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Viajantes das classes A e B veem problemas nos aeroportos brasileiros, revela pesquisa

Ainda que alguns viajantes tenham aprovado os serviços aeroportuários brasileiros nos últimos meses, outros, nem tanto. De acordo com pesquisa divulgada pelo Collinson Group, brasileiros das classes A e B continuam a temer o pior quando viajam, considerando atrasos em voos e extravios de bagagem.

A pesquisa, baseada em entrevistas online com 6.125 consumidores que possuem entre 10 a 15% dos salários mais altos da Austrália, Brasil, China, França, Hong Kong, Índia, Singapura, Reino Unido, EUA e dos Emirados Árabes Unidos constatou que 56% dos brasileiros consideram a capacidade de rastrear a bagagem perdida como imprescindível, uma percentagem maior do que qualquer outro país e 25% maior do que a média internacional.

Da mesma forma, 40% dos consumidores brasileiros das classes A e B consideram alertas de status de voo por telefone como indispensável, em comparação com uma média mundial de 27%, o que sugere que eles acreditam que há grande probabilidade dos horários de seus voos regulares sofrerem alterações.

Cerca de 55% dos brasileiros pesquisados também consideram o acesso às salas Vips primordial, perdendo apenas para a Índia (60%). Serviços adicionais considerados essenciais por brasileiros que outras nações não consideram como particularmente importantes incluem assistência e seguro de viagens (40% em comparação com uma média de 23%) e acesso à Internet quando fora do país (49% comparado com a média de 36%).

Danilo Vasconcelos,
Danilo Vasconcelos, diretor geral do Collinson Group no Brasil

Danilo Vasconcelos, diretor geral do Collinson Group no Brasil afirma que a partir dos resultados, é possível constatar que os brasileiros estão bem conscientes dos problemas mais prováveis de afetá-los ao viajar dentro ou fora do país e, por isto, consideram os serviços destinados a combatê-los  tão importantes. “Bagagem perdida e atrasos nos voos têm sido historicamente um problema nos aeroportos brasileiros e isto se reflete nos resultados apontados pela nossa pesquisa. Apesar de termos tido melhora nas Olimpíadas, acredito que o tema ainda gera muita preocupação para os passageiros”, declara.

Segundo ele, as marcas brasileiras estão ficando para trás de outras empresas ocidentais quando se trata de integrar os programas de fidelidade, seguro, as ofertas de estilo de vida (incluindo salas Vips, concierge etc) e a oferta de serviços digitais. “Aqui, mesmo quando uma empresa moderniza seus serviços digitais, os serviços de  fidelidade parecem sempre ficar  anos atrás”, completa.

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Negócios com lazer

O estudo do Collinson Group também revelou que enquanto 32% dos brasileiros entrevistados que viajam a trabalho  ficam em hotéis de duas ou três estrelas, quando em férias 38% optam por ficar em uma segunda casa de férias (não incluindo Airbnb). Nenhum outro país produziu resultados tão altos quanto o Brasil em qualquer uma destas categorias, sendo que apenas 7% dos viajantes de negócios de Singapura ficam em hotéis de duas ou três estrelas e apenas 10% dos entrevistados de Hong Kong se hospedam em uma casa de férias quando viajam a lazer.

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