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Érica Drumond palestrou no 10º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira

Direto de Ouro Preto – A CEO da Vert Hotéis e ex-secretária de Turismo de Minas Gerais, Érica Drumond, terminou agora à pouco a palestra de abertura do 10º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira. O evento que teve início hoje no Centro de Artes e Convenções da UFOP — Universidade Federal de Ouro Preto prossegue até amanhã. Com o tema “Turismo e hotelaria mineira: somos competitivos no cenário internacional, Érica começou sua palestra passando uma mensagem motivação para a sociedade se organizar para enfrentar os graves problemas que vivemos em relação a instabilidade política brasileira.            

 

Em seguida Érica apresentou uma análise de competitividade na visão de Michel Porter e Tarek Farahat e algumas reflexões como: Quem constrói um hotel, deve construir para sempre? Nos vendemos nossas diárias ou somos comprados?  “Em Belo Horizonte somos comprados e os clientes é que determinam o preço e a tendência é aumentar ainda mais a concorrência, assim como está começando a acontecer na região da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Eu nunca achei que o hotel do lado concorresse com o Ouro Minas e não acredito que isto aconteça com outros hotéis em Belo Horizonte. Temos que aumentar o desembarque de turistas, pois este é nosso grande desafio. A hotelaria tem de ver o concorrente como um parceiro e este é um desafio para ser competitivo”, enfatizou Érica.           

 

Ela apresentou um estudo elaborado pela empresa de consultoria HVS, no início deste ano, que já apresentava perspectiva bastante preocupante da hotelaria de Belo Horizonte em razão da grande oferta de novos hotéis beneficiada pelos incentivos da Prefeitura local. Ela não poupou críticas à falta de novos centros para atender a demanda de eventos que é o propulsor da hotelaria. “Belo Horizonte é a grande porta de entrada do turismo de Minas Gerais. A hora que a hotelaria de Belo Horizonte afundar, afunda todos os destinos turísticos do Estado. Ter uma taxa de ocupação de 59% com nível acentuado de queda é preocupante. Temos que nos unir para rever a política de redução do IPI para o retrofit hoteleiro, assim como do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços. Existe uma complexidade de arrecadação de impostos muito grande no Brasil e na hotelaria não é diferente. Espero terminar 2015 pagando todos nossos impostos e manter todo nosso quadro de colaboradores, pois a esperança de que a realidade se reverta é somente em 2016. Temos que cobrar de nossas autoridades atitudes”, concluiu Érica dizendo: “Não vou descansar enquanto Belo Horizonte não tiver um centro de convenções para pelo menos 30 mil pessoas”. 

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