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Alexandre Zubaran palestrou no 10º Encontro Mineiro da Hotelaria

Direto de Ouro Preto – O Consultor e empresário do segmento de viagens, Alexandre Zubaran, acabou de proferir uma palestra no 10º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira que se encerra hoje no Centro de Artes e Convenções da UFOP — Universidade Federal de Ouro Preto. O evento é promovido pela FBHA — Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e que tem a Revista Hotéis como Midia Oficial.

 

Em sua palestra Zubaran destacou o tema Cluster turístico – Governança e comercialização e iniciou destacando que a comunicação na hotelaria é bem específica e para saber o que pensa os hóspedes sobre o meio de hospedagem, não se pode basear em pesquisa de guest comments que foi concebida por outro hotel. “Um aspecto que é relevante para um hotel, pode ser muito ruim para outro, pois a relevância dos clientes sobre determinados assuntos é bem diferente”, explica Zubaran.

 

Inteligência competitiva foi destacada por Zubaram para que um empreendimento hoteleiro possa ter uma eficiência operacional e destacou o Rio Quente Resorts como um case, pois rompe a barreira das empresas vencedoras. “A inteligência competitiva é a chave da diferenciação para se fazer os ajustes necessários, ter qualidade nos serviços prestados e ser competitivo no mercado. Neste caso conhecimento acadêmico não serve, mas sim vivências e experiências profissionais com o propósito de ganhar dinheiro. Estamos vivendo uma era de desvio e a internet deu uma grande contribuição. A mudança faz com que o cliente esteja sempre um passo a frente do hoteleiro que necessita estar extremamente atualizado para compreender e oferecer as melhores soluções”,  assegura Zubaran.

 

Para ele, a indústria de serviços é um bem intangível, subjetivo, pois o que se vende são promessas, é algo bem pessoal e o controle de qualidade é feito no ato do consumo. “Nosso produto é perecível, intangível, indivisível, possui variáveis, sendo bem perecível, pois um apartamento que não recebe um hóspede, a perda nunca é reposta”, avalia Zubaran.

 

Ele apontou as vantagens de se implantar um cluster (fórum) para fomentar um destino e citou o exemplo do cluster de entretenimento na Bahia que atingiu a excelência no turismo e por muitos anos foi a representação máxima do Brasil no exterior. Outro cluster que ele ajudou a desenvolver que está sendo um sucesso é a rota turística e cervejeira do Rio de Janeiro nas montanhas fluminenses. Na sua visão, o destino de Ouro Preto possui um grande potencial, mas está sendo pouco explorado. “Milhares de turistas viajam para Milão, na Itália, somente para conhecer as obras de Michelangelo, mas por que estes milhares de turistas não vêm a Ouro Preto ver as obras de Aleijadinho, assim como para conhecer o mais genuíno estilo de arte barroca do Brasil”, questionou Zubaran.

 

E encerrando sua palestra ele assegurou que: “Ouro Preto poderia encontrar um modelo semelhante de um cluster para atrair turistas e fomentar ainda mais a economia local. Mas a população deve estar bem mobilizada e não esperar somente a ajuda dos órgãos públicos. Articulação empresarial é de vital importância, pois o poder público só age sob presão”, conclui Zubaran.

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