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A Lâmpada do Timeshare abriu palestras da 4ª edição do Top Seller da RCI

Direto de Mata de São João (BA) – A lâmpada do timeshare. Este foi o tema do primeiro painel que abriu a 4ª edição do Top Seller, evento que é realizado pela RCI — Resort Condominium International no Complexo Costa de Sauípe, em Mata de São João, na Bahia. Este é considerado um dos mais importantes eventos direcionados aos profissionais de propriedade compartilhada no Brasil e prossegue até amanhã com 470 participantes.

Ricardo Montaudon, Presidente e diretor­ executivo da RCI América Latina moderou este painel que contou com a participação de Alejandro Moreno, Diretor geral da Wyndhan Club Brasil, Rafael Pires, Diretor de vacation do Costão do Santinho, Francisco Costa Neto, Diretor executivo e de experiências do Grupo Rio Quente e Guilherme Martini, CEO do Complexo Costa de Sauípe.

Martini começou o painel destacando que a parte mais complicada para implantar o timeshare foi romper barreiras junto a PREVI, que é acionista majoritária e tem o empreendimento como modelo imobiliário. “Havia uma visão limitada do potencial do complexo e no entender do conselho administrativo, o Vacation Club não tinha espaço, pois é um investimento de longo prazo. Se houvesse arrependimento, não poderia voltar atrás num curto espaço de tempo. Por isto, o processo de aprovação durou três anos para convencer os acionistas”, destacou Martini.

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Modelo de negócio

Rafael Pires disse que entrar no modelo de negócio de timeshare no Costão do Santinho, foi bem mais fácil do que na Costa do Sauípe, pois a administração é de uma empresa familiar. “A negociação durou apenas três meses, mas as tratativas já existiam há anos anteriores. O difícil foi convencer o conselho administrativo a acreditar nos números expressos nas planilhas. Num primeiro momento, havia margem de dúvida sobre os resultados. Mas hoje, após 1,5 ano da implantação do timeshare, a diretoria não consegue enxergar os resultados do resort sem o vacation”, destacou Pires.

Segundo ele, dos 50 associados da ABR – Associação Brasileira de Resorts, 15 adotam o timeshare. “Eu não vejo um resort com mais de 200 apartamentos sem o modelo de negócio de timeshare. Ele é uma grande alavanca comercial para combater a sazonalidade, reter o cliente e fazer fluxo de caixa antecipado. Esta é uma tendência irreversível da hotelaria nacional”, destacou Pires.

Os painelistas possuem muito conhecimento técnico de timeshare e apostam nesta modalidade de negócios no Brasil
Os painelistas possuem muito conhecimento técnico de timeshare e apostam nesta modalidade de negócios no Brasil

Investimentos constante é essencial

Costa Neto começou sua participação neste painel destacando que não acredita que time share seja solução se o produto prometido não for entregue. “Quando entramos no timeshare há cerca de 20 anos atrás, tínhamos uma marca forte que nos ajudou a consolidar a modalidade de negócios. Hoje temos a liderança no Brasil, mas é necessário investimentos constantes. Estamos investindo R$ 100 milhões em apenas dois anos. Lançamos um prédio de 88 apartamentos somente para atender o tempo compartilhado, pois sem investimento não tem com crescer. A entrega dos serviços também é fundamental, assim como o treinamento constante e o desenvolvimento de equipe. Acreditar e investir no negócio, entender que é de longo prazo, ser transparente com o investidor, pois muitas vezes ele é um pequeno poupador são primícias básicas e essenciais para o sucesso do negócio”, assegurou Costa Neto.

Alejandro Moreno destacou que a Wyndhan decidiu entrar no negócio de timeshare no Brasil em razão do potencial oferecido pelo mercado. “Esta indústria já está solidificada no Brasil e existem muitos empreendimentos sendo desenvolvidos. Escolhemos bons parceiros para alavancar rapidamente o negócio e devemos fechar este ano com cinco empreendimentos. Com isto, daremos também um grande passo para entrar no mercado argentino.

A preocupação em manter íntegra a reputação do timeshare foi preocupação dos painelistas. Martini destacou que o ambiente de timeshare no Brasil é muito competitivo e alertou que é necessário tomar cuidado para evitar o que foi feito anteriormente. “Com a competição acirrada pode surgir más práticas e macule a imagem deste modelo de negócio que foi duramente consolidado”, alertou Martini. “Nós trocamos informações com nossos parceiros, como o Enotel e o Rio Quente, e abrimos nossas planilhas para compreender nosso trabalho. Temos uma preocupação grande em trabalhar com as boas práticas e uma sinergia para evitar de macular a boa reputação e imagem do timeshare no Brasil”, concluiu o painel, Rafael Pires.

A reportagem da Revista Hotéis viaja a Costa do Sauípe a convite da RCI para cobrir este evento.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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