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Ana Biselli Aidar, a Presidente executiva da Resorts Brasil

Ela traz consigo muito experiência profissional como consultora, professora, pesquisadora e executiva de associação de classe do setor

A executiva Ana Biselli Aidar foi empossada recentemente, junto a nova diretoria para o biênio 2020/2021, como Presidente executiva da Resorts Brasil. Ela traz consigo muito experiência profissional como consultora, professora, pesquisadora e executiva de associação de classe do setor. Entre os desafios do novo cargo está a busca pela melhoria no ambiente de negócios em conjunto com as demais entidades do setor de turismo, o fomento a iniciativas de pesquisas, a realização de projetos que auxiliem a operação dos resorts existentes, bem como a instalação de novos Grupos de Trabalho.

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Entre as mudanças dessa nova diretoria, está o uso somente da marca Resorts Brasil visando o seu fortalecimento, a criação do conselho consultivo e dos Grupos Temáticos. Ele é formado por seis representantes de cada grupo e visa debater temas como: cassinos, reforma tributária, inteligência de mercado e transformação digital, sustentabilidade, atração e retenção de mão de obra, lazer, mercado internacional e MICE. Confira essas abordagens e muitas outras nessa entrevista exclusiva.

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Revista Hotéis –  O que te levou a aceitar o desafio de ser a Presidente executiva da mais representativa entidade de resorts no Brasil? Qual é a bagagem profissional que está trazendo?

Ana Biselli Aidar – Três principais motivos me levaram a aceitar este novo desafio. Primeiro, a força do trabalho das associações de classe. As associações têm o potencial de auxiliar no desenvolvimento da iniciativa privada ao conectar as partes interessadas de maneira planejada, organizada e estruturada. Segundo, a importância da Resorts Brasil, não apenas por sua história de sucesso, mas também pelo potencial de desenvolvimento do produto Resorts, especialmente no Brasil. E, em terceiro, o momento que vive a Resorts Brasil. Após quase 20 anos de atuação, a Resorts Brasil cumpriu muito bem o papel a que se propôs até o presente momento. E, os associados, representados pela diretoria eleita para o biênio 2020/2021, evidenciaram o desejo de desenvolver outras frentes de atuação, como por exemplo a busca pela melhoria no ambiente de negócios em conjunto com as demais entidades do setor de turismo, o fomento a iniciativas de pesquisas, a realização de projetos que auxiliem a operação dos resorts existentes, bem como a instalação de novos. Dentro deste contexto, essa oportunidade deixou-me entusiasmada. Espero que as minhas experiências anteriores, como consultora, professora, pesquisadora e executiva de associação de classe do setor, ofereçam contribuições relevantes para os próximos passos da Resorts Brasil.

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R.H A ABR – Associação Brasileira de Resorts está voltando a ser chamada de Resorts Brasil a partir de agora. Por que razão dessa mudança e o que ela visa?

A.B.A – Acreditamos que a utilização de duas marcas para uma única associação, uma com foco institucional (ABR) e outra comercial (Resorts Brasil), não traria tantos benefícios ao comparar com o investimento necessário de divulgação das marcas e de suas finalidades. Nesse sentido, decidimos pelo fortalecimento de uma única marca e optamos pela Resorts Brasil, não apenas por ser a marca que originou a associação, mas também por ser uma marca forte, já reconhecida e autoexplicativa.

R.H Quantos associados a Resorts Brasil possui atualmente, como eles estão distribuídos e quais são os critérios para se associar?

A.B.A – A Resorts Brasil possui 56 resorts associados, representando aproximadamente 55% das unidades habitacionais de resorts existentes no Brasil, segundo levantamento da JLL (2019). Os resorts associados estão presentes em 13 estados, espalhados nas cinco regiões do Brasil. A maioria dos resorts está concentrada na região nordeste, com 29 associados; em segundo a região sudeste com 16 associados; seguido pela região sul com oito associados; e por fim, centro-oeste com dois associados e norte com um. Para se associar o empreendimento passa por três etapas, a fim de comprovar que está autorizado a operar como empresa hoteleira (etapa 1); que possui infraestrutura adequada ao tipo de empreendimento resort (etapa 2); e que sua operação é conduzida em conformidade com o que a Resorts Brasil acredita (etapa 3).

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R.H Vocês estão reativando o Conselho Consultivo da associação. Por que dessa decisão e quais são os membros?

A.B.A – O conselho consultivo tem um papel fundamental, especialmente no momento atual da associação, em que se busca a ampliação de escopo de atuação. A construção deste novo foco de atuação partiu do desejo dos associados, representados pela diretoria eleita, e a intenção é que esteja fundamentado em uma construção coletiva e que tenha a participação de representantes dos mais diversos tipos de empreendimentos associados. Nesse contexto, passa a ser crucial a trabalho do conselho consultivo, formado justamente com este propósito.

Para tanto, houve um trabalho minucioso da diretoria vigente, composta por Sérgio Souza como Presidente da associação, Carlos Jacobina como Vice-Presidente Financeiro, Munir José Calaça como Vice-Presidente de Relações Institucionais e Rodrigo Napoli como Vice-Presidente Comercial.  Na composição deste conselho, procurou-se equilibrar pontos de vistas diversos que englobassem o investidor, o operacional e o comercial. O Conselho Consultivo da associação está apoiado em Sérgio Souza, como presidente, e tem como seus conselheiros Antonio Dias (Royal Palm Hotels & Resorts), João Carlos Pollak (Sofitel Jequitimar Guarujá), José Ozanir (Bourbon Atibaia Convention & Spa Resort), Marcelo Picka Van Roey (Grande Hotel Senac), Maria Helena Santana (Tivoli Ecoresort Praia do Forte), Ricardo Gouveia (Malai Manso Resort Iate Convention & Spa), Rubens Régis (Costão do Santinho Resort, Golf & Spa) e Thiago Borges (Vale Suíço Resort).

R.H O que procurou contemplar a composição desse conselho consultivo e qual é a expectativa e objetivos em relação aos trabalhos que serão feitos?

A.B.A – A composição do conselho consultivo buscou contemplar representantes dos diversos perfis de resorts associados, levando em consideração características como localização (praia e campo, e regiões do país); porte (pequeno, médio e grande); modelos de gestão (independente, rede nacional e rede internacional) e público-alvo (lazer e eventos). Além disso, houve um cuidado de contar com representantes que ocupem funções diferentes dentro dos resorts, como investidores, diretores de operações, diretores comerciais e gerentes gerais. Por fim, buscou-se mesclar profissionais que estão desde o início da associação com outros que ingressaram neste segmento ao longo das últimas duas décadas. Formando assim um grupo com visões complementares em muitos sentidos.

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O conselho consultivo tem como objetivo acompanhar e auxiliar a diretoria nas decisões estratégicas de médio e longo prazo. O primeiro passo já foi dado. Desde a sua formação, em outubro de 2019, o conselho trabalhou em conjunto com a diretoria na definição do novo posicionamento da associação. O resultado deste primeiro trabalho reflete o surgimento dos três eixos de atuação RE, SO e RT que nortearão as ações e projetos realizados no próximo biênio. A fim de lutar por condições melhores no ambiente de negócios, com o intuito de competir internacionalmente, a Resorts Brasil buscará Representar e Engajar as partes interessadas nas demandas identificadas como relevantes para o desenvolvimento do setor. Para que isso aconteça, será necessário Sensibilizar o Olhar de todos os envolvidos, começando pelos associados, passando pelas associações do setor do turismo, poder público, empresas parceiras, comunidades …… Essa entrevista só pode ser lida na íntegra em nosso aplicativo. Ele está disponível na versão Apple e Android. https://www.revistahoteis.com.br/aplicativo  . Além deste conteúdo, verá diversas outras matérias exclusivas em nosso APP e terá o mundo da hotelaria na palma da mão.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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