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César Nunes, da GJP Hotels & Resorts, participa do HSMAI Sales Conference

Durante a Marketing & Sales Conference da HSMAI, que aconteceu nesta quinta-feira no Maksoud Plaza, foi realizado um painel sobre distribuição com a participação de César Nunes, Diretor de Vendas e Marketing da GJP Hotels & Resorts; e os primeiros painelistas do dia – Renan Cardoso, da Azul Linhas Aéreas e Leonardo Naressi, Sócio-Diretor da DP6.

Eles compararam a distribuição no setor de varejo com as vendas no segmento hoteleiro, e para César Nunes, ainda falta conhecimento e ferramentas para o setor. “Ainda não temos a interação que o varejo oferece, de se antecipar à necessidade do cliente e oferecer facilidades. Isso acontece mesmo nós, hotéis e resorts, tendo mais informações que OTAs por exemplo, que acabam fazendo isso. Hoje temos uma hotelaria que tem que dar resultado. Nos preocupamos muito com resultado e não com performance. Falta inovação no segmento e a troca de informações de mercado”, apontou Nunes.

Gabriela, que moderou o painel, questionou os presentes sobre tecnologia, e se há investimento na área. Gervasio Tanabe, da Abracorp, esteve presente no encontro e reiterou as falas de Nunes em relação à experiência, que existe um gap grande entre a orientação da empresa para as unidades e a prática das unidades no dia a dia. “Sempre ouvimos a discussão sobre o custo do canal. Quanto o Booking, por exemplo, está cobrando oferecendo tanta tecnologia? Está tendo um problema que está sendo transferido para custo de distribuição, e eu não acho que seja isso.”, opinou Tanabe.

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Renan Cardoso completou dizendo que não adianta ter um contato digital de qualidade, se no contato com o serviço o cliente encontra um profissional mal humorado e displicente. Nunes continuou, e disse que não se dá a importância necessária à avaliação interna, apenas à externa nas empresas. “Isso vai acabar gerando um efeito reverso e trazer pressão para dentro da hotelaria. O cliente mudou muito, temos uma geração diferente. O resultado é importante, mas se eu não fidelizar, eu não tenho resultado amanhã. Nesta era da economia compartilhada, como o Airbnb, vamos ter que investir em experiência”, destacou.

Gabriela comentou ainda sobre o Airbnb, que passará a investir no segmento corporativo e que analisa a questão da segurança neste uso. Para César Nunes, esta deve ser uma frente que deve ser explorada pelos turistas por curiosidade, mas a exigência do público corporativo vai além da experiência local, mas em pormenores como a garantia de um chuveiro quente e troca de roupas de cama, por exemplo.

As dicas finais dos participantes englobaram gerenciar dados dos clientes, usar ferramentas já disponíveis para atingir os clientes, ter alguém analisando dados para gerenciar o relacionamento de forma mais avançada. “Trabalhe seus dados e use no marketing”, pontuou Leonardo.

Renan sugeriu estudar o cliente, saber o que ele quer. “Preciso saber o que posso fazer diferente para agradar o cliente. Verificar quais pontos de interação são interessantes”, comentou. Por fim, César Nunes indicou que seja feita mais análise, usando mais ferramentas gratuitas e principalmente ousar mais. “Hotelaria ousa muito pouco, precisamos pensar em como e onde se está investindo. Temos a necessidade de investir em um novo cliente, se não posso perdê-lo para alguém que faz tudo isso”, finalizou.

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