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ANTT autoriza novo percurso de trem turístico no interior de SP

A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres autorizou um novo trecho de passeio turístico sob trilhos no interior do estado de São Paulo. O novo trecho tem 5,5 quilômetros e percorre as estações Central e Luiz Carlos, no município de Guararema.

Segundo a ABPF – Associação Brasileira de Preservação Ferroviária a nova locomotiva deverá iniciar o transporte de turistas no segundo semestre deste ano. O trecho autorizado fazia parte da antiga linha que ligava o Rio de Janeiro à São Paulo no início do século XX e está localizado próximo a centros emissores de turistas como as cidades de Mogi das Cruzes e São José dos Campos, além da própria capital paulista.

Os vagões da recém-reformada Maria Fumaça 353, terão capacidade para transportar 130 turistas. As duas estações que compõem o passeio também foram revitalizadas nos moldes das construções originais.

De acordo com o diretor administrativo da ABPF Campinas, Helio Gazetta, a autorização para o passeio é uma conquista para o turismo e para a preservação da história local. “O passeio percorre uma região de montanhas e rios que oferece ao visitante a sensação voltar ao passado, na época das longas viagens de trem”, avaliou.

Além de Guararema, há mais 24 autorizações para a operação de trens turísticos. Alguns deles contaram com apoio do Ministério do Turismo para serem implantados. Só para o de São José do Rio Preto, conhecido como Trem Caipira, a pasta repassou mais de R$ 700 mil. Mesmo desativadas, algumas estações ferroviárias atraem turistas e funcionam como polos culturais. A estação de Joinville, em Santa Catarina, por exemplo, é hoje patrimônio histórico do estado e ponto turístico da cidade. Ela recebeu R$ 220 mil do MTur para reforma e está aberta para visitações, com entrada gratuita.

O Ministério do Turismo (MTur) já investiu, desde 2004, cerca de R$ 20 milhões na recuperação de estações, implantação de trens turísticos e recuperação de trechos ferroviários, um segmento que ajuda a preservar o patrimônio histórico e movimenta o turismo brasileiro. O uso da malha ferroviária ajuda, ainda, a gerar emprego e renda, promove a integração regional e diminui a ociosidade de trechos ferroviários.

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