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Painelistas debatem certezas e incertezas do cenário econômico e de investimentos

Terminou agora há pouco o primeiro painel da 13ª edição do ADIT Invest, evento que teve início na manhã de hoje, na AMCHAM, com realização da ADIT Brasil, tendo a Revista Hotéis como Mídia Oficial. Com moderação de Sérgio Villas Bôas, da ADIT Brasil, os painelistas Daniel Cunha, da Credit Suisse Hedging-Griffo; Fernando Crestana, do BTG Pactual; José Paim de Andrade, da MaxCap e Luis Claudio Garcia, da Captalys, debateram as certezas e incertezas do cenário econômico e de investimentos para 2019.

Daniel Cunha: “O cenário econômico depende das reformas que devem ser implementadas”.

Daniel Cunha comentou que, com os atuais juros baixos, aconteceram muitas transações imobiliárias no Brasil. Na Credit Suisse, por exemplo, houve movimentação de 1 bilhão de dólares em investimentos imobiliários neste ano. “Em 2019, se o Presidente eleito fizer as reformas necessárias e a inflação permanecer controlada, há a possibilidade de o cenário econômico e de investimentos melhorar”, comenta ele.

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Jose Paim: “Não haverá mudanças significativas no primeiro semestre de 2019”.

Com visão um pouco mais pessimista, José Paim, da MaxCup, afirma que as incertezas pelas quais o Brasil vem passando são necessárias para que haja mudanças reais, pois sempre se acreditou que os governos de esquerda fossem prover tudo para todos. “Analisando o nosso mercado imobiliário, acredito que, pelo menos no primeiro semestre, de 2019 não haverá mudanças significativas”, diz.

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Para Garcia, da Captalys, o desenvolvimento do mercado imobiliário depende da retomada econômica do País. Ele acredita que o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social não será mais o principal responsável pelo mercado e a concentração bancária não existirá mais. Crestana comenta sobre a inflação estabilizada do País, afirmando que o direcionamento para alguns pontos críticos da reforma trará mais fôlego para os negócios imobiliários. “Nesse contexto, para o ano que vem, a expectativa é de retomada na indústria imobiliária”.

Luis Claudio Garcia: “O desenvolvimento do mercado imobiliário depende da retomada econômica do País”.

Ampliando o debate

Outras questões como conservadorismo dos agentes financeiros foram levantadas no painel. A opinião da maioria é que não importa o tamanho do empreendimento que se vai investir, e sim sua relevância.

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Quantos aos tipos de negócios que os empresários estão investindo atualmente, Daniel, da Credit Suisse, comenta que são galpões logísticos, imóveis urbanos prontos e loteamentos. “Analisamos e escolhemos bons projetos, aqueles que nos trazem confiança”, revela.

Fernando Crestana: “A expectativa é de retomada na indústria imobiliária no próximo ano”.

Startups também fizeram parte do debate. Na Captalys, Luis Claudio diz que um aplicativo para corretores de imóveis está sendo pensado. Na Credit Suisse, novas iniciativas no desenvolvimento imobiliário serão colocadas em prática, principalmente na capital paulista.

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Finalizando, os painelistas debateram sobre a baixa captação de capital externo para investimentos, explicando que o principal motivo é a insegurança atual do País. E complementaram que, para os empreendedores, as principais lições aprendidas com a crise é que o mercado imobiliário é cíclico e não vai mudar. Portanto, é preciso estar preparado para expansões e retrações. “O importante é crescer verticalmente e não horizontalmente e focar no que se faz de melhor”, detalha Andrade.

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