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Marcelo Rosenbaum abordou o valor das raízes no II Design & Technical Summit

O renomado arquiteto Marcelo Rosenbaum foi mais um dos palestrantes do encontro Design & Technical Summit: Cutting Edge Hospitality, que acontece hoje no hotel Pullman Vila Olímpia (SP). Rosenbaum possui um escritório de design, arquitetura e inovação que desde 2010 desenvolve a metodologia do Design Essencial, que se traduz na capacidade de olhar para uma cultura, descobrir, despertar e potencializar os seus valores e saberes essenciais através do design.

Com esta metodologia aplicada integralmente, o ‘A Gente Transforma’ é um projeto da Rosenbaum que atua em comunidades do Brasil profundo e desde 2015 no Peru. Desde 2014, o ‘A Gente Transforma’ faz parte da rede Yunus Social Business. O projeto tem um plano de atuação para 5 regiões do Brasil para ser implementado através do Instituto A Gente Transforma e da Rosenbaum.

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O arquiteto falou sobre a importância da história do Brasil e de incluá-la no nosso dia a dia. Um dos pensamentos do profissional é descolonizar o olhar e inserir o ser humano na cadeia produtiva a partir da vocação. “Quando nos propomos a escutar, vemos a diferença que existe entre os pensamentos e vemos a sustantabilidade como uma forma de liberdade. Precisamos valorizar nossas origens, pois temos uma natureza vasta onde encontramos de tudo. São aqueles saberes da nossa tia, dos nossos avós que trazem valor ao que vivenciamos hoje. Devemos um perdão para aqueles que já habitavam aqui e construíram o que temos hoje”, disse.

Rosenbaum destacou que a criação parte de um processo de caos. Segundo ele, é preciso se permitir ao vazio para adquirir o poder de criação e que pode ser muito mais inovador. “Nosso trabalho se realiza a partir da troca, da confiança, e da provocação. Geralmente, a gente tem que fazer alguma coisa; atingir metas, chegar a algum ponto. Mas assim que eu tenho uma consciência de quem eu sou, já tenho uma referência para meus filhos. Este momento de despertar é como o outono, em que a semente está descansando na terra. O processo é germinar, pensando em florescer”.

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O projeto levantou um conjunto de moradias em uma aldeia, que trouxe de volta diversos itens tradicionais indígenas, em uma construção sustentável. “A partir de um objeto de decoração, um indivíduo que mantém sua cultura em sua própria região, é uma ação de liberdade. João da Cruz, um grande sábio que conheci no sertão brasileiro, aqui na capital é ignorado, como foi quando trabalhou em São Paulo em uma obra. Mas tem suas raízes tão fortes, que é uma fonte de sabedoria enorme por sua relação com a natureza”, afirmou.

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