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Hotelaria econômica é tema de debate no 10º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira

Direto de Ouro Preto – O Country Manager Brasil da Latinn Hotels, Rodrigo Mangerotti terminou agora à pouco uma palestra abordando o tema  Hotelaria econômica, a nova fronteira dentro da grade de programação do 10º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira que teve início hoje no Centro de Artes e Convenções da UFOP — Universidade Federal de Ouro Preto e prossegue até amanhã. O evento que é realizado pela FBHA — Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação tem a Revista Hotéis como Midia Oficial. 

 

Mangerotti começou sua palestra destacando que sua empresa, que representa a rede Windham, pretende desenvolver 200 hotéis no Brasil da bandeira econômica Super 8 até 2022. E para provar o potencial mercadológico brasileiro, ele apresentou um recente estudo elaborado pela consultoria JLL – Jones Lang Lassale que destaca que a oferta de leitos no Brasil é inferior a do México, União Européia e Estados Unidos. “Este estudo revela que até 2022, existe no Brasil uma necessidade de 192.700 novos leitos, mas no entanto, estão previstos até o momento apenas 5.200, o que representa 1,9% de crescimento na oferta atual. E os motivos deste crescimento estão no crescimento de PIB, aumento do poder aquisitivo da população e a melhora da infraestrutura. O Brasil, juntamente com o México, se coloca como os melhores mercados para o crescimento da hotelaria na América Latina”, revela Mangerotti.

 

Segundo ele, nas principais capitais brasileiras os terrenos estão muito caros e existe uma intervenção do Estado muito forte, então a opção da Super 8 foi por cidades secundárias e terciárias. “Paraupebas no Pará é um bom exemplo de cidade que apresenta um bom nicho de mercado, pois está recebendo muitos investimentos em mineração e já atraiu várias redes nacionais e internacionais. Aqui em Minas, cidades, como Divinópolis, possuem uma grande demanda e a Accor já percebeu isto e vai construir uma unidade do ibis. Estamos de olho nestas cidades secundárias e terciárias e em breve teremos a bandeira Super 8 em cidades como Rio Grande, Caxias do Sul e Bento Gonçalves, ambas no Rio Grande do Sul”, revela Mangerotti.

 

Entre os pontos que Mangerotti leva em consideração na escolha das cidades para implantar a bandeira Super 8 estão: PIB superior a 10% e cuja população supere 80 mil habitantes e de no máximo a 1 milhão de pessoas; pólos economicamente dinâmicos relacionados ao crescimento do agronegócios nas regiões Sul e Centro Oeste, à mineração no Pará em Minas Gerais, à exploração do petróleo no Norte fluminense.  

 

Um aspecto importante que Mangerotti aponta na implantação de um hotel é compreender os diferentes públicos consumidores. “Os hotéis necessitam se adaptar para atender as necessidades e proporcionar uma experiência sob medida aos diferentes perfis, desde os baby boomer – geração de 1946 a 1964 – até os geração Y que necessitam de muita tecnologia na hospedagem”, lembra Mangerotti. 

 

E finalizando sua palestra, ele apontou as tendências e os cinco estágios das viagens que são: Sonhar, pesquisar, reservar, vivenciar e compartilhar. E no seu ponto de vista, a razão da escolha de hotéis econômicos por parte dos consumidores está em: Marcas conhecidas, grau de expectativa versus valor percebido; baixo custo operacional/construtivo; cartão fidelidade; localização, capilaridade e a padronização.  

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