O CEO da Accor para as Américas e Caribe, Roland de Bonadona, ministrou há pouco uma palestra no 4º Fórum de Formação em Compras, evento que ocorre no Novotel Center Norte, em São Paulo (SP), e conta com a Revista Hotéis como mídia partner.
Segundo ele, a empresa atua nas áreas luxo superior, midscale e econômico, com marcas diferentes voltadas para distintos públicos. “O grupo Accor trabalha com diferentes tipos de operação, como filiais, administração e franquias. Nos hotéis administrados nós operamos o empreendimento mas não somos donos. A Accor é o grupo que mais opera hotéis no mundo”, afirmou.
Atualmente a Accor conta com 460 mil quartos distribuídos em 92 países, sendo que dessas UH’s, o Brasil conta com 33 mil apartamentos, tornando o Brasil o 3º maior parque hoteleiro do grupo no mundo. Para ele, os principais desafios são as modalidades de negócios como os operadores hoteleiros e os administradores, que são dois negócios que se articulam de maneira estratégica e eficaz. “Além disso, existe o desafio de se operar com excelência em rede. É sempre importante pensarmos na rede, visando manter os padrões mundiais de qualidade, com padronização dos processos operacionais, formação contínua dos colaboradores com a Academia Accor e manter a agilidade às culturas locais. Além disso é essencial ter uma gestão segmentada para cada área, sendo luxo, midscale e econômico”, afirmou.
Para Bonadona, é essencial criar valor com escala, visando a expansão, investindo em Cobertura e visibilidade; plataformas de distribuição; poder de negociação; consolidação de parcerias e gerar oportunidades para colaboradores, parceiros e fornecedores. “Com a padronização sempre buscamos a excelência de nossos serviços” .
Somente nesse ano, a Accor abriu 32 hotéis, o que representa mais 5.000 quartos ao parque hoteleiro do Brasil. “O nosso ritmo de expansão e aberturas demonstra a confiança e visibilidade de nossa empresa. Continuamos crescendo nas cidades grandes, mas também estamos crescendo em cidades secundárias e terciárias” frisou. De acordo com ele, dos R$ 11,2 bilhões gastos no volume de compras da Accor, R$ 5,3 bilhões foram gastos com fornecedores homologados da empresa.
