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Parques aquáticos e temáticos como fonte de negócios são debatidos no ADIT Share

Um grupo de renomados profissionais que trabalham com parques aquáticos e temáticos no Brasil fizeram um amplo debate agora há pouco sobre como o entretenimento poderá ser a fonte de negócios de tempo compartilhado. Quem moderou este painel foi a executiva de contas da RCI Brasil Susane Roma e teve os seguintes debatedores: Fabiana Valadão (Grupo Rio Quente); Cristobal Comandari (Crystal Lagoons), Alex Cavaleiro (Cavaleiro Consultoria), Carlos Mauad (Carlos Mauad Arquitetura & Planejamento) e Rodrigo Macedo (Triade Soluções Inteligentes). Cristobal começou a palestra mostrando o projeto Crystal Lagoons, lagoas artificiais implantadas com sucesso em empreendimentos de vários países como: Chile, Egito, Dubai, México, Panamá, Estados Unidos, Peru, Indonésia e também em Cuiabá no Brasil. Entre as lagoas o destaque é o Crystal Lagoon, a maior piscina do mundo e está localizada em Algaborro nos arredores de Valparaíso no Chile. A piscina possuí 250 milhões de litros de água salgada extraída do mar, sua construção durou cerca de cinco anos para ser finalizada a um preço superior a US$ 1 bilhão.

As salas onde aconteceram os painéis receberam um bom público

O Arquiteto Maud disse que está no mercado desde 1987 atuando forte em parques aquáticos e temáticos em vários empreendimentos, tanto residencial, como corporativos e hoteleiros. Entre os clientes estão da hotelaria estão o Rio Quente Resorts, Hot Beach Olímpia, Enotel, Mabu, Pratagy, Costa do Sauípe, Costão do Santinho, entre outros. Entre os desafios de sua carreira, ele citou o Hot Park, que fica inserido no complexo do Rio Quente Resorts, em que se destaca a Praia do Cerrado. “Esta é uma grande piscina de ondas com areias brancas que é um marco e referência na região. O Hot Beach em Olímpia também é um outro case que projetamos e que acaba de entrar em operação em Olímpia (SP). O parque que implantamos em Costa de Sauípe (BA), com 220 mil m2 de área, também foi um grande desafio”, avaliou Mauad, revelando que um dos segredos para se construir um parque é a ambientação. “Tornar um parque gostoso para ser utilizado para várias faixas etárias e ter uma personalidade própria é os grandes desafios”.

Fabiana Valadão e Carlos Mauad tiveram uma grande sinergia para desenvolver a Praia do Cerrado
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Fabiana Valadão apresentou aos convidados as várias fases que passou o complexo de entretenimento do Rio Quente Resorts e que o posicionou como um dos melhores do Brasil. Uma ênfase que ela deu foi a Praia do Cerrado, uma área de 25 mil m2 com renova a cada seis horas. “As ondas são propulsionadas por motores ligados de 15 em 15 minutos. São nove tipos de ondas que podem chegar até 1,20m de altura. Estes equipamentos foram importados da Escócia e a aquisição exigiu muito critério, pois a robustez e a segurança são essenciais para evitar manutenção fora do planejamento”, lembrou Fabiana. Ela lembrou que o Hot Park faz parte de um mixed used que atrai muito os visitantes para as salas de vendas do timeshare e gera muito day use. “Estamos com um máster plan definido com um centro de entretenimento para ser concluído em 2019 que terá muito conteúdo. Aliás, desenvolver um máster plan com uma visão de longo prazo é essencial para a performance e rentabilidade do negócio, pois ele deve ser pensando no aproveitamento máximo metro quadrado e dos recursos naturais”.

Em seguida Alex Cavaleiro apresentou um vídeo de alguns empreendimentos que ele presta consultoria. “Hoje temos muitos cases de sucesso no Brasil com parques aquáticos, temáticos e arenas multiusos comparados aos melhores existentes no mundo”, enfatiza Cavaleiro. Segundo ele, no exterior quem procura os parques de neves são os atletas para treinar, mas no Brasil a atração é mais procurada pela família. Somada a arenas multiusos, o negócio é rentável.

E finalizando o painel, Rodrigo Macedo disse que sua empresa que é especializada em software de gerenciamento tinha como principal vocação atender as necessidades de clubes. “O Hot Park do Rio Quente Resorts foi nossa virada de chave, pois percebemos que a tecnologia deveria ser aplicada na operação de um parque no sentido de reduzir os desconfortos das filas, garantir mais conforto e segurança. Temos um projeto que utilizando nossas ferramentas, proporcionamos além de pagamentos, check-outs aos clientes, a previsão de tempo média de espera para uso dos equipamentos. Isto é muito bom para a operação do parque, pois tudo fica registrado num painel e para quem utiliza é muito produtivo”, assegurou Macedo.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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