Por Antonio Campos *
Os clientes das agências de turismo, bem como dos gestores de viagens nas empresas, estão cada vez mais exigentes. Procuram novas formas de fechar negócios, querem os melhores preços sempre. Isso resulta em uma situação que demanda um preparo bem maior de todos.
Numa viagem corporativa, é responsabilidade do organizador o oferecimento de soluções individualizadas, analisando o meio de transporte, horários de voos, tarifas, hospedagens – quando for o caso, e meio de locomoção, seja: táxi, ônibus, metrô, transfers ou aluguel de carro.
O setor de locação d e veículos historicamente tem crescido numa média de 10% ao ano. A exceção foi em 2010, pois, recuperando-se da crise financeira mundial de 2008/2009, o mercado teve uma expansão de 20% no volume de negócios, mesmo percentual esperado para 2011.
Uma pesquisa feita pelo site CarroAluguel.com, especializado em aluguel de carros, indica que a procura por locação de veículos é muito grande e a finalidade é bastante diversificada. A maioria dos clientes, quase 50%, utiliza o carro para lazer. E isso é facilmente percebido nas férias, feriados e finais de semana. Cerca de 11% usa o carro alugado para compromissos comerciais e o restante se divide em pessoas que buscam o serviço para substituição de seu veículo em conserto e em pessoas que não possuem automóvel mas alugam para determinadas ocasiões, tais como ir a festas, atender familiares em visita à cidade, casamentos, etc.
Para as agências de viagens que atendem o mercado corporativo é um grande negócio oferecer aluguel d e carros para melhorar seus ganhos, haja vista que a comissão paga é maior, percentualmente falando, do que a recebida pela venda de passagens aéreas (ainda o principal insumo e alavancador de negócios). Os preços são altamente competitivos se comparados a outros meios de transportes, ainda mais se levarmos em conta a independência que o carro oferece. Baseadas na pesquisa já citada, mesmo atendendo somente o mercado corporativo, as agências têm a possibilidade, não só de atender aos pedidos de viagens de negócios, mas também de criar “pacotes” para outros períodos e situações que normalmente não são contemplados no atendimento diário.
Mas o mais importante é não deixar de oferecer ao seu cliente habitual – aquele que normalmente compra só passagem aérea – outros serviços. A falta de opções e sugestões pode induzi-lo a migrar de vez para a compra direta em sites e isso, ninguém quer, seja porque reduz serviços e ganhos, seja porque limita a capacidade de atender todas as solicitações de um departamento corporativo e com isso oferecer maior comodidade e qualidade ao cliente.
* Diretor do portal CarroAluguel.com
