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Arthur Casas palestrou no Design & Technical Summit 2018

Arthur Casas, Sócio-Fundador do Studio que leva seu nome, com escritórios em São Paulo e Nova York, participou há pouco da palestra de tema ‘A arquitetura de hotéis: do genérico ao sensorial’, na 3º edição do Design & Technical Summit, que acontece hoje (28) no Hotel Pullman SP Vila Olímpia.

O especialista analisou as transformações da arquitetura e dos interiores dos hotéis do início do século XX até os dias atuais, trazendo exemplos icônicos de períodos em que as decorações eram previsíveis e genéricas, passando pelas décadas nas quais grandes arquitetos e designers assinavam os projetos e criavam ambientes dramáticos e surpreendentes.

Na sequência, falou sobre o momento mais recente, em que a prioridade são os hotéis integrados com o contexto da região onde estão inseridos e que convidem as pessoas a vivenciarem experiências e sensações, seja por meio da arquitetura, interiores ou serviços.

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A interpretação de Casas em relação à arquitetura hoteleira é de que o setor mudou radicalmente nos últimos 100 anos. Até 1984, existiam os hotéis genéricos, familiares, muito parecidos ao redor do mundo, que levavam em conta, prioritariamente, a praticidade.

A partir de 1984, até 2005, o conceito passou a ser de hotéis, basicamente, de 10 a 100 quartos, com caraterísticas de design, mais modernos, com lobbies abertos para a rua, perfeitos para o convívio dos hóspedes. A proposta era democratizar o design e trazê-lo para a realidade dos turistas.

O centro de eventos do hotel Pullman SP Vila Olímpia está recebendo um grande público nesse evento

De 2005 para cá, o especialista citou que o conceito mudou. As pessoas agora buscam conforto e integração do hotel com o cenário local, os chamados hotéis empáticos. Os empreendimentos levam mais em conta a experiência do hóspede, sem deixar de lado a sustentabilidade, temática cada vez mais em alta, não só no setor hoteleiro.

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A arquitetura do Toro Gastrobar, de Los Cabos, México foi um dos destaques da palestra de Arthur Casas

Ainda falando sobre a relação do hotel com a paisagem e a linguagem local, chamado por Arthur de ‘A arquitetura e o Designno’, os espaços vivos, acolhedores e empáticos, como exemplo, citou o Hotel Emiliano Rio de Janeiro, localizado na praia de Copacabana, que conta com uma arquitetura enraizada na paisagem. Além disso, falou do Hotel Four Seasons Iron House, de São Paulo (SP), um espaço de permanência, bem-estar e tranquilidade. Finalizando, citou mais um exemplo de empreendimento com arquitetura empática: o Toro Gastrobar, de Los Cabos, México, com design que visa explorar todos os estímulos dos hóspedes: visual, tátil e olfativo.

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