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Hostels se consolidam em São Paulo após sucesso na Copa do Mundo

Os hostels, segmento do turismo até então tímido em São Paulo, cresceram rapidamente durante a Copa do Mundo de Futebol realizada no Brasil. Até 2006, haviam apenas cinco estabelecimentos e, em 2014, ano da competição que atraiu mais de 500 mil visitantes à capital, esse número subiu para 120. Hoje, com um maior profissionalismo na área, os hostels demonstram otimismo com o turismo na cidade.

Guilherme Perez, Presidente da Ahostelsp – Associação de Hostels de São Paulo, afirmou que hoje, São Paulo conta com cerca de 90 hostels, um decréscimo que resulta do amadurecimento do segmento. “Com a Copa do Mundo, surgiram muitos empresários inexperientes, que resultou em uma superoferta e um momento delicado para o estabelecimento. Passada a febre, o segmento vem se consolidando com empreendedores mais preparados e estabelecimentos mais estruturados”, explica.

Com o objetivo de se consolidar e explorar o mercado corporativo em São Paulo, a Ahosltesp e mais oito hostels da capital se associaram recentemente ao SPCVB – São Paulo Convention & Visitors Bureau, entidade sem fins lucrativos que trabalha para ativação econômica de São Paulo por meio da atividade turística. Perez espera ampliar ainda mais o público nos hostels com a associação.

Para Toni Sando, Presidente Executivo do SPCVB, a entrada definitiva dos hostels na entidade é uma demonstração da influência das novas tendências no setor. “Os hostels sempre fizeram parte da cadeia produtiva de turismo, eventos e viagens. A associação do Ahostels e dos demais hostels mostra como está diversificando o perfil do público que vem a São Paulo, tanto do que busca lazer quanto negócios”, conta Toni Sando.

Economia e experiência

Guilherme Perez destaca que o público que busca por hostel prioriza a experiência do espaço compartilhado e o valor da diária média. “Em um hostel, é possível conhecer pessoas do mundo inteiro, além de ter um contato mais próximo com as pessoas que trabalham no estabelecimento”, detalha. De acordo com o Observatório do Turismo da São Paulo Turismo, a diária média praticada pelos hostels em 2015 foi de R$52,18, com uma ocupação média de 47,92%.

Em São Paulo, mais de 70% dos visitantes são motivados por Negócios e Eventos, ainda assim se percebe uma evolução do público de lazer, que, hoje, representa 11% dos visitantes (São Paulo recebe cerca de 15 milhões de visitantes por ano). “Há pouco tempo, em feriados como Ano Novo, hostels em São Paulo costumavam entrar em recesso. Hoje vemos os eventos culturais se popularizarem, como o Carnaval de Rua, que mantêm viável a ocupação dos estabelecimentos mesmo quando não há o turismo de negócios”, diz.

Toni Sando declara ainda que com a associação à entidade, “os hostels compõem agora o leque de opções que oferecemos às demandas resultantes do trabalho de captar eventos nacionais e internacionais. Os estabelecimentos também passam a contar com uma série de benefícios, como acesso ao calendário de eventos, participação de eventos de relacionamento, publicações, entre outros”, finaliza.

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