Palestra sobre a arte de criar emoções encerrou 5ª edição do LASOS
Direto de Buenos Aires – Argentina – Eduardo Kastika, Diretor da Kastika & Associados e um especialista em criatividade e inovação, foi o palestrante que encerrou a 5ª edição do LASOS – Latin American Shared Ownership Summit. O evento promovido pela RCI – Resort Condominiums International, iniciou na última terça feira no hotel InterContinental de Buenos Aires. E ao iniciar sua palestra, Kastika já foi direto ao assunto. “Meu olhar é prático sobre o que inovar e deve ser considerado como primeiro aspecto que devemos avançar com clareza. Cada um pode inovar, mas com capacidade remota, pode gerar surpresa, estresse e raiva. O bem estar e a felicidade acontece quando você ou seu cliente se movimentam no mesmo espaço”, enfatizou.
Segundo ele, no mundo do turismo existe uma velha máxima de que as pessoas querem ir para um lugar desconhecido e algumas vezes elas se envergonham de ir para um mesmo destino repetida vezes. “Criar redes de clientes é a solução e qualquer solução bem pensada pode configurar numa boa rede de relacionamento e atingir mais fácil os clientes. Mas pensar bem em como criar a rede é o fator determinante do sucesso ou do fracasso”, disse Kastika.
Ele citou alguns exemplos bem sucedidos de redes criadas para focar clientes específicos, como a Herman Miller, que consegue vender mapas, flechas com penas de pato, machados com cabos coloridos, entre outras excentricidades. “O que importa é a rede que foi construída e não importa o que vende, mas quem comprou, onde comprou e como comprou. Temos que ter em mente 12 perguntas. Junto a quem trabalhamos, quem recomendamos, quem compra, entre outras perguntas”.
Estratégias concretas para aumentar a rede é essencial na visão de Kastika, mas é necessário dar o melhor serviço e a expertise para alcançar resultados. Se você encontrar a coisa bem feita, pode encontrar públicos, pois a conexão internacional é incrível”, destacou Kastika.
Inovação para ele não é um jogo de mesa e empresas que inovam sabem onde está a conexão e citou um bom exemplo o livro o Jardim Secreto da autora Johanna Basford que foi uma inovação. “Este livro de colorir para os adultos vendeu mais de 1.400 milhão de exemplares somente na Amazon. Este não é apenas um livro para pintar, mas um livro para tirar o stress e as tensões nervosas do dia. A indústria de livro para pintar hoje em dia é multimilionária, pois resolveu inovar e com isto puxou junto outras empresas como a Faber Castell que fabrica os lápis e está com plena produção”.
Outro exemplo de inovação citada por ele como inovação é de uma rede de ótica. “Eles trabalham com poucas opções justamente para que o cliente não perca seu foco de escolha. Cada óculos cuida em torno de US$ 100,00 e eles enviam cinco modelos para a casa do cliente escolher. Dar muitas opções para o cliente nem sempre é a melhor estratégia de vendas”, assegura.
Kastika mencionou que os negócios não fazem somente a partir da tecnologia, mas a partir da emoção gerada. Esta ideia de comprar lápis, pintar e experimentar são vivências para compreender como funcionam os negócios e ele deixou uma mensagem. “Tenha uma nova mentalidade, pois tudo é reinventando, o analógico e o digital convivem em harmonia. Inventar também é copiar uma ideia que já existe e aprimorar, como fazem os chineses. Mas tenham sempre em mente que é necessário fazer as coisas bem feitas e isto independe se você está criando ou inovando”, concluiu a palestra Kastika.
A reportagem da Revista Hotéis viaja a Buenos Aires e se hospeda no hotel InterContinental a convite da RCI para cobrir este evento.
Confira a seguir alguns momentos de celebração do final do evento.
