mundo para dormir”, afirma.

Para Timm, o comprador deve entender que o hotel não tem controle dos inúmeros biotipos de seus clientes, podendo receber hóspedes de pouco peso e/ou extremamente pesados. “Os indicadores apontam que a população mundial está mais obesa a cada ano, então o correto seria os hotéis investirem em colchões estruturados para pessoas bastante pesadas, sem abrir mão do conforto. Hoje a tecnologia avançada das espumas de poliuretano permitem a fabricação de colchões muito duráveis e com confortos diversos e adequados a todos os biotipos”, explicou o Gerente.

A credibilidade da marca tem muita importância na escolha de seus produtos, e ela se constrói com trabalho bem feito, entregas pontuais e assertividade na logística. Esta credibilidade muitas vezes é medida através de site de reclamação ou mesmo do PROCON. Quanto menor esse índice de insatisfação, maior será a credibilidade da marca. Logo, o cliente final também tem participação na escolha a partir de suas avaliações, que tanto o comprador do hotel como o fornecedor devem estar atentos. “O mercado deseja produtos inovadores, diferentes e não massificados. As pessoas estão perdendo a ignorância do sono e descobrindo que uma noite bem dormida é uma medicina preventiva, que acaba evitando muitos males de saúde. Se manterá no mercado quem tiver a capacidade de atender esta demanda a um preço justo”, opinou Júlio Cesar.

Voltado exatamente para consumidores do mercado de luxo, a Bell Arte Dreams criou uma coleção de colchões de alto padrão fabricados com látex gel, considerada a melhor espuma presente no mercado atual. São milhares de partículas de gel incorporadas ao látex natural que tornam o colchão termossensível, se adaptando a temperatura do corpo e do ambiente. “Reunimos em nossos produtos as matérias-primas mais avançadas existentes no mercado mundial no que se refere a materiais de conforto, suporte e revestimento externo, tudo isso embelezado pelos detalhes confeccionados manualmente pelos nossos habilidosos artesãos”, conta Timm. A linha conta com colchão de malha com tratamento de ametista, cama-base assinada pelo designer Ricardo Barddal e colchão com malha composta por fio de leite.

Colchão inadequado pode virar pesadelo do hotel
A linha da Bell Arte conta com malhas especiais importadas compostas de fios de prata (com propriedades antimicrobianas) e tecidos com proteínas do leite (que ajuda na hidratação da pele)
Atenção aos detalhes

Exatamente por receber todos os tipos de pessoas, o hotel deve estar atento a uma característica muito importante: a resistência do colchão. Diferentemente do produto do varejo, para uso residencial, o item deve conter suportes laterais, bordas em aço, molas temperadas e espumas certificadas como os primeiros requisitos obrigatórios no colchão de uso ‘profissional’. Estas características devem ser o principal mote na hora da compra de um produto para o hotel, considerando a durabilidade e conforto do hóspede.

De acordo com Werter Vieira Uhdre, Gerente de Hotelaria na Americanflex, não se pode confundir “vida útil”, com garantia de produto. “São coisas distintas, e que causam grande confusão na hora da compra. A vida útil de um produto está atrelada a qualidade e resistência de um bom colchão versus a maneira de utilizá-lo. Poderia dizer que um bom colchão certamente vai durar mais e terá vida útil maior do que o tempo oferecido pelo certificado de garantia, desde que sejam tomados as devidas precauções e cuidados, como o giro e rodízio do produto em sua base, não pular sobre o colchão, sua limpeza e conservação, etc”, reitera.

Ele explica que a escolha inicial deve acontecer pelas características de uma mola. Existem molejos para diversos usos e fins, e cada um, tem sua vida maior ou menor dentro de suas especificações. Atualmente as mais famosas seriam as molas Bonnel e a molas Ensacadas, seguida por diversas outras. Mas o cliente deve pensar no perfil do seu hotel, e na maneira que seu hóspede irá utilizar seu quarto, e com isto definir a escolha de seu colchão já começando pelas molas, depois seus revestimentos, estruturas laterais, reforços em aço nas laterais e dorso, após avaliar níveis de firmeza, altura, conforto, etc.

Werter Uhdre – “Um hóspede certamente deixará seu hotel por causa de uma cama ruim

Para Uhdre, as certificações ainda são um bom termômetro de seriedade e autenticidade das empresas fornecedoras de colchão. “Na hotelaria, não se consegue o nível de exigência através do biotipo. Mas, obter alturas mínimas de revestimento sobre elas, para se ter um conforto mais adequado, buscar uma quantidade de espumas mínimas sobre as molas e outros materiais de conforto, certamente trará conforto direto sobre o cliente. Hoje é possível termos um colchão com suporte final firme e bem estruturado, aliados a maciez e conforto no toque e na superfície do produto. Isto está associado diretamente à altura dele. Um hotel vende serviços, e um péssimo descanso ou colchões mal dimensionados e desgastados, prejudicam diretamente o negócio do hoteleiro. Um hóspede certamente deixará seu hotel por causa de uma cama ruim”, alerta o Gerente. A Americanflex foi uma das primeiras empresas a receber certificação compulsória do Inmetro.

Embalado a vácuo

Muito se fala sobre as características do colchão ideal, mas o modo de transporte do produto também faz a diferença. Se uma série de produtos é empilhada em seu carregamento de forma inadequada e em grande número, por exemplo, a qualidade do material já pode cair antes de ser utilizado. A qualidade dos colchões, até chegar às mãos do consumidor, é garantida através de cuidados no manuseio durante o transporte e no armazenamento. Os cuidados no carregamento, descarregamento e movimentação no depósito vão ajudar a mantê-lo em perfeitas condições para entrega e, assim, garantir a satisfação total do cliente.

Os colchões da Sleep Solutions, empresa paulistana que fornece diversos produtos ao setor de cama, são embalados a vácuo (processo patenteado pela empresa), o que traz uma grande redução no frete do produto já que é possível transportar o triplo deles no mesmo espaço. “Reduzimos a cubagem a 1/3 da cubagem original, e além do frete, tem a facilidade para subir com os colchões para os quartos do Hotel – sempre pelo elevador. Na hora de trocá-los, faz apenas o Pillow top, também embalado a vácuo. Ao invés de trocar ‘x’ colchões, troca-se ‘x’ pillows, trazendo uma economia gigante”, explica Marcello Mellão Skaf, Sócio-Proprietário da Sleep Solutions.

Colchão inadequado pode virar pesadelo do hotel
Espuma injetada em alta pressão e
embalagem a vácuo são os grandes diferenciais da Sleep Solutions

A empresa oferece ao mercado um colchão base de espuma HR de alta densidade (espuma injetada em alta pressão pela empresa Aunde do Brasil) com Euro Pillow Top removível, feitos com espumas soft HR, um produto de altíssima qualidade. A base tem garantia de 10 anos, enquanto o Euro Pillow Top tem garantia de 5 anos. “Mesmo que o Pillow esteja bom, depois de 5 anos indicamos trocá-los por higiene, principalmente tratando-se de hotelaria”, aponta Skaf.

Ele explica ainda que a base de espuma de seu colchão HR de alta densidade é tão resistente que com o Pillow Top 1, apoia confortavelmente um hóspede com peso acima de 200kg, sendo o Pillow Top 2 ainda mais macio e assim por diante. “Ainda podemos fazer Pillow Top com látex, espuma viscoelástica ou qualquer tipo de material que o hoteleiro deseje. Nossa ideia é que o hotel ofereça uma espécie de menu de colchões para seus hóspedes”. A empresa trabalha com os certificados ISO da Aunde na fabricação das espumas, ISO/TS16949, ISO 14001 e OHSAS 18001.

Sustentabilidade

Além de investir na qualidade dos produtos que oferece, muitas empresas também se mostram preocupadas com a sustentabilidade como posicionamento. Este é o caso da Colchão Onix, que reaproveita materiais do processo fabril que antes eram desperdiçados, além da realização de campanhas de arborização como o “Sinal Verde para a Natureza”, programas de “Racionamento de água” e “Racionamento de energia”, que também são adotados na Socimol, grupo responsável pela marca, e que recebem empenho de todos os funcionários para colocá-los em prática em nome do meio ambiente.

Todo esse modelo de gestão reflete-se na qualidade dos produtos fabricados, o que garantiu à Socimol o certificado ISO 9001, concedido pelo Bureau Veritas. Tal certificação comprova que o sistema de gestão de qualidade da empresa segue os modelos internacionais.

Colchão inadequado pode virar pesadelo do hotel
João Vicente Claudino – “A durabilidade do colchão depende de como ele é tratado”

De acordo com João Vicente Claudino, Vice Presidente da empresa, a tecnologia está presente tanto nos processos em maquinários quanto nos insumos que compõem os colchões. “A nossa empresa oferece uma linha com colchões destinados para hotelaria, com opções de molejo bonnel, com e sem pillow, fio contínuo, LFK, além de colchões com pés articulados e capas com pillow”, explica. Como norma, a empresa segue a Portaria nº 52 do Inmetro na fabricação de seus produtos, que será obrigatória a partir de agosto deste ano.

O executivo alerta para que sejam sempre observadas características de qualidade como a quantidade de molas por m², a composição do tecido, tratamentos e bitola do arame. “A durabilidade depende de como o colchão é tratado, mas normalmente um hotel de praia tem um desgaste maior e sugerimos que a substituição seja feita num prazo de 6 anos”, diz. Segundo ele, as empresas que possuem estrutura verticalizada, como é o caso da Colchão Onix, o tempo de resposta para fabricação e entrega é bastante rápido, o que atende a necessidade e conveniências dos clientes hoteleiros no Brasil.

Publicidade
Anuncie conosco

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA