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Hotelaria Sul-Americana apresenta oportunidades de investimento, diz estudo

Divulgado recentemente pela HVS/HotelInvest, o estudo ‘Panorama’ apontou a situação da hotelaria no continente Sul-Americano. Segundo a pesquisa, realizada em associação com a STR e que analisa dados de desempenho de 76.296 unidades habitacionais no Brasil e nos demais países da América do Sul, o mercado na região apresenta oportunidades de investimento mesmo com a instabilidade econômica que afeta o continente.

O histórico de crescimento econômico da maior parte dos países analisados continua atraindo a atenção de investidores que buscam oportunidades em mercados em desenvolvimento. A desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, em especial, faz com que ativos na América do Sul estejam mais acessíveis para os investidores. Outro efeito do aumento do dólar tem sido o crescimento da demanda de lazer em diversos destinos.

Diogo Canteras, diretor da HVS South America e sócio-diretor da HotelInvest afirma que no geral, as perspectivas do setor hoteleiro na América do Sul são positivas. “A região está barata para investidores internacionais e novas alternativas de funding para o desenvolvimento de hotéis estão sendo estruturadas. A vinda de investidores mais qualificados para a região passa a ser mais provável”, declara.

Segundo o estudo, a desvalorização das moedas locais favorece a compra de ativos hoteleiros na América do Sul. Além disso, as políticas macroeconômicas sensatas em países como Chile, Peru e Colômbia proporcionam o desenvolvimento de novos processos produtivos e o crescimento das exportações, com possíveis reflexos positivos para o setor hoteleiro.

No Brasil, o cenário é ainda incerto e a hotelaria enfrenta um momento desafiador. Em 2015, todas as capitais sofreram com a queda da demanda corporativa e de eventos, o que resultou na queda das taxas de ocupação e redução da diária média. O fator Copa do Mundo em 2014 também influiu na queda de tarifas. Os hotéis do Rio de Janeiro estão sendo muito afetados pela crise na cadeia de petróleo e gás, mas devem apresentar resultados positivos durantes os Jogos Olímpicos de 2016.

O setor hoteleiro em São Paulo e Curitiba manteve os valores de diárias praticamente estáveis. Isso se deve, principalmente, a ausência de superoferta, já que nenhum empreendimento foi inaugurado na capital paulista e foi aberto apenas um novo empreendimento em Curitiba. “Com a regulamentação do mercado de condo-hotéis, um dos maiores riscos do setor foi mitigado: o de superoferta. A compra de ativos hoteleiros e a conversão de hotéis independentes passaram a ser alternativas para o crescimento das redes hoteleiras. É preciso estar atento às oportunidades”, explica Cristiano Vasques, managing director da HVS South America e sócio-diretor da HotelInvest.

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