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Encontro do Setor de Feiras e Eventos 2018 tem início em novo formato

Acontece nesta terça-feira, no Golden Hall do WTC – World Trade Center, em São Paulo, o XIII ESFE – Encontro do Setor de Feiras e Eventos, promovido pelo Grupo Radar. O evento foi regido sob o tema “Pensar Global, Agir Local” e contará ate o final do dia com uma ampla programação, entre painéis de debate, palestras, showcase e rodadas de negócios, reunindo líderes do segmento para discutirem as novas tendências deste setor.

A previsão é receber 1.800 convidados. Entre eles: CEOs, gestores de compras, hosted buyers, facilities e de viagens de incentivo; promotores de feiras; dirigentes de pavilhões de exposições, centros de convenções, companhias aéreas, redes hoteleiras, além de prestadores de serviços e agências de eventos, marketing e live marketing.

“A primeira edição do ESFE, em 2006, iniciou com o apoio de oito empresas. E deste então, temos trabalhado em prol do mercado de feiras e eventos. E o resultado, de toda está dedicação, não é comprovado apenas em números, que este ano já soma mais de 60 marcas parceiras, mas, principalmente, em networking. Isto porque o ESFE tem sido uma oportunidade para as empresas se relacionarem e promoverem seus produtos e serviços”, informa Otavio Neto – CEO do Grupo Radar & TV e idealizador do ESFE.

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APP da Revista Hoteis

O primeiro painel, já no novo formato “360 º”, foi ministrado por Arthur Repsold, Presidente da GL Eventos; Juan Pablo de Vera, Presidente da UBRAFE e VP Sênior América Latina da Reed Exhibitions; Paulo Ventura, Superintendente do Expo Center Norte; Paulo Octavio de Almeida, VP da Reed Exhibitions Alcantara Machado; Fernando Horta, Diretor do CCN; Marco Basso, Presidente da Informa Exhibitions e Nick Dugdale-Moore, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da UFI.

Arthur Repsold, Presidente GL Eventos inicia o painel abordando a evolução da tecnologia em tão pouco tempo, que influenciou na promoção de eventos no Brasil. A empresa chegou ao País em 2006. “A tecnologia é a base da inovação, e ela não acontece sem uma gestão de pessoas focadas nisso. Nosso crescimento aconteceu a partir da criação de ecossistemas de interações bem-sucedidas”, comentou, levantando a importância do lado humano que influenciou no desenvolvimento do seu negócio.

Principais líderes do setor de feiras e eventos marcam presença no ESFE – Da esquerda para direita: Nick Moore, da UFI; Otávio Neto, do Grupo Radar; Ana Apongo, da UFI; Juan Pablo de Veras, da Reed Exhibitions e UBRAFE; Arthur Repsold, da GL Events Brasil e Marco Basso, Presidente da Informa Exhibitions

Diretor da operadora de eventos CCN, no Rio de Janeiro, Fernando Horta também falou no painel sobre as diferenças dos diferenciais de um centro de eventos, que antes era apenas o ar condicionado, e hoje busca oferecer principalmente bem-estar ao cliente, para que ele permaneça no evento e escolha o espaço sempre que necessário. “Agregamos lazer ao negócio, um segmento que tem crescido na cidade”, disse.

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Ameris

Indústria 4.0

Juan Pablo de Vera adicionou ao painel uma apresentação sobre a transformação digital, baseada em fatores que impactam fortemente a economia, como a indústria 4.0, que envolve a Internet das Coisas (IoT). “O futuro do trabalho está evoluindo, com plataformas como Uber, Airbnb, e outras, na qual a tecnologia se destaca. Uma pesquisa aponta que 65% das crianças que estão na escola hoje estarão em empregos que ainda não foram inventados. Mas, estamos preparando as crianças? O mercado está preparado para tantas mudanças?”, questionou Pablo.

Para ele, todos podem fazer parte da revolução digital. 2018 é o ano do marketing H2H (sigla para humano para humano), e para se preparar, é preciso ser disruptor, pensar além. “O novo network 4.0 tem que ser generoso, e a empresa precisa viver o que prega. 100% dos nossos clientes, stakeholders, fornecedores são pessoas. Para ter sucesso, precisamos saber lidar com elas”, comentou.

Modesto Junior, da UBM Brasil, Claudia Grigolon, da Waiver Expo e Paulo Octavio Almeida, da Reed Exhibitions

Marco Basso – presidente da Informa Exhibitions Brazil – comentou que o setor de feiras e eventos é um segmento resiliente, e, seguindo a linha de pensamento de Juan Pablo de Veras, o mundo está acelerando e não dá tempo de errar e acertar em um período muito longo. “Fizemos uma oferta para compra da UBM que foi aceita e estamos finalizando o processo de uma aquisição de grande porte, em um setor relevante para o mercado. É preciso estar na cabeça do cliente por mais tempo. O sucesso de hoje não é o sucesso de amanhã, e precisamos saber que pessoas vamos trazer para nossos eventos. Na minha opinião, o sucesso para se manter relevante é caminhar junto com os players para encontrar soluções coletivas”.

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Clima ao Vivo

Nick Dugdale-Moore, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da UFI também falou sobre as mudanças rápidas da indústria, mas que elas não podem acabar com as interações ‘face a face’. Ele destacou a incerteza que permeia a economia globalmente, um desafio para a indústria de feiras. “Em 2017 a economia global cresceu entre 3 e 4%, enquanto a indústria de feiras e eventos aumentou de 3.5 a 4.5% no mesmo período. Na UFI, identificamos 5 tendências para observar em 2018: o ‘stable core’; os dados digitais; evolução do formato; talento, habilidades e qualidades e segurança”, mencionou.

Paulo Octávio de Almeida, da Reed Exhibitions destacou a segurança de marcas, uma grande preocupação na era do compliance. Ele abordou a segurança física dos envolvidos no evento, segurança administrativa (jurídica, avarás e apólices) e digital (em relação a exposição da marca). “Esta última deveríamos trabalhar melhor para que as marcas repensem seu investimento, mas acredito que o redirecionamento de recursos para área digita seja uma tendência”, pontuou.

A Reed Exhibitions, tem como acance global 500 eventos realizados em 43 países, 43 setores da economia, com 7 milhões de visitantes, 3.700 funcionários e 41 escritórios no mundo.

Para finalizar o painel, Paulo Ventura destacou a importância da quebra dos regionalismos, uma dificuldade que o Brasil enfrenta por ser, por exemplo, o único país de língua portuguesa entre seus grandes vizinhos. “O agir local serve apenas para mostrar o que não serve para nós, e aprendermos como fazer para fora. A experiência do cliente é um dos grandes diferenciais que fazem o sucesso de um evento”, complementou.

Palestrantes discutem sobre o impacto das evoluções do setor de feiras e eventos no Brasil

Eventos paralelos
Após o painel, foi aberta a Rodada de Negócios, três horas dedicadas à geração de novos negócios e promoção de produtos e serviços. Este será o foco da Rodada de Negócios com os principais segmentos que movimentam o mercado de M.I.C.E.

Com uma área exclusiva, a ação reunirá buyers, gestores de compras de promotores de feiras e eventos, agencias de Live Marketing e clientes finais. Na ocasião, mais de 30 gestores terão a oportunidade de conhecer e negociar com as renomadas e melhores empresas atuantes no setor.

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Desbravador

Já os showcases “O Especialista” abrigam um espaço dedicado para os profissionais do setor de Live Marketing, feiras, eventos e M.I.C.E (sigla em inglês para Encontros, Incentivos, Conferências e Exibições) abordarem as novidades do setor e, principalmente, apresentarem suas empresas e serviços.

Entre os nomes confirmados estão: Celso Santi – diretor da Programassom, Amadeu Ferreira – diretor da Engeve, Daiane Lima – diretora da Facilitydoc, Getúlio Tamada – diretor da Hotma, Cris Ayrosa – fundadora da Ayrosa & CO., Gisele Abrahão – CEO GVA, Diana Pomar – diretora do Conselho de Promoção Turística do México no Brasil, Igor Tobias – diretor de eventos corporativos da MCI Brasil e Roberto de Ávila Miranda, diretor da URM (Universidade Roberto Miranda).

Por Raiza O. Santos

Confira fotos de alguns dos participantes do evento:

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