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GRI Hotéis 2015 debateu novo turismo de luxo Brasil

Terminou agora há pouco o painel  sobre o novo turismo de luxo  no Brasil que faz parte da programação da GRI Hotéis Brasil 2015 – Global Real Estate Institute. O evento acontece até amanhã no hotel Pullman São Paulo Ibirapuera, na capital paulista e este painel no modelo de mesa redonda teve como mediador Alinio Azevedo, VP of development – Americas, Four Seasons Hotels & Resorts. Entre os debatedores estavam: Antônio Dias, Diretor Executivo, Royal Palm Hotels & Resorts; Claudia Fransolin Peres – Associate Principal, Senior Vice-President Brazil, HKS Inc; Constantino Regis Bittencourt – Partner, Fasano Hotéis; Patrícia Anastassiadis – Sócia Diretora, Anastassiadis Arquitetos; Roberto Bisker – CEO/Presidente, SABGROUP; Patrick Mendes – Diretor de Operações, Accor Hotels, entre outros.

Bittencourt iniciou o debate destacando a dificuldade que é de se conseguir financiamentos no Brasil para construir qualquer meio de hospedagem e a burocracia que é de se conseguir as licenças. A questão da desoneração da folha de pagamento também foi citado por ele como um entrave para o setor hoteleiro como um todo crescer no Brasil. “Feita estas correções, o mercado de hospedagem de luxo, assim como todo o parque hoteleiro tem muito a crescer no Brasil”, avalia Bittencourt.

Mendes destacou que todos os hotéis de luxo da Accor no Brasil, como os da marca Sofitel, são de recursos próprios e consumiram investimentos pesados. Segundo ele, conseguir linha de crédito para este segmento é difícil, mas existe mercado para a hotelaria de luxo crescer num pais de 200 milhões de habitantes que é a sétima economia do mundo. “Num hotel de luxo cada metro quadrado deve ser bem aproveitado e a tecnologia deve ser uma grande aliada para maximizar o conforto do hóspede”, analisou Mendes.

Antônio Dias destacou que desenvolver resorts de luxo no Brasil longe dos grandes centros urbanos é um grande desafio, pois a malha área dificulta a rentabilidade da operação. “Este foi um fator decisivo quando escolhemos um destino no litoral para desenvolver um novo resort, pois fica próximo a grandes centros urbanos”, revelou Dias.

O treinamento e capacidade da equipe operacional foi apontado por Mendes como um entrave para alavancar o mercado de luxo no Brasil. “É difícil encontrar pessoas no Brasil que compreendem que hotelaria de luxo é baseado na excelência dos serviços”, revelou Mendes.

A arquiteta Patrícia destacou que a indústria mobiliária e de pedras decorativas no Brasil possui produtos de altíssimo padrão de qualidade que atende inclusive hotéis de luxo em várias partes do mundo, mas em certos segmentos, como o papel vinílico, não dá para trabalhar. “A falta de fornecedores e mão de obra especializada para implantar é um dos entraves para a hotelaria de luxo crescer no Brasil”, revelou Patrícia.

Claudia Fransolin Peres posicionou seu ponto de vista que num hotel de luxo é necessário que os hóspedes vivenciem novas experiências e isto exige inovação constante das redes hoteleiras. Alguns exemplos de experiências bem sucedidas de vivência de novas experiências foram relatadas pelos participantes, assim como alguns mimos e detalhes que fazem a diferença na hotelaria.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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