AconteceuMatériasTradeÚltimas Notícias

Ministro do Trabalho fala sobre impacto da reforma trabalhista na hotelaria

Direto de Fortaleza (CE) – O Conotel 2018 segue acontecendo no Centro de Eventos de Fortaleza (CE) e recebeu há pouco a Mesa Redonda ‘Reforma Trabalhista e seus impactos na Hotelaria’. O debate contou com a palavra do Ministro do Turismo Helton Yomura; o advogado Huilder Souza; Fabio Zech, Superintendente do Trabalho no Ceará e Raimundo Matos, Deputado Estadual pelo Ceará.

O Ministro do Trabalho destacou a abertura de 115 mil postos de trabalho no País em abril – saldo positivo desde janeiro de 2018, que teve o melhor janeiro dos ultimos 5 anos, o melhor fevereiro dos últimos quatro e em março, o Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – registrou 55 mil empregos gerados.

No Ceará, o último mês gerou mais de 3.100 postos de trabalho. Em pesquisa feita pelo Ministério, foi constatado que alguns estados praticam jornadas diferenciadas. “Não temo ter regras fixas para o país inteiro, de acordo com a sazonalidade, público, etc. O negociado sobre o legislado deve prevalecer”, declarou o responsável pela pasta.

Publicidade
Ameris

Ele acrescenta ainda que em questões a respeito de mulheres e seu repouso diferente dos homens é algo incompreensível nos dias de hoje, sendo um assunto que precisa ser revisto. Já em relação a gorjeta, o Ministro conta que houve uma pacificação com a lei.

“Conversando com alguns personagens que foram protagonistas na reforma trabalhista, este tema é consenso no congresso. Vou enviar a casa civil uma mensagem para o Presidente para que o tema seja revisto da forma necessária. A orientação que acho mais segura é regulamentar este tema através de convenção coletiva. Se o trabalhador está de acordo e o patronal também, não há problema e a lei permitiu esse avanço”, disse Yomura.

Painel sobre Reforma Trabalhista no Conotel 2018
Publicidade
Fispal

Trabalho intermitente

O ministro do Trabalho defende que este tipo de sistema acontece no mundo todo, e o trabalhador atual será grande usuário deste modelo. “A construção civil está utilizando trabalho intermitente, por exemplo. As pessoas falam que é um trabalho que se ganha pouco, e trabalha muito, mas quem diz isso vê o copo meio vazio. A legislação veio para permitir que o trabalhador tenha mais de uma forma de complementar sua renda, sem problema nenhum, e se adaptando aos horários que tem disponível”.

De acordo com Fabio Zech, mais de 85% dos empregadores é micro empreendedor. No Ceará, onde tem-se grande potencial turístico, Zech acredita que não se pode desprezar a atuação de pequenas barracas que não tem como manter custo de funcionários fixos abrindo apenas poucas vezes na semana.

Publicidade
Harus
“Por que não abrir os olhos para a informalidade, na qual nenhum direito do trabalhador é retirado? Se o nosso constituinte teve a preocupação de colocar isso nos direitos, vamos trazer o trabalhador para a informalidade e permitir que o empregador seja poupado de pagar todos os extras que não existem no sistema intermitente. Ninguém esta tirando o direito do trabalhador de fazer uma reclamação trabalhista, mas se o empregador tiver condições de custear todos os impostos de uma contratação formal, ele paga”, defendeu Fábio Zech, Superintendente do Trabalho no Ceará.

Publicidade
APP da Revista Hoteis
Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA