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Marco das Três Fronteiras reabre como atrativo cultural e histórico

Revitalização incluiu a construção de uma vila que reproduz as Missões Jesuíticas, um show de luzes e águas, um restaurante e outras novidades

Depois de dois meses fechado para obras de revitalização, o Marco das Três Fronteiras na divisa do Brasil, Argentina e Paraguai, reabre para o público hoje (quinta-feira), às 16h00, com mais novidades. Agora, o atrativo passa a contar com uma vila cenográfica em homenagem às missões jesuíticas, um restaurante, show de luzes e águas em torno do obelisco que marca a fronteira do Brasil e até um parque infantil. À parte, o inesquecível espetáculo da natureza: o pôr do sol sobre o encontro das águas dos rios Iguaçu e Paraná.

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O Marco das Três Fronteiras, que ainda receberá outras obras ao longo dos próximos dois anos, é o primeiro atrativo da fronteira que traz a preocupação não apenas de ser um espaço de contemplação e lazer, mas também de difusão cultural. “A ideia do projeto não foi apenas revitalizar esta área, mas compartilhar com os moradores e os visitantes a história e a cultura da região”, afirma Adélio Demeterko, Gerente geral da Cataratas do Iguaçu S.A., empresa que venceu a concessão para explorar o atrativo, por um prazo de 15 anos.

A arquitetura retrata povoados indígenas organizados pelos padres jesuítas no continente americano, durante os séculos 17 e 18 - Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti.
A arquitetura retrata povoados indígenas organizados pelos padres jesuítas no continente americano, durante os séculos 17 e 18 – Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti.

Reprodução de povoados

A arquitetura de todo o espaço chama a atenção. O objetivo foi reproduzir as reduções, povoados indígenas organizados pelos padres jesuítas no continente americano, durante os séculos 17 e 18. Foz do Iguaçu está num raio de 300 km das 30 reduções jesuíticas identificadas no Cone Sul. Para contar um pouco desta história, foi também montado um cinema, onde passa um documentário sobre essa experiência, que resultou num surpreendente sistema social.

O espaço conta um pouco da história dos povoados indígenas organizados pelos padres jesuítas no continente americano - Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti.
O espaço conta um pouco da história dos povoados indígenas organizados pelos padres jesuítas no continente americano – Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti.

O espaço do Marco das Três Fronteiras traz ainda, em tamanho natural, a reprodução de alguns dos principais personagens do filme britânico “A Missão”, de 1986, que mostrou como se formaram as reduções jesuíticas, como viviam os índios – que não eram escravos, como nas propriedades agrícolas da época – e como foram progressivamente destruídas. O filme teve como cenário a região de fronteira, com destaque para as majestosas Cataratas do Iguaçu.

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As Cataratas também são destaque também em outro local que procura valorizar a história da região: o Memorial Cabeza de Vaca, que homenageia o primeiro europeu a visitar as Cataratas do Iguaçu. O desbravador espanhol Alvar Núñez Cabeza de Vaca passou pelas Cataratas em 1542, quando procedia do Litoral rumo a Assunção, no Paraguai.

Um memorial é dedicado ao desbravador espanhol Alvar Núñez Cabeza de Vaca passou pelas Cataratas em 1542 Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti.
Um memorial é dedicado ao desbravador espanhol Alvar Núñez Cabeza de Vaca passou pelas Cataratas em 1542 – Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti.
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Mais beleza

O obelisco construído pelo Brasil em 1903 (há outros semelhantes no lado argentino e no lado paraguaio da fronteira) foi valorizado com show de águas e luzes. O obelisco fica na Praça das Três Fronteiras, onde está também o Restaurante Cabeza de Vaca, outra homenagem ao desbravador espanhol. Ali, num espaço de mais de 500 m2, integrado à paisagem local e à natureza, o visitante poderá desfrutar o melhor da gastronomia regional.

Um espaço de mais de 500 m2, integrado à paisagem local e à natureza, o visitante poderá desfrutar o melhor da gastronomia regional - Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti
Um espaço de mais de 500 m2, integrado à paisagem local e à natureza, o visitante poderá desfrutar o melhor da gastronomia regional – Crédito: Nilton Rolin/Itaipu Marchetti

O horário de atendimento é das 16h00 às 22h00, diariamente. Os ingressos custam R$ 20,00 (R$ 18 de entrada e R$ 2 de contribuição voluntária ao Fundo Iguaçu). Crianças com idade entre 2 e 11 anos, estudantes brasileiros e idosos brasileiros com mais de 60 anos pagam R$ 11,00 (entrada mais contribuição para o Fundo Iguaçu). Moradores da cidade que apresentem comprovante de endereço e documento com foto não pagam.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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