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AccorHotels registra recorde de aberturas na América no Sul em 2017

Em coletiva de imprensa realizada hoje, 22 de fevereiro, no hotel Pullman Vila Olímpia, na capital paulista, o CEO para a América do Sul Patrick Mendes e alguns Vice-Presidentes do Grupo AccorHotels divulgaram os números da empresa em 2017 e as expectativas para 2018.

Patrick Mendes, CEO da AccorHotels na América do Sul – Foto: Raiza Santos

A apresentação contou com a participação de Abel Castro, Vice-Presidente sênior de Desenvolvimento Américas e Caribe; Olivier Hick, Vice-Presidente Executivo Midscale América do Sul; Philippe Trapp, Diretor de operações HotelServices Luxury & Upscale para América do Sul; Franck Pruvost, Diretor de Operações da família ibis para América Latina; Roberta Vernaglia, VP de Marketing e Mauro Rial, CFO do grupo, que falaram sobre os resultados obtidos em cada área no último ano.

O grupo chegou a 329 hotéis na região, e segue com o plano de operar 500 hotéis até 2020. Só no Brasil, o grupo conta com 283 hotéis em operação mais 113 no pipeline (contratos assinados), totalizando 396 hotéis e 45 mil quartos. O Chile é o segundo país com mais hotéis da rede: 23 ao todo. Colômbia, Peru e Argentina vêm a seguir com 16, 14 e 12 hotéis cada, respectivamente.

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De acordo com Patrick Mendes, o Brasil é importante para o grupo e encabeça os investimentos da rede na região por diversos motivos, dentre eles, por ser o país que representa mais de 70% do PIB da América do Sul. “É um país dentre as maiores potências mundiais e a Accor é uma das empresas estrangeiras no País – fora as marcas americanas – com maior presença”, explicou o CEO.

Para a região, também foram assinados 21 contratos de administração de hotéis da BHG (Brazil Hospitality Group), e com isso, a empresa passou a operar 329 unidades e 51.800 quartos, além de 142 unidades no pipeline (22 mil quartos). O Brasil foi o segundo país que mais abriu hotel no mundo, considerando os 99 países que a rede é atuante.

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Panorama geral

Mendes fez um balanço geral da performance do grupo no ano passado definindo três elementos que tem impactado a indústria hoteleira, mesmo em uma região que sofreu e ainda colhe os frutos de uma recessão. O primeiro deles é o retorno do PIB, que já indicou sinais positivos a partir de aumento na taxa de ocupação de alguns hotéis.

O segundo elemento é a taxa Selic que está mais baixa – de 14,5 caiu para 6,5. “Isso afeta a atuação dos investidores que, mais confiantes, já começam a investir. Então, voltou o investimento, e isso reflete imediatamente na ocupação hoteleira, em viagens, pessoas que estão fazendo negócio, onde sentimos também o impacto muito positivo da baixa dessa taxa”, explicou Patrick Mendes.

Mauro Rial, CFO da AccorHotels fala sobre números do grupo em 2017 ao lado de Patrick Mendes – Foto: Raiza Santos

Por fim, ele aponta a resiliência e força do grupo, que teve nos meses de junho e julho um momento decisivo para a melhora em seu desempenho. A empresa manteve seu quadro de colaboradores e mesmo com dificuldades, apostou na região, que segundo seu CEO, garantiu a confiança dos investidores, reconhecimento das marcas e alto índice de satisfação. “Houve redução de custos sem redução de impacto”, afirmou.

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O volume de negócios na América do Sul cresceu 1,7% em 2017, considerando plano de desenvolvimento e aquisições da empresa na região, sem considerar hotéis em reforma. O RevPar passou no quarto trimestre por uma considerável ascenção (+13,9%), mesmo com a queda de 3,4% influenciada pela situação do Rio de Janeiro. Para ocupação, o grupo espera recuperar a taxa de ocupação.

Investimentos

Em 2017, foram assinados 43 contratos no continente, superando a meta para o ano. Para 2018, a empresa visa consolidar o desenvolvimento dos últimos três anos com novas aberturas. O objetivo da rede é chegar a aproximadamente 400 hotéis abertos ao final de 2018 na América do Sul.

Abel Castro, Diretor de Desenvolvimento da AccorHotels na América do Sul e Caribe – Foto: Raiza Santos

Segundo Abel Castro, Diretor de Desenvolvimento para a região, o aumento do portfólio se dará a partir de novos contratos, gerando desenvolvimento orgânico, novos parceiros e aquisições. “Estamos atuando global e localmente. Além da operação dos hotéis da BHG, teremos o Pullman São Conrado (RJ) — antigo Royal Tulip —, Grand Mercure Recife (PE), Novotel Salvador Rio Vermelho (BA) — antigo Golden Tulip Salvador e a chegada das marcas Mama Shelter e M. Gallery em São Paulo”, apontou.

O Mama Shelter, marca lifestyle que será colocada no antigo hotel Pergamon e M. Gallery deverão ser abertos no final de 2019/ início de 2020, pois terão suas obras de reestruturação e retrofit para receber as marcas iniciadas ainda no final deste ano.

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Clima ao Vivo

Segmento Econômico
Consolidadas como as marcas mais lembradas pelo consumidor, segundo Total Awarness (proporção de pessoas que conhecem ou ouviram falar de determinado produto), as três marcas deste segmento — ibis, ibis Budget e ibis Styles — estão em crescimento constante.

Franck Pruvost, Diretor de Operações das marcas ibis

A rede focou muito nas cidades secundárias, mas chegou em novas capitais como Cuiabá (MT), por exemplo. A marca ibis Budget abriu com mais de 25 hotéis, ibis Styles somou mais de 20 e a ibis chegou a dois hotéis por mês.

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Segmento Midscale

Olivier Hick, VP Executivo Midscale da AccorHotels – Foto: Raiza Santos

Com mais de 100 hotéis neste segmento na região, 2017 foi o ano da abertura de 14 hotéis e serão abertos mais 12 em 2018. Olivier Hick, responsável pela categoria na América do Sul declarou que serão abertos ainda seis hotéis Novotel este ano, um deles o Novotel Itu, um novo resort do grupo no estado de São Paulo.

“Em 2018, vamos investir muito no conceito dos restaurantes/bares, e recrutaremos pessoas com perfis diferentes do hotel, inserindo ideias jovens e descoladas para agregar experiência dentro do hotel. Apostamos também na tecnologia, no A.C.D.C ( Accor Customer Digital Card – ferramenta que permitirá maior conhecimento sobre os clientes para fidelizá-los), dentre outros investimentos”, comentou Hick.

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Segmento de Luxo

Até 2020, a AccorHotels já possui contratos assinados para abrir ao menos quatro hotéis de luxo na região. Em 2019, o Sofitel Copacabana Rio de Janeiro abrirá suas portas como Fairmont, depois de passar por reformas de R$ 250 milhões. Ainda no Brasil, o segmento ganhou com a marca Grand Mercure o dobro de hotéis em 2017, e com a aquisição dos hotéis BHG, a rede saltou para 7 hotéis da bandeira.

Philippe Trapp, Diretor de operações para marcas Luxury da AccorHotels – Foto: Raiza Santos

Sob o comando de Philippe Trapp, o segmento upscale é representado hoje por 25 hotéis em operação na América do Sul, com sete marcas. Em quatro anos, houve aquisições de pousadas, hotéis da BHG, que ajudou no posicionamento do grupo na indústria Luxury. “Estamos tentando alcançar a mesma notoriedade das marcas ibis com as bandeiras de luxo. Passamos por uma fase de rebranding e investimentos.

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