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OPINIÃO: Bora, Brasil Brasileiro! – Por Edmar Bull

Edmar Bull*

Todos os eventos relacionados à crise institucional do governo brasileiro passam. Aconteça o que acontecer, o país dispõe de ativos que permanecem intactos – nada os corrompe ou degenera. Um deles: o sentimento inquebrantável de brasilidade. Em todos os quadrantes da sociedade civil organizada – empresas, dirigentes, trabalhadores dos diferentes setores da economia – prepondera a crença na superação de mazelas e no encontro de caminhos. Sobreviver. Crescer. Prosperar.

Falo como cidadão, empresário e dirigente setorial que atua em todas as frentes para fortalecer o turismo brasileiro – de longe a atividade econômica mais promissora da nossa indústria de serviços. A indústria de viagens e turismo movimenta 52 setores da economia e está pronta para abrir as portas do Brasil e aqui receber o mundo. A lazer ou a negócios, aqui se recebe bem e há um repertório de ofertas do tamanho das dimensões avantajadas do país.

Pesquisas dão conta de que o brasileiro, com seu jeito singular de bem receber, hospedar e cativar é o item que mais encanta o mundo. Falamos do brasileiro que acolhe o viajante nas pousadas bucólicas Brasil afora e de toda a rede hoteleira de diferentes padrões. Do brasileiro do táxi, do uber, da van e do ônibus. Dos serviços aeroportuários, traslados e guias. Dos dirigentes, metres, barmen e garçons. Brasileiros do dia e da noite.

A viabilidade da indústria de viagens, de dentro para fora, de fora para dentro e de dentro para dentro do país, é cristalina. E cabe pontuar que o coração das viagens é gerido, tocado, empreendido e aprimorado também por brasileiros indispensáveis: o novo agente de viagens.

Por que novo? Novo enquanto profissional que se organizou, se associou à entidade que o representa nacionalmente, percebeu mudanças de paradigmas, investiu em tecnologia e comunicação e, principalmente, em conhecimento. O novo agente de viagens é, acima de tudo, um consultor que conhece e sabe atender sob medida os diferentes perfis de demanda. O viajante contemporâneo é mais exigente, busca aliar preço a valores que componham a viagem do jeito que ele prefere. Por isso, o papel do agente de viagens tornou-se imprescindível.

Não por acaso, a Abav Nacional e o conjunto das representações estaduais constituem, hoje, um sistema coeso, onde as diferenças regionais não impedem a convergência de interesses comuns. Ao contrário, as peculiaridades regionais enriquecem o modelo de gestão da Abav Nacional. Toda a comunidade abaviana está articulada e tem clareza do papel da entidade para a indústria de viagens brasileira.

Estabelecemos, em nosso planejamento estratégico, o objetivo de alcançar em dois anos 50 metas, que foram distribuídas com base em três pilares: Gestão Participativa, Abav Profissional e Agente Empreendedor. Já temos 16 metas definidas e as 34 restantes serão construídas com a participação das 27 Abavs regionais. Buscamos o fortalecimento da imagem institucional da Abav e a geração de melhores resultados para os agentes de viagens associados em todo o Brasil. A marca Abav, considerando a longevidade sexagenária da entidade, sua capilaridade e reconhecimento dentro e fora do trade turístico, é o nosso patrimônio mais valioso.

Cabe lembrar que o país está às vésperas de sediar um evento histórico – a Olimpíada Rio 2016. As associadas Abav se prepararam para prestar os melhores serviços aos viajantes do mundo todo que vêm para o Brasil por conta do grande evento. Estou convencido de que o setor líder mundial na geração de empregos terá oportunidade para reafirmar seu peso e contribuir de forma decisiva para a reabilitação da economia nacional.

Por fim, ainda sob a ressonância da Olimpíada, vamos realizar, entre 28 e 30 de setembro de 2016, no Expo Center Norte, em São Paulo, a 44ª Abav – Expo Internacional de Turismo. O evento deste ano será segmentado por regiões, contemplando Brasil; América Latina e Caribe; Europa; EUA; e Ásia-África-Oceania. A Ilha Corporativa e a Sala Vip do Agente de Viagens estão entre os espaços diferenciados do evento.

Bora, Brasil Brasileiro!, mote inspirador e título desta reflexão, deve ser visto como manifesto de plena positividade e crença no Brasil, a despeito das turbulências e sustos. Deslanche do emprego e da geração de renda. Deslanche de políticas firmes e consequentes à altura da importância da indústria turística. Aí sim!

*Edmar Bull é presidente da ABAV Nacional.

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